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Campinas, São Paulo, Brazil
Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DICAS MAP PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL


  • Comece devagar. Incorpore mais atividade física no seu dia-a-dia e gradualmente atinja o objetivo de 30 minutos para melhorar sua saúde e controlar seu peso.
  • Estabeleça metas. Tenha objetivos a curto e longo prazos e comemore cada sucesso.
  • Trace o progresso. Mantenha um registro para traçar seu progresso. Anote quando você se exercitou, que atividade física realizou, qual a duração e como sentiu-se com o exercício.
  • Pense em variedade. Escolha uma variedade de atividades físicas para ajudá-lo a alcançar seus objetivos, prevenir o tédio e manter sua mente e corpo desafiados.
  • Esteja confortável. Use roupas e calçados confortáveis e apropriados à atividade física que estiver fazendo.
  • Escute o seu corpo. Interrompa a atividade física e consulte um médico caso sinta incômodo ou dor no peito, tontura, dor de cabeça forte ou outros sintomas anormais quando estiver exercitando-se. Se a dor não for embora, procure ajuda médica imediatamente. Caso esteja sentindo-se fatigado ou doente, tire uns dias de descanso. Você pode retornar ao seu programa de atividade física quando estiver sentindo-se melhor.
  • Lembre-se que sua saúde e peso dependem tanto do seu plano de dieta como do nível de atividade física.
  • Tenha apoio. Encoraje sua família e amigos a apoiá-lo e acompanhá-lo em sua atividade física. Forme grupos de caminhada com colegas de trabalho, brinque com suas crianças ao ar livre ou tenha aulas de dança com os amigos.
  • Atividade física regular ajudará a ter movimentos mais precisos, aparência e disposição melhoradas e sistema imunológico aumentado. Seja o seu objetivo diminuir e/ou manter peso ou melhorar sua saúde, ficar fisicamente ativo é um passo na direção certa. Aproveite os benefícios da atividade física e faça com que ela seja parte integrante da sua vida!


MAP – ATIVIDADE FÍSICA
Tel: 19 9113.4908

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Músculos em forma, cabeça saudável


Todo mundo sabe que, se não fizermos atividade física regular, com o tempo nassos músculos ficarão flácidos. A mesma lógica funciona para o nosso cérebro: quanto mais desempenhamos tarefas intelectualmente estimulantes - aprendendo uma nova lígua ou lendo, por exemplo -, mais o exercitamos. A novidade é que mexer o corpo pode trazer transformações mentais significativas até para os mais idosos.Apesar de ser bastante disseminada a ideia de que manter o sistema cerebral ativo realizando tarefas mentalmente exigentes - "usar para não atrofiar" -, uma revisão de vários estudos mostra que manter a mente afiada requer mais que isso. Outras coisas que você faz - incluindo praticar exercícios regulares, manter relacionamentos sociais e, até mesmo, cultivar atitudes positivas - têm influência significativa na cognição.


Uma das melhores constatações que a neurociência nos trouxe nos últimos tempos foi que o cérebro maduro tem mais plasticidade do que se acreditava. Embora adultos mais velhos em geral aprendam novas ocupações de forma mais lenta que os jovens, e nem sempre atinjam o auge da especialização em alguns campos, como teriam feito se começassem mais cedo, sabe-se que com algum esforço é possível melhorar seu desempenho - evitando a diminuição de cognição que aparece com o avanço da idade.

A notícia surge num momento propício. A proporção de idosos tem crescido consideravelmente e, do ponto de vista social, o prolongamento de uma vida saudável e produtiva não só é desejável pelos benefícios que traz individualmente, mas também se traduz em uma forma de reduzir os custos sociais com cuidados em longo prazo.

Nos anos 70, pesquisadores demonstraram pela primeira vez que adultos mais velhos saudáveis poderiam melhorar seu desempenho além do que até então se acreditava. As primeiras pesquisas não estavam totalmente direcionadas a investigar, por exemplo, por quanto tempo os adultos conseguiriam manter as novas habilidades conseguidas com o treinamento, se essas capacidades poderiam influenciar positivamente outras áreas da cognição úteis para a vida diária, e se estudos realizados em pequenos grupos de indivíduos seriam amplamente aplicáveis à maioria das pessoas.

Os últimos experimentos confirmam que treinar a cognição traz benefícios substanciais a adultos maduros e que esses efeitos podem ter duração relativamente longa. Na virada do último século, o Instituto Nacional do Envelhecimento, mantido pelo governo americano, fundou um consórcio de pesquisadores para conduzir um estudo de uma grande amostra de americanos idosos. Em 2002, a psicóloga Karlene Ball, da Universidade do Alabama, em Birmingham, publicou resultados referentes a mais de 2.500 indivíduos com mais de 65 anos que participaram de 10 sessões de treinamento cognitivo. Os voluntários foram indicados aleatoriamente para um dos três processos: melhorar a memória, o raciocínio ou a busca visual - ou ainda para um grupo de controle que não recebeu treinamento algum. No acompanhamento, dois anos depois, a equipe escolheu, de forma aleatória, parte do grupo inicial para realizar uma atividade de reforço antes da avaliação. Os resultados mostram um forte efeito positivo em cada grupo, comparado aos controles, além de um padrão de melhora do desempenho. Aqueles que treinaram a busca visual, por exemplo, tinham evidências de grandes ganhos nessa área, mas poucas aquisições nos campos da memória e do raciocínio, em relação aos controles. Após cinco anos, testes refeitos com essa mesma amostra indicaram que benefícios mensuráveis ainda estavam presentes depois do longo intervalo. Ainda mais impressionantes, entretanto, são os recentes estudos que focam a função executiva (forma como planejamos a abordagem estratégica para uma tarefa e gerenciamos a atividade processada pela mente.

Diferentemente dos programas que abrangem habilidades específicas, como as estratégias de memorização, os treinamentos ajudam as pessoas a controlar a forma como parecem funcionar em capacidades mais amplas, úteis em muitas situações que requerem pensamento. Por exemplo, a psicóloga Chandramallika Basak e seus colegas da Universidade de Illinois recentemente revelaram que um jogo de estratégia em tempo real em vídeo que exija planejamento e controle executivo não favorece somente a performance no game, mas também melhora o desempenho em outros aspectos mensuráveis do controle executivo.

No entanto, não é imprescindível um treinamento especializado para alcançar melhoras ou diminuir o declínio cognitivo. Atividades diárias, como a leitura, podem ajudar. Nós revisamos evidências de ganhos cognitivos relacionados a diversas práticas em mais de uma dúzia de estudos. Em 2003, o neuropsicólogo Robert S.Wilson e seus colegas do Centro Médico da Universidade de Rush, em Chicago, recrutaram mais de 4 mil idosos de uma comunidade geograficamente definida e classificaram a frequência de sua participação em sete atividades cognitivas, como ler revistas. Por seis anos, em intervalos de três, os voluntários passavam por uma entrevista em casa, que incluía testes cognitivos breves. Os que praticavam essas atividades com mais frequência no início do estudo apresentaram menor declínio intelectual ao longo do tempo.

Durante a última década muitos estudos subestimaram a ligação entre a atividade física e a cognição. Em uma pesquisa publicada em 2001, a neuropsiquiatra Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, coordenou um grupo de cientistas que recrutou 5.925 mulheres com mais de 65 anos em quatro centros médicos americanos. As participantes não tinham deficiências físicas que limitassem sua capacidade de realizar atividades físicas, e todas foram testadas para garantir que não sofriam de problemas cognitivos. Os pesquisadores avaliaram as atividades físicas das voluntárias perguntando-lhes quantos quarteirões andavam e quantos lances de escada subiam diariamente. Em seguida, pediram que preenchessem um questionário sobre a prática de 33 atividades físicas. Após seis ou oito anos, os estudiosos avaliaram as funções cognitivas dessas mulheres. A mais ativa mostrou declínio cognitivo 30% menor que a que menos se movimentava. Ainda mais interessante: a distância das caminhadas estava relacionada à cognição, mas não à velocidade, o que leva a crer que mesmo níveis moderados de atividade física podem servir para limitar o declínio cognitivo em idosos.

Por outro lado, forçar o sistema circulatório com exercícios aeróbicos pode ser péssimo para o cérebro. Em 1995, em um estudo com 1.192 idosos de 70 a 79 anos, a neurocientista cognitiva Marilyn Albert, da Universidade Johns Hopkins, e seus colegas avaliaram a cognição dos participantes, com uma bateria de exames de aproximadamente 30 minutos, que incluía testes de linguagem, memória verbal e não verbal, habilidade de conceituação e visual-espacial. Eles descobriram que os melhores fatores preditivos para mudanças na cognição, em um período de dois anos, incluíam atividades extenuantes e picos no fluxo de expiração pulmonar. Em uma investigação publicada em 2004, a epidemiologista Jennifer Weuve, da Universidade Harvard, e seus colegas, também examinaram a relação entre atividade física e mudanças cognitivas, em um período de dois anos, em 16.466 enfermeiras com mais de 70 anos. Foi registrado quanto tempo elas haviam gasto, por semana, em uma série de atividades (corrida, caminhada, escalada, esportes com raquete, natação, ciclismo, danças aeróbicas) durante o ano anterior. As participantes forneceram também informações sobre o ritmo de caminhada, em minutos. O grupo de Weuve observou relação significativa entre a energia gasta nas práticas físicas e a cognição.

As pesquisas que descrevemos examinam o desempenho mental por poucos anos. Alguns poucos estudos começam a olhar o que acontece em longas escalas de tempo. Em 2003, o psiquiatra Marcus Richards, da Universidade de Londres, no Reino Unido, e seus colegas, usando uma amostra de 1.919 homes e mulheres, focaram a influência de exercícios físicos e de atividades de lazer que os participantes disseram ter feito aos 36 anos e aos 43 nas mudanças de memória ocorridas entre os 43 e os 53 anos. As análises indicaram que o envolvimento em exercícios físicos e outras atividades de lazer, aos 36 anos de idade, estava associado a pontuações de memória mais altas aos 43. A atividade física aos 36 também estava ligada a um menor ritmo de perda da memória dos 43 aos 53 anos, depois que os dados foram ajustados com base nas atividades de lazer e outras variáveis. Os dados sugerem também poucos benefícios para memória dos que pararam de se exercitar aos 36, mas proteção àqueles que começaram a se exercitar depois dessa idade.

Quando ainda era estudante, o pesquisador Suvi Rovio, do Instituto Karokinska, na Suécia, e seus colegas examinaram a relação entre atividade física na meia-idade e os riscos de demência 21 anos depois, quando o grupo estudado tinha entre 65 e 79 anos. Os voluntários indicaram a frequência com a qual participavam de atividades de lazer, com duração mínima de 20 a 30 minutos, que causavam falta de fôlego ou sudorese. Incorporar essas práticas à rotina pelo menos duas vezes por seman, na meia-idade, estava associado à redução do risco de demência mais tarde. De fato, os participantes do grupo mais ativo tinham possibilidade 52% menor de desenvolver demência, em comparação com os sedentários.

Há consenso de que faz sentido treinar atividades mentais que estimulam a cognição, mas talvez seja menos óbvio o meio pelo qual a atividade física gera esse efeito. Basta considerar o bem documentado aumento de ligações entre atividades físicas e doenças. Uma vastidão de estudos examinou os benefícios dos exercícios e de uma vida ativa sedentária para prevenir patologias. Sabemos, por exemplo, que atividades físicas podem reduzir o risco de morte por problemas cardiovasculares, de desenvolvimento diabetes tipo 2, osteoporose e câncer de colo e mama.

Em um estudo publicado em 2006, o psicólogo Stanley J. Colombe, da Universidade de Illinois, coordenou um grupo de pesquisadores que examinou a influência da ginástica em mudanças potenciais na estrutura cerebral.
O experimento de seis meses incluiu 59 pessoas saudáveis, mas sedentárias, que residiam na comunidade, com idade entre 60 e 79 anos. As imagens cerebrais depois do treinamento com ginástica mostraram que mesmo intervenções com exercícios relativamente curtos restauravam algumas das perdas de volume cerebral associadas com o envelhecimento normal.



Apoiando esses resultados, um vasto conjunto de estudos em animais demonstrou numerosas alterações na estrutura e função do cérebro depois que os animais foram expostos a ambientes complexos, com vários estímulos. A exposição a esses ambientes enriquecidos traz diversos benefícios neuropsicológicos. Em primeiro lugar, aumenta a formação de novos braços dendríticos e sinapses - áreas das células neurais que recebem e enviam sinais de comunicação, aumentam o número de células gliares, que sustentam a saúde dos neurônios, e expandem a rede capital de fornecimento de oxigêncio, favorecento o desenvolvimento de novos neurônios e crianado mudanças nas cascatas moleculares e neuroquímicas, como o auto das neutrofinas (moléculas que protegem o cérebro e ampliam redes neurais).

Resolver quebra-cabeças e fazer abdominais também fortalece a saúde cerebral. Outra providência para ficar esperto mais tempo é participar de grupos sociais. A convivência pode atrasar em vários anos o aparecimento da demência. O alvo tradicional dessa pesquisa tem sido a medição objetiva do isolamento social em contraste com o vínculo social. São observadas a frequência com que uma pessoa participa de grupos (como de trabalho voluntário), o número de amigos e parentes que contata regularmente (em outras palavras, o tamanho de sua rede social) e seu estado civil. Descobertas sobre os aspectos positivos de atitudes e crenças são mais pontuais. Posturas e atitudes positivas podem ter importantes efeitos indiretos no enriquecimento da cognição em razão de sua influência no tipo de comportamento associado aos estímulos intelectuais (por meio de conversas, aprendizado, etc.)

De forma geral, pessoas otimistas, flexíveis, abertas a novas experiências, positivamente motivadas e focadas no que realmente lhes faz bem têm mais chances de envelhecer com saúde física e mental, tirando vantagens das oportunidades e lidando de forma mais equilibrada com frustrações inevitáveis, mantendo o sentimento de bem-estar e de satisfação. Sofrimento psicológico crônico - resultante de depressão, ansiedade e raiva ou vergonha não elaboradas - está associado a uma variedade de prognósticos que podem se agravar com o passar do tempo e acelerar o declínio cognitivo. Estudos têm, de forma consistente, mostrado que um nível maior de dor psíquica será ligado ao aumento da incidência da doença de Alzheimer e a prejuízos moderados intelectuais na velhice.

Porém, não existe uma pílula mágica ou uma vacina que evite o declínio cognitivo. Uma questão crítica para os futuros pesquisadores será entender como um estilo de vida mais saudável pode ser promovido e implementado durante os anos em que as pessoas ainda são intelectualmente produtivas. Apesar dos inevitáveis conflitos entre as exigências profissionais e o tempo disponível para outros papéis e atividades (ser pai ou mãe, por exemplo), é fundamental incorporar a prática de exercícios físicos e atividades prazerosas ao cotidiano. Incentivar essas escolhas vai além do benefício individual: pode ser considerado uma questão de saúde pública.

É preciso reconhecer, porém, que o público deve estar consciente de que ainda há muito que não se sabe sobre a cognição na terceira idade, bem como algumas controvérsias sobre a magnitude e durabilidade dos resultados. As pessoas esstão começando a comercializar jogos de computador e outros métodos par exercitar a mente e, frequentemente, fazem fortes alegações sobre a eletividade dos produtos, que não são amparadas por estudos científicos. Os consumidores deveriam procurar evidências demonstrando os benefícios do uso de qualquer desses produtos, que podem, não obrigatoriamente, incorporar todas as características necessárias para aumentar a saúde mental de pessoas idosas.

Certamente as próximas décadas oferecerão possibilidades para expandirmos nossos conhecimentos sobre envelhecimento e cognição. Temos motivos para crer que, em breve, devemos ampliar os limites de um bom funcionamento intelectual na velhice. Assim como os avanços médicos podem aumentar a longevidade, descobertas da psicologia podem contribuir com todos que pretendem ganhar anos de vida - e qualidade de viver.

Autora: Arthur F. Kramer, Christopher Hertzog, Robert S. Wilson e Ulman Lindenberg.
Matéria da Revista Mente Cérebro - Cérebro em Movimento I

terça-feira, 11 de agosto de 2015

É preciso suar


Antigamente, o exercício físico era recomendado apenas para manter o coração saudável, o colesterol baixo e a pressão arterial sob controle. Hoje em dia, ele é indicado também para manter a saúde do cérebro: dá motivação, promove a socialização, combate os efeitos nocivos do estresse crônico, a depressão, a ansiedade, melhora a memória e o aprendizado, e ainda faz o cérebro produzir substâncias que mantêm os neurônios saudáveis e mais resistentes a danos.

A prática de atividades físicas começa a trazer benefícios já com uns 20 minutos de suor, quando o corpo começa a produzir o hormônio cortisol como reforço à disponibilização de energia para os músculos. Além de imitar o que o sistema simpático já estava fazendo, aumentando a frequência cardíaca e o fluxo de sangue para os músculos, é o cortisol que faz com que as reservas de energia na forma de gordura comecem a ser utilizadas. Ou seja: só se começa a queimar gordura com uns 20 minutos de exercício. Por isso 10 minutinhos de cada vez não adiantam – nem aquela caminhadinha leve.

Além do prazer imediato que o esforço físico proporciona (mas, de novo, só se for intenso o suficiente) com a liberação de endorfinas no cérebro, terminar o exercício é relaxante. O corpo descansa com o aumento da atividade parassimpática, que promove a recuperação física e o crescimento muscular, e ainda ganha uma injeção de prolactina, hormônio ansiolítico que também é produzido no orgasmo. Isso tudo além do relaxamento muscular em si: é relaxante dar um uso a toda aquela tensão muscular acumulada ao longo do dia.

E os benefícios continuam com a prática regular, que hoje é considerada o que há de mais próximo de um elixir da juventude. O exercício físico intenso regular faz o corpo aumentar a liberação de dois hormônios, o IGF-1 e o hormônio do crescimento, cuja redução com o passar dos anos está associada ao envelhecimento normal do corpo e da mente. Com mais idade e cada vez menos desses hormônios, o corpo acumula gordura, perde massa muscular, potência cardíaca e elasticidade das artérias e, de quebra, ainda perde neurônios no cérebro, sobretudo se o estresse for uma constante na vida.

Tudo isso é inevitável para quem leva uma vida sedentária – mas muda drasticamente quando se começa a suar com regularidade. Produzindo mais IGF-1 e hormônio do crescimento, a massa muscular aumenta, o índice de gordura corporal diminui, os ossos e o coração se fortalecem, e até a produção de colágeno da pele aumenta, o que ajuda a manter o aspecto jovem. E os benefícios se estendem ao cérebro, conforme o IGF-1 do sangue aumenta a produção de um fator de crescimento que mantém os neurônios saudáveis, facilita a memória e protege os neurônios de insultos como isquemias e derrames. A memória melhora, as respostas ao estresse se tornam mais sadias, a ansiedade diminui.

Não fomos feitos para ficar sentados no sofá. Os confortos da vida moderna são ótimos, mas o sedentarismo talvez seja um grande responsável pelo lado ruim do envelhecimento. Não dá para parar o tempo, mas reverter os seus efeitos indesejáveis sobre corpo e cérebro está ao alcance de todos. Basta suar a camisa.

E qual a melhor atividade física? Minha resposta: a que você gostar, seja dança de salão, futebol, frescobol, corrida – desde que faça você suar. Por que o exercício de que você gosta é o único que você vai realmente fazer...

Autora: Suzana Herculano-Houzel - Neurocientista e professora da UFRJ.
Matéria da Revista Mente Cérebro - Cérebro em Movimento I

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Acessibilidade em academias: muito além do limite físico



Atividade física é um auxílio ao portador de deficiência, podendo melhorar sua mobilidade, autoestima e promover socialização.

A prática de atividades físicas e esportivas deve ser um direito de todos. O discurso é bem humano, mas, na prática, isso nem sempre acontece. Muitas vezes, o acesso às academias, estúdios e clubes não têm condições que facilitam a acessibilidade e mobilidade de portadores de deficiência. Segundo a advogada Joana Doin, sócia do escritório Joana Doin Consultoria Jurídica e especializada no segmento fitness, “as academias devem dispor de condições para atender pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida”. 

Lei nº. 10.098/2000 estabelece regras de acessibilidade nos edifícios de uso coletivo

A regra é clara. As normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), conforme NBR9050/04, não trata apenas do deficiente motor, mas também do auditivo e visual. Por isso, proprietários devem estabelecer critérios e parâmetros técnicos desde o projeto, construção, instalação e adaptação de seus espaços às condições de acessibilidade. 

Acessibilidade x fiscalização

No entanto, Patricia Totaro, arquiteta titular da Patricia Totaro I Arquitetura de Resultados, afirma que grande parte dos profissionais de Educação Física se preocupa em adaptar seus espaços quando são visitados pela fiscalização. “É uma coisa que eu não entendo, pois já que estamos em um mercado ligado à saúde e ao bem estar, deveríamos ter uma maior preocupação com todos os seres humanos”, diz Patricia, afirmando que “asacademias que são acessíveis a todos, e divulgam isso, ganham até pontos com os clientes, que se sentem mais conectados com a academia, pois se identificam com a iniciativa”. 

Quando um projeto novo é concebido totalmente acessível, as soluções já estão integradas ao ambiente

Por isso fica muito mais barato do que uma reforma completa do local. “Essas intervenções podem ser muito simples ou muito complexas, dependendo da situação existente, então não é possível ter uma média do valor de uma obra, mas existem ferramentas básicas que melhoram o ambiente para esse público”, explica Patricia. 

O mínimo para a acessibilidade 

“Muitos clientes me perguntam por que devem se adaptar se não atendem cadeirantes. Porém, quando questionamos os fiscais e os órgãos reguladores neste sentido, a resposta é que mesmo não atendendo a deficientes, se é um lugar aberto ao público, todos devem conseguir circular”, explica Patricia. Segundo ela, não existe área mínima de academia ou tipo de estabelecimento que não esteja sujeito a ser adaptado. 

O ideal é existir um vestiário masculino e um feminino, com chuveiros, vasos sanitários e pias adaptadas. Os itens podem ser colocados dentro dos vestiários comuns ou construídos a parte. Para o deficiente, é mais confortável estar em um banheiro exclusivo, por conta da movimentação limitada. Porém, quando instalações adaptadas fazem parte do vestiário comum, elas podem ser usadas por não deficientes. Ao contrário das vagas de estacionamento, as instalações sanitárias não são de uso exclusivo do deficiente. Elas podem ser usadas por qualquer um, o deficiente somente tem preferência. Vale lembrar também que a circulação tem dimensões mínimas. Não adianta fazer um vestiário adaptado se o cadeirante não consegue ir até ele. Para andar em linha reta, a passagem mínima para a cadeira de rodas é de 90cm, sendo que para fazer uma curva de 90 graus, é necessário um espaço de 1,20m, e para uma curva de 180 graus, é necessário no mínimo 1,50m.

Já no caso da rampa de acesso, há uma tabela de inclinação versus desnível a ser vencida. Essa inclinação varia de 5% a 8,33%, sendo aceita em casos que eles chamam de excepcionais, se comprovado que não há outra solução. Rampas com inclinação de 10% são para desníveis de no máximo 20 cm. Para desníveis grandes, em geral, é inviável colocar uma rampa, pela área que a mesma ocupa. Nesse caso, parte-se para plataforma para desníveis até 4 m de altura, e por fim, para o elevador. Não é obrigatório deixar o elevador livre para o uso de todos, sendo sujeito somente para pessoas com dificuldade de locomoção. 

Aos espaços com piscinas, exige-se que o piso no entorno das mesmas não tenham superfície escorregadia ou excessivamente abrasiva, além das bordas e degraus de acesso à água que devem ter acabamento arredondado. Qualquer acesso à água deve ser garantido através de degraus, rampas submersas, bancos ou equipamentos de transferência.

Os balcões de atendimento também devem ser adaptados, e devem ter uma parte mais baixa, com espaço para as pernas do cadeirante. Além disso, deve ser prevista uma porta ou portinhola de acesso, pois a catraca é impeditiva. No caso da vaga de estacionamento, deve haver alguma destinada exclusivamente ao deficiente. Já para deficientes visuais, indicações em braile e piso tátil são fundamentais.

O profissional de Educação Física e o aluno deficiente físico

Além dos equipamentos, que devem ser mais práticos e funcionais para possibilitar o fácil acesso com segurança e aumentar a motivação da pessoa com deficiência, o profissional de Educação Física deve estar preparado para lidar com esse público. A atividade física melhora as capacidades físicas, postura, mobilidade e independência da pessoa com deficiência física, porém com um bom atendimento é possível melhorar autoestima, autonomia e qualidade de vida desse aluno. 

Uma pesquisa realizada pela ONG - Deficiente Saudável, afirma que em algum momento da vida 10% da população terá algum tipo de deficiência, seja permanente ou provisória (o aluno da academia pode quebrar a perna e continuar a praticar exercícios para os membros superiores, por exemplo). A pessoa que sofre um acidente e perde permanentemente o movimento, tende a sofrer depressão, o que atrapalha o processo de fisioterapia e de volta às atividades de trabalho ou estudo. “A atividade física é um aliado incrível para melhorar a autoestima destas pessoas e consequentemente a saúde como um todo. Vamos tentar quebrar esse preconceito de não atender aos deficientes”, incentiva Patricia.

A prática da atividade deve ser realizada com acompanhamento adequado e com o auxílio de profissionais habilitados

“Nesses casos, além da estrutura, deve-se observar com mais cuidado a exigência de exame médico e acompanhamento do profissional de Educação Física. Deve-se exigir autorização médica para os exercícios, que indicará ao professor os cuidados a serem tomados e quais exercícios devem ser evitados”, explica Joana, acrescentando que “é importante frisar ao aluno que essa atividade não substitui a fisioterapia, quando haja indicação médica para tal. Há casos que é recomendável o contato entre o professor e fisioterapeuta do aluno, para que estes consigam realizar um trabalho complementar”.

Para Artur Hashimoto, treinador consultor do Core 360º, algumas universidades conseguem preparar o profissional para atender esse público, porém, é necessário sempre estar atualizado para um melhor desempenho com esses alunos. “No meu caso, para algumas deficiências como, deficiência visual e Síndrome de Down, eu tive o preparo adequado na minha graduação. Todo professor de educação física deveria doar dois dias da semana (1h hora por dia) para treinar pelo menos uma pessoa com deficiência”, opina Artur. “Para mim, o maior retorno é saber que com algumas ações simples, podemos entregar ao cadeirante mais autonomia”, conta. Este é um nicho que já é explorado por certas academias no país, as quais ampliaram o número de possíveis usuários, e assim, aumentaram as possibilidades de trabalho dos profissionais de Educação Física.

POR JORNALISMO PORTAL EF

terça-feira, 14 de julho de 2015

Alimentos ricos em cromo diminuem a gordura e vontade de comer doces

A principal função do cromo no nosso organismo é tornar mais eficaz o efeito da insulina, ou seja, reduzir os níveis de gordura corporal, aumento da saciedade e menor vontade por ingerir doces.

Existem fontes desta substância como: brócolis, nozes, fígado, ameixa, maçã com a casca, levedo de cerveja, cereais integrais, queijos, cogumelos, espinafre e vinho.

É possível não burlar a sua dieta mesmo quando bate aquela vontade de um brigadeiro ou uma barra de chocolate. Existem estudos bem recentes comprovando os reais benefícios do picolinato de cromo como um aliado em dietas para emagrecimento, inibindo a vontade de comer doces.

A principal função do cromo no nosso organismo é tornar mais eficaz o efeito da insulina, ou seja, reduzir os níveis de gordura corporal, aumento da saciedade e menor vontade por ingerir doces. O picolinato de cromo consegue diminuir a vontade por carboidratos de uma forma geral, onde o mineral cromo tem sua melhor forma de absorção desta forma, ou seja, como picolinato de cromo.

Essa substância vai atuar diretamente no metabolismo energético, regulando os níveis de glicose na corrente sanguínea. A glicemia se mantendo constante, têm-se uma redução do apetite e uma menor necessidade de ingerir alimentos ricos em carboidratos. No entanto, é importante saber que o excesso deste mineral pode causar dores de cabeça, insônia, diarreia e vômitos. Casos mais graves podem levar a uma insuficiência hepática, insuficiência renal e a uma anemia profunda.

O uso desta substância deve ser sempre acompanhada por um profissional, antes de adquirir um simples potinho de picolinato de cromo na prateleira da farmácia. Existem alimentos fontes de cromo tais como: brócolis, nozes, fígado, ameixa, maçã com a casca, levedo de cerveja, cereais integrais, queijos, cogumelos, espinafre e até mesmo o vinho. 

Ainda existem estudos a respeito da quantidade ideal a ser consumida, porém o ideal é que não ultrapasse 200 mcg.

A deficiência do mineral cromo é muito rara, pois conseguimos atingir sua recomendação com facilidade diariamente. Faça uma prática de exercícios regulares e mantenha uma educação alimentar, estes são os pilares fundamentais para se obter uma perda de peso. Utilizar apenas um suplemento nutricional isolado não vai garantir o emagrecimento.

Por Natalia de Oliveira
Matéria publicada no site Eu Atleta

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A mentira sobre o gasto calórico: nenhuma aula queima 900kcal/h

É muito comum encontrarmos textos de divulgação e apelos chamativos para algumas modalidades valorizando o quanto certa atividade seria capaz de promover em termos de gasto de calorias. Este raciocínio parte de um pressuposto errado de que quanto mais calorias a atividade exigir, mais calorias serão gastas na sua execução.


Propagandas de academias e equipamentos de ginástica consideram uma intensidade que só seria possível a atletas profissionais, nunca amadores.É muito comum encontrarmos textos de divulgação e apelos chamativos para algumas modalidades valorizando o quanto certa atividade seria capaz de promover em termos de gasto de calorias. Este raciocínio parte de um pressuposto errado de que quanto mais calorias a atividade exigir, mais calorias serão gastas na sua execução.

É muito comum o apelo de uma aula de uma atividade que esteja em moda promover o gasto de por exemplo 900kcal. Este valor está muito acima do que um indivíduo, que não seja atleta altamente treinado, poderia gastar em uma aula ou um treino.

O raciocínio correto a este respeito tem como ponto de partida a aptidão física de cada indivíduo. Em outras palavras, o gasto de calorias que pode ser despendido em uma sessão de atividade física, depende da competência do “motor metabólico” de cada um.

O gasto de energia ou produção calórica de uma atividade física está na razão direta do consumo de oxigênio para combustão dos substratos energéticos. Este consumo de 
oxigênio é limitado pela capacidade cardiorrespiratória ou seja, pela aptidão aeróbica.

Um indivíduo comum, com o perfil de um jovem iniciante em um programa de exercícios, nunca teria aptidão física para manter uma atividade com um consumo de oxigênio acima de 1,8 litros por minuto por mais de 30 minutos. Cada litro de oxigênio consumido produz cerca de 5kcal, portanto o gasto de calorias tolerado por este indivíduo seria de até 9kcal por minuto. Se ele tiver determinação de tolerar 40 minutos ininterruptos de atividade vai conseguir um gasto calórico de 360kcal!

Para gastar 900kcal em uma hora de atividade ele teria que ter a capacidade de manter um consumo de oxigênio de 3 litros por minuto. Isto significa que ele teria que aumentar em 66% sua aptidão aeróbica. Os apelos de modalidades, ou mesmo de aparelhos de ginástica que tentam seduzir principalmente os iniciantes em programas de exercícios com propostas capazes de queimar centenas de calorias são, na grande maioria das vezes, absolutamente enganosos.

Não seria impossível montar uma hora de atividade com o efeito potencial de queimar 800 ou 1000kcal. Também não seria impossível utilizar um aparelho de ginástica que promova tamanho gasto calórico. Bastaria, por exemplo fazer o indivíduo correr numa esteira a 15 Km/h – o que dá um pace de 4min/km- continuamente durante 60 minutos. O impossível será um indivíduo comum ter tolerância e aptidão física para tolerar tamanha demanda metabólica.


Por Turíbio Barros
Matéria publicada no site Eu Atleta

terça-feira, 30 de junho de 2015

Campinas terá sua primeira maratona no dia 19 de julho

A corrida poderá ser realizada individualmente ou em equipe com dois, três ou seis integrantes, sendo que em uma equipe formada por seis, cada atleta terá que correr sete quilômetros

A corrida terá percurso de 42 quilômetros em um circuito de sete quilômetros
A corrida terá percurso de 42 quilômetros em um circuito de sete quilômetros
Como parte das comemorações dos 241 anos da cidade, a Secretaria Municipal de Esportes vai promover a 1ª Maratona de Campinas. A corrida de rua será realizada no dia 19 de julho, com largada às 8h, em frente à Administração Regional 2 (AR2), na Avenida José de Souza Campos.

O percurso da prova contemplará a Norte-Sul até próximo do pontilhão da rua Vital Brasil e o retorno acontecerá em frente ao Hotel Vitória. Com circuito de 7km, os participantes poderão disputar a corrida individualmente (serão seis voltas no trajeto) ou em equipes de revezamento de dois, três e seis integrantes.

“Optamos não só por realizar a maratona, mas também disponibilizar o modelo de revezamento que a torna mais inclusiva. Desta forma, queremos reunir o máximo de corredores. É tradição da maioria das provas em Campinas sair da Lagoa do Taquaral, mas optamos por fazer neste percurso, pois quem corre gosta também de variar os locais. Além disso, aos domingos pela manhã na Norte-Sul tem a ciclo faixa e a população já sabe que há interrupção de trânsito”, comentou Dário Saadi, secretário de Esportes.

Os três primeiros colocados dos revezamentos receberão troféus e os cinco melhores na categoria individual dos 42 km ganharão também premiação em dinheiro: o valor total para ser dividido entre masculino e feminino é de R$ 10 mil.

O calendário anual esportivo de Campinas contempla cerca de 30 corridas de rua, com a participação de aproximadamente 70 mil corredores, e a partir de agora terá uma maratona. “Que ela seja o início de uma tradição em Campinas. Será algo que vai mexer com a cidade. Vamos tomar os cuidados para ter uma ótima prova e sem grandes interferências no trânsito”, afirmou o prefeito Jonas Donizette.

Inscrições
As inscrições para a 1ª Maratona de Campinas serão abertas no dia 8 de junho pelo site noblu.com.br. O valor para os primeiros 500 inscritos será de R$ 55,00. O segundo lote sairá por R$ 65,00 e o terceiro, R$ 75,00. No total são 2.500 vagas. Maiores de 60 anos receberão desconto de 50% e corredor com deficiência física terá isenção da taxa. Os participantes da corrida também deverão doar um quilo de alimento não-perecível.

A estrutura do evento, que conta com o apoio da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), também prevê tendas de serviços, dois pontos de hidratação no circuito, espaço kids, tenda de massagem e serviço de saúde, que será de responsabilidade da Unimed Campinas. 

Matéria publicada pelo Jornal Correio Popular



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sem Tremer!

Estratégias para incendiar sua motivação no inverno.




Matéria publicada pela Revista Runner's World - Julho/2013.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Baixa ingestão de ferro pode alterar o rendimento de quem pratica esporte

A baixa ingestão de ferro pode acarretar o desenvolvimento da anemia (baixa concentração de hemoglobina no sangue), interferindo de forma negativa no desempenho do atleta, por reduzir o transporte de oxigênio para os músculos durante a atividade.



O ferro é um micronutriente/mineral que exerce funções importantíssimas no nosso corpo como: constituinte da mioglobina e hemoglobina (permitindo o transporte de oxigênio dos pulmões para todas as células/tecidos e principalmente para os músculos), faz parte da composição de várias enzimas envolvidas na respiração celular (citocromos, oxidase, peroxidase, catalase, flavoproteínas) e é essencial para a proliferação de linfócitos.

Em atletas, a rotina de treinamento pesado proporciona inúmeras adaptações fisiológicas para maximizar o rendimento. Uma das adaptações fisiológicas é o aumento do volume sanguíneo com diluição das hemáceas, podendo dar falsa impressão de anemia, acarretando o que chamamos de “anemia esportiva”. A baixa ingestão de ferro pode acarretar o desenvolvimento da anemia (baixa concentração de hemoglobina no sangue), interferindo de forma negativa no desempenho do atleta, por reduzir o transporte de oxigênio para os músculos durante a atividade.

Existem duas formas de ingestão de ferro, o ferro heme e o ferro não heme:

* Ferro heme(alimentos de origem animal): fonte de alta biodisponibilidade de ferro, absorção entre 15% e 25%, ocorrendo diretamente na mucosa intestinal, com pouca ou nenhuma interferência de fatores dietéticos.

 * Ferro não heme(alimentos de origem vegetal): Indivíduos saudáveis absorvem cerca de 5% a 10% da dieta, enquanto indivíduos deficientes de ferro têm absorção de 10% a 20%. Fatores dietéticos como alimentos fontes de vitamina C na mesma refeição potencializam a absorção do ferro não heme.

Alimentos fontes de vitamina C que potencializam a absorção de ferro não heme devem ser ingeridos na mesma refeição: caju, manga, laranja, tangerina, acerola, mamão, goiaba, limão, morango, fruta do conde e folhas verde escuras (salsa, alfafa, bertalha, couve, brócolis, taioba e rabanete)

Recomendações nutricionais:

As recomendações nutricionais de ferro são diferentes para homens e mulheres. As mulheres apresentam mais do que o dobro das necessidades de ferro dos homens por apresentarem perda de ferro através da menstruação. (Homens – 8mg/dia / Mulheres – 18mg/dia).

Interação Negativa:

Existem nutrientes que possuem interação negativa diminuindo a absorção de ferro como os fitatos, taninos e o cálcio, não devendo estar na mesma refeição que alimentos ricos em ferro. Fitatos/taninos: chá em geral, café, mate, bebidas a base de cola. Cálcio: leite, iogurte, queijos, oleaginosas (amêndoas, avelã, castanha do Pará), aveia, gergelim, couve e agrião.

Fatores que contribuem para perda de ferro em Atletas:

– O baixo consumo de alimentos fontes de ferro é uma das maiores causas de deficiência ou o baixo consumo de outros nutrientes como ácido fólico e vitamina B12

– Em atletas mulheres a perda excessiva pela menstruação

– Modalidades esportivas que sofrem impacto como corrida, basquete, tênis, triathlon, ciclismo, aumentam a “hemólise por impacto”, perda de sangue pelo trato gastrointestinal

– O uso excessivo de anti-inflamatórios e aspirina

– Perda excessiva pelo suor: treinamento em ambientes quentes por muitas horas

– A suplementação inadequada de cálcio e zinco diminui a absorção de ferro.

Matéria publicada pelo site Eu Atleta

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Aula Treinamento Funcional - MAP Atividade Física


Local: Lagoa do Taquaral.
Horário: Todos os Domingos às 09h00min.
Professores: Maria Antônia e Everton.
Valor: R$ 20,00 por pessoa.

Observações: Levar água, passar filtro solar, ir de óculos de sol e/ou boné.

Cuidados: Estar apto para praticar atividade física de intensidade média e forte.

Informações: (19) 99113.4908.

Parceiros MAP

Agradecemos as Parcerias: Trilha Verão Brazil Dream Tour Drogaria Boa Vista
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