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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Para cientistas, redução do sedentarismo evitaria mais de 1 milhão de mortes

A redução de apenas 25% do sedentarismo no mundo evitaria 1,3 milhões de mortes por ano, cerca de 679 mil somente nas Américas, afirmou nesta quinta-feira (11) o especialista Michael Pratt, dos Estados Unidos, no Simpósio Vida Ativa e Saudável da Série Científica Latino-Americana (SCL) que acontece na Argentina.

O encontro analisa a relação entre as atividades físicas e a saúde através das exposições de cientistas, médicos, acadêmicos e esportistas de todo o mundo. Durante o primeiro dia do encontro, os especialistas lembraram que a falta de atividade física é responsável por 3,2 milhões de mortes no mundo todo a cada ano, o que representa 5,5% do total. Precisamente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o sedentarismo como o quarto maior fator de risco de mortalidade mundial por doenças não transmissíveis depois da hipertensão, do tabagismo e da hiperglicemia.

Michael Pratt, assessor principal de saúde global do Centro Nacional de Prevenção de Doenças Crônicas e Promoção da Saúde nos Centros para o CDC (Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, chamou a atenção para a necessidade de se compreender a relação existente entre atividade física, vida saudável e redução do risco de doenças crônicas.

"A OMS recomenda que crianças e adolescentes façam pelo menos uma hora diária de atividade física moderada ou vigorosa", lembrou, ao acrescentar que "infelizmente, cerca de um terço dos adultos e 80% dos adolescentes de todo o mundo" não praticam atividades físicas habitualmente.

"Na Argentina, cerca da metade dos adultos são sedentários e essa tendência parece estar aumentando", denunciou Pratt, que também alertou sobre os "grandes custos econômicos" que isso implica para os países, por isso sugeriu a combinação de "estratégias clínicas e comunitárias" para estabelecer um "estilo de vida saudável".

A especialista canadense Margo Mountjoy explicou que em seu país o custo econômico do sedentarismo é de aproximadamente US$ 150 milhões por ano e propôs "mudanças no comportamento" das crianças para formar uma geração mais ativa, com "rotinas saudáveis na infância que se estendam até a idade adulta".

Margo citou os "deslocamentos motorizados, a exposição excessiva à televisão e aos videogames passivos" como fatores de risco que precisam ser erradicados para "melhorar a saúde e o rendimento físico e intelectual" das crianças. Além disso, "um bom desenvolvimento físico ajuda a prevenir lesões na prática de esportes, pois melhora a flexibilidade e a resistência de ossos e músculos", garantiu a especialista canadense, que pediu ações dos governos "para criar políticas públicas que contribuam para o aumento das atividades físicas".

Jorge Cancino López, especialista chileno em ciências da atividade física, apresentou a ideia de "treinamento de força muscular" como forma de se prevenir a "deterioração" corporal e conseguir "maior qualidade de vida" para os adultos mais velhos.

Segundo López, a partir dos 40 anos tem início a "perda de massa muscular", o que provoca "fragilidade" pela "diminuição da velocidade de caminhada e da força" que ocasionam "dificuldades nas atividades da vida diária" e riscos de quedas com consequências para a saúde.

O especialista chileno ressaltou a importância de se fazer "pelo menos 30 minutos de atividade física por dia" e enfatizou que, no caso dos adultos mais velhos, os exercícios devem ser "avaliados por um médico", "com supervisão" e que são "diferentes da atividade física tradicional", se remetendo ao conceito de "treinamento".

O encontro, que termina amanhã, também tratará de aspectos relacionados com o desenvolvimento de atividades físicas seguras e da influência da hidratação nos processos cognitivos, com a participação da argentina Patricia Sangenis e dos professores Robert Murray e Matthew S. Ganio, entre outros.


Matéria publicada pelo site Portal R7

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