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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Procurando motivos para se exercitar?

Entre tantos motivos, destacamos um, que pode parecer um empecilho para tantas pessoas : a dor.

Neste artigo publicado pelo  Jornal Extra, uma explicação sobre o benefício da prática de Atividade Física para os que sentem dor 



Prática de Exercícios Físicos altera a tolerância à dor

Já era sabido que o exercício extenuante rapidamente ensina o corpo a lidar com a dor. Isso acontece porque os músculos começam a doer durante um treino prolongado e o corpo libera substâncias entorpecentes naturais, como a endorfina que pode diminuir  o desconforto. Um novo estudo afirma que quanto mais se pratica a atividade física, maior será a nossa tolerância para o desconforto. As informações são do jornal New York Times.
A resposta à dor é muito individual e depende do nosso limiar de dor, que é o ponto em que a dor começa, e a tolerância à ela, ou seja, é a quantidade de tempo que cada um pode suportar sentir a dor.  — A dor é uma interpretação do cérebro aos estímulos de desequilíbrio elétrico que acontecem nas células. Quando se põe a mão em algo quente se sente a dor, mas é possível fazer a escolha de continuar com a mão ali até que fique insuportável. É isso que se entende por tolerância à dor — explica o médico José Ribamar Moreno, responsável pelo Centro de Tratamento Intensivo da Dor.

O efeito de tolerância da dor induzido pelo exercício geralmente começa durante o treino e perdura por 20 ou 30 minutos. A partir dessa informação, os cientistas da Universidade de New South Wales e do Centro de Pesquisa em Neurociência da Austrália passaram a pesquisar se a atividade moderada feita regularmente também poderia trazer este benefício.

Entenda a pesquisa
Publicado na revista especializada Medicine & Science in Sports & Exercise, o estudo recrutou 24 adultos jovens e saudáveis e inativos, dos quais 12 que manifestaram interesse em começar a prática de atividades físicas e outros 12 não planejavam começar a se exercitar.

Primeira fase: os 24 voluntários receberam um estímulo de dor, com uma máquina que provocava pressão nos punhos. Eles foram estimulados a só pedirem para desligar o aparelho quando o experimento fosse muito desagradável, realmente doloroso. Esta foi a forma de medir o limiar de dor de cada um.

Segunda fase: os 12 voluntários que tinham o desejo de praticar exercício começaram um programa de atividades planejadas por 30 minutos, três vezes por semana, durante seis semanas. Durante o processo, houve um aumento da carga das atividades e uma mudança aeróbica considerável em todos eles, uns mais e outros menos. Os outros 12 voluntários passaram as seis semana do experimento vivendo suas vidas sem alteração.

Terceira fase: após seis semanas, todos os voluntários retornaram ao laboratório e os seus níveis de tolerância a dor foram retestados. O grupo que não praticou atividade física não apresentou alterações em suas respostas à dor. Já os voluntários do outro grupo tiveram um grande aumento de sua capacidade de suportar a dor. Eles começaram a sentir dor no mesmo ponto de pressão da máquina, mas o tempo de tolerância foi bem maior.

— Para mim, os resultados sugerem que os participantes que se exercitavam não encontraram a dor como uma ameaça após o treinamento físico, mesmo que a dor fosse real e forte — disse Matthew Jones, pesquisador que liderou o estudo da Universidade de New South Wales.

O cientista entendeu que o cérebro passou a aceitar que o indivíduo mais ativo podia mais do que antes e então poderia continuar sentindo a dor por mais tempo, embora a própria dor não tenha diminuído. Segundo ele, o estudo pode ser usado para ajudar as pessoas que lutam contra dores crônicas. Apesar de qualquer pessoa nesta situação precisar consultar um médico antes de começar a se exercitar, a experiência sugere que quantidades moderadas de exercício podem mudar a percepção de dor das pessoas e ajudá-las a realizar atividades da vida diária.

O Dr. José Ribamar afirma que o estudo ajuda a comprovar que a pessoa que faz mais atividade aeróbica, oxigena melhor todo o organismo, inclusive o cérebro. Isso faz com que todas as funções cerebrais funcionem melhor, principalmente às responsáveis pelo bloqueio da dor.

— A alteração é fisiológica e importante. Exercitar faz tudo no corpo funcionar melhor — diz.

Matéria publicada pelo site Jornal Extra 



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