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Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Musculação e emagrecimento saudável

Muitas pessoas preocupadas em emagrecer - e até médicos - acreditam que a musculação atrapalha o processo de emagrecimento.
Embora haja uma perda da porcentagem de gordura, há também um aumento da massa magra (massa muscular), podendo não apresentar perda de peso na balança.



Mas, saiba que emagrecer saudavelmente não significa necessariamente perder peso e, sim, aumentar a massa magra e diminuir a gordura, que é o que a musculação faz.
Na verdade, o ideal é mudar a composição corporal, perdendo ou não peso na balança
(devendo ser feita uma avaliação de cada caso).

Em relação ao gasto calórico, numa caminhada moderada de 1 hora você pode eliminar de 200 a 300 kcal. Já em 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de kcal (dependendo de cada metabolismo). Estudos asseguram e a prática comprova que a musculação acelera o metabolismo do seu praticante, favorecendo a queima de gorduras pelo organismo.

Na musculação você não queima gordura como fonte de energia. Durante o esforço (onde se usa o fósforo, a creatina e a glicose anaeróbia) existe um processo chamado gliconeogênese, que é a utilização de gordura para repor as calorias perdidas durante o treino. Com o metabolismo acelerado, você continua queimando a gordura por muito tempo depois da atividade física.

Após o exercício aeróbio nosso organismo leva cerca de 1 hora para voltar ao normal, onde eliminamos entre 10 e 15 calorias. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino e até 15 horas depois esta taxa continua 7% mais alta. Vimos que a musculação aumenta a massa magra. Esta massa magra acelera o metabolismo de 17 a 25 vezes mais do que a massa de gordura. Assim sendo, quanto maior a massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico.

Para você ter uma idéia, um quilo a mais de músculos (que não é muito fácil de se conseguir) consome 15 kcal extras por dia. Em longo prazo (mais ou menos dez meses), se você conseguir ganhar dois quilos de músculos, poderá perder 9000 calorias. Você poderá eliminar de 2 kg a 3 kg de gordura em 12 semanas, fazendo musculação três vezes por semana.

É claro que a dieta alimentar também é necessária, tornando o resultado mais rápido. Sem dúvida, o melhor que se tem a fazer é associar a dieta aos exercícios aeróbios, a musculação e aos alongamentos, num programa adequado as suas necessidades, biótipo e condicionamento físico, tornando indispensável uma avaliação e acompanhamento de profissionais como nutricionistas, professores de Educação Física e médicos.

PorValéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Você sabe diferenciar alergia ao leite de intolerância à lactose

Desconhecimento pode levar à exclusão do leite da dieta sem necessidade
POR LAURA TAVARES - ATUALIZADO EM 05/04/2013

Todos os dias, os mesmos sintomas se repetem: cólica, gases, diarreia e enjoo. A suspeita médica é de que a causa seja algum alimento. Então, você se submete a um teste - às vezes demorado - para descobrir qual é esse alimento: a cada semana, elimina um item da dieta e observa se os sintomas permanecem. Certo dia, o responsável finalmente é identificado. Ao eliminar leite e derivados da alimentação, o seu sistema gastrointestinal funciona como nunca. Problema solucionado? Ainda não. Falta descobrir de você tem alergia ao leite ou intolerância à lactose.

Embora distintos, os problemas ainda causam confusão em grande parte da população que, em vez de buscar ajuda profissional, prefere simplesmente parar de consumir

leite e derivados. Mas, de acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, especialista do Minha Vida, esse alimento é uma das principais fontes de cálcio para o organismo e excluí-lo pode acarretar sérios problemas de saúde, como a perda de massa óssea. Confira dicas de especialistas para que você consiga identificar essas disfunções e descobrir a melhor forma de lidar com elas - junto ao seu médico.


Cerca de 2% das crianças têm alergia ao leite

O que é que o leite tem?
Para início de conversa, vale alguns esclarecimentos básicos. "Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a um corpo considerado estranho pelo organismo", explica a alergista Ariana Yang, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. No caso do leite, os corpos estranhos são as proteínas presentes neste alimento.

De acordo com a médica, a alergia ao leite costuma despontar ainda na infância. ?Cerca de 2% das crianças têm o problema, mas, como o sistema imunológico vai sofrendo alterações ao longo do tempo, a alergia costuma desaparecer?, aponta.
"A intolerância à lactose, por sua vez, é uma deficiência caracterizada pela falta de lactase, enzima responsável pela quebra da lactose, que é o açúcar do próprio do leite", afirma a gastropediatra Vera Lucia Sdepanian, da Unifesp. Segundo a especialista, cerca de 70% dos adultos têm algum nível de intolerância, pois a quantidade de lactase no organismo vai diminuindo naturalmente após os cinco anos de idade.


Embora cada problema compreenda mecanismos completamente diferentes, os sintomas podem ser semelhantes em alguns casos. A alergia pode causar sintomas cutâneos, como urticárias, inchaço e coceira; respiratórios, como tosse e falta de ar e também gastrointestinais, como diarreia, dor de barriga e gases. A intolerância, entretanto, resume-se exclusivamente ao trato gastrointestinal.
A soja é uma ótima fonte de cálcio

Mudanças na dieta
"A reação imunológica do alérgico ao leite não varia de acordo com a quantidade ingerida", afirma a especialista Ariana. Assim, um pedaço de queijo ou um copo de leite podem desencadear sintomas de intensidade equivalente. O problema é que essa reação pode ser desde uma alteração leve de pele até um choque anafilático, que pode ser fatal. Por essa razão, leite e derivados precisam ser completamente excluídos da dieta do alérgico.

No entanto, essa medida resolve apenas parte da questão. Sem laticínios - uma das principais fontes de cálcio da nossa alimentação -, o alérgico precisa recorrer a outros alimentos para que a deficiência desse nutriente não leve a cãibras, perda de massa óssea e outras complicações. O especialista Roberto Navarro recomenda consumir soja e vegetais verde-escuros, como a couve e o brócolis, para contornar o problema.

Ainda assim, esse reforço alimentar pode não ser suficiente. "Nosso corpo consegue absorver até 90% de cálcio de alimentos de origem animal, mas apenas 10 ou 20% de cálcio de alimentos de origem vegetal", diz o especialista. Neste caso, um nutricionista poderá recomendar suplementação do nutriente.

Já para a grande maioria dos intolerantes à lactose, a restrição é menor rígida. "Nos graus leve e moderado dessa deficiência, o paciente ainda é capaz de digerir certa quantia de açúcar do leite", explica a gastropediatra Vera. A quantidade de leite ingerida faz toda a diferença e a única dificuldade do intolerante é conseguir encontrar uma medida limite de consumo.

Outra saída é investir em alimentos com menor teor de lactose. "É possível encontrar algumas marcas de leite com até 90% menos lactose no mercado", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Ele recomenda ainda investir, sobretudo, em alimentos fermentados. "O processo de fermentação já consegue quebrar a lactose em partes menores, facilitando a digestão do intolerante", conta. Nos casos mais agudos, são prescritas mudanças mais radicais na dieta similares às aplicadas ao alérgico.

Tratamento
Em ambos os casos, há necessidade de mudanças na dieta. Além disso, o alérgico pode se submeter a um tratamento de dessensibilização das proteínas do leite. ?Ele consiste na exposição do paciente a esses componentes que causam alergias e deve ser feito somente por um especialista?, esclarece a alergista Ariana. Para o intolerante, também há a opção de um medicamento de enzimas sintéticas de lactase. A prescrição pode ser feita apenas pelo profissional responsável pelo caso.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Verão sem vexame

Vem chegando o verão....é o alarme para chegar em forma à estação mais quente do ano e curtir a praia sem se envergonhar dos indesejados pneuzinhos, é preciso sair da poltrona, dar as costas ao balcão da lanchonete...agora mesmo!!!!


Não adianta criar falsas expectativas: quem não fez um único abdominal ao longo do ano não vai ganhar um corpo escultural em três meses. Mas pode sim, ganhar uma silhueta mais firme e enxuta, que caiba sem sobras desagradáveis no biquine ou no calção.

Você pode perder 2 quilos em um mês, eliminando 3.500 calorias!!! Parece impossível?? Mas é muito mais fácil do que você imagina....a conta é fácil, você só tem que praticar exercícios físicos, principalmente os aeróbios (andar, correr, pedalar, nadar, etc), e diminuir a quantidade de calorias ingeridas, ou seja, a perda de peso saudável, é a combinação de dieta, ou redução calórica, com atividade física. Além de benéfico à saúde, a equação equilibrada reduz o sofrimento de quem pretende emagrecer, assim a pessoa não treina demais e nem come de menos.

A prática de exercícios aeróbios como caminhada, corrida e natação, é INDISPENSÁVEL para emagrecer. Essa prática é mais difícil para o sedentário, pois para ele é difícil incluir a atividade em sua rotina, mas à partir do momento em que começa a ver os resultados, a motivação aumenta: além de perder peso, a pessoa tem disposição para as tarefas do dia a dia, graças a melhora de seu condicionamento respiratório. Para essa motivação ficar mais eficiente, estabeleça metas, como vestir aquela calça que não te serve mais, mas essas metas devem ser realistas. Lembre-se, não existe milagres no emagrecimento!!! Evite dietas restritivas, que são um convite à desistência, não corte e sim reduza.

Para você eliminar as calorias necessárias para emagrecer em uma semana só com atividade física, e sem dieta,  serão necessários em uma única semana: 3 sessões de cinquenta minutos de corrida, mais 3 sessões de natação e mais duas horas de caminhada  ou hidroginástica...vai dar tempo ou haver disposição? Claro que não!!! Mas se cortar perto de 300 calorias por dia de sua alimentação habitual, o que não exige grandes sacrifícios, as três sessões de cinquenta minutos de corrida ou natação já bastarão.

QUANDO O EXERCÍCIO É EFICIENTE:

CORRIDA: A corrida que intercala alta e baixa intensidade tem gasto calórico superior ao da corrida em ritmo constante. Comece alternando 2 minutos em ritmo intenso com 8 de corrida leve. Ao passar as semanas vá aumentando o tempo de esforço intenso até inverter a relação de corrida leve e acelerada.


DANÇA: Só queima caloria quem realmente se mexe de fato. Para emagrecer é preciso requebrar mesmo durante quarenta minutos.


HIDROGINÁSTICA: Quanto maior a área de contato com a água, maior a resistência e, consequentemente maior o esforço para executar o movimento. Acessórios como luvas e palmares são fundamentais para queimar mais calorias.


CAMINHADA: Aquele passeio sem pressa, não conta. É preciso andar em ritmo mais acelerado para gastar calorias. Na esteira coloque uma inclinação leve de 1% a 4%, na rua alterne áreas planas com subidas.


NATAÇÃO: Assim como na corrida, a natação deve ser alternada com esforço e intensidade mais baixa, ou seja, nadando em ritmo acelerado alternando período de recuperação.


BICICLETA: Elevar a carga sem reduzir a velocidade e dar algumas pedaladas em pé, sem diminuir o ritmo, são formas eficientes de aumentar o esforço sobre a bike.



                              Texto elaborado por Adriana Menon, professora MAP
                      Elaborado com base no texto na Revista Veja de 26 de setembro de 2012.







terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A ginástica do desequilíbrio

Vindo das clínicas de reabilitação e dos esportes de alto nível, o treinamento funcional ganha espaço nobre nos treinamentos. Saiba para que ele serve:


O treinamento funcional tem duas características principais. Uma delas é a instabilidade. Plataformas que balançam e almofadas infláveis substituem o chão firme para obrigar o corpo a procurar um jeito de se equilibrar na instabilidade. Esses estímulos alcançam uma musculatura de sustentação, menos visível e mais próxima aos ossos, que não é trabalhada nos exercícios que focam apenas os músculos aparentes.


É por causa da ativação dessa musculatura (chamada de profunda ou sutil) que os entusiastas do treinamento funcional dizem que ele torna qualquer movimento mais fácil. Essas posturas fortalecem o chamado core, um conjunto de músculos que sustentam o esqueleto na região do abdome, do quadril e das coxas, também priorizado pelo Pilates. A instabilidade também . pode vir dos acessórios e das máquinas funcionais, que diferem dos aparelhos da ginástica e da musculação tradicionais por exigir que várias partes do corpo trabalhem ao mesmo tempo e em direções variadas.

A outra característica essencial do método é a especificidade. Ele é usado para preparar o corpo para a prática de diferentes modalidades esportivas, com movimentos parecidos com os do próprio esporte. Um jogador de tênis pode incluir no treinamento movimentos iguais aos de suas jogadas, incluindo os giros de joelhos e tronco, em vez de apenas fortalecer cada grupo muscular isoladamente.

 A Body Systems, franqueadora neozelandesa de aulas padronizadas, lançou no fim do ano de 2006 o Core 360°( no qual a professora Maria Antonia Palumbo é habilitada) um programa de capacitação em treinamento funcional para profissionais de educação fisica baseado no uso de acessórios leves e relativamente baratos, como bolas, elásticos e cordas. c "Ele ensina o corpo a pedir ajuda aos músculos menores, e isso torna qualquer movimento mais fácil", afirma. Luciano D' Elia, um dos maiores responsáveis pela disseminação do método em São Paulo, diz que quem faz apenas musculação e alongamento está com a musculatura forte e alongada, mas não necessariamente tem agilidade e habilidade para saltar, rebater ou derrapar na areia numa partida de frescobol. A promessa do treinamento funcional é que ele torne o corpo todo mais preparado para desafios como esses.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mais ativos, mais espertos

Novas pesquisas sugerem que a prática regular de exercícios estimula a multiplicação de neurônios e favorece a aprendizagem.

O cérebro de quem pratica atividade física regularmente funciona melhor. Os atletas e os profissionais de educação física dizem isso há muito tempo. Pela primeira vez, porém, os cientistas conseguiram reunir um conjunto de evidências para sustentar a afirmação que antes parecia ser apenas um recurso para manter os alunos estimulados. Com a ajuda de imagens de ressonância magnética, os pesquisadores conseguiram determinar o que acontece no cérebro de quem malha. Concluíram que fazer exercício uma hora por dia, pelo menos três vezes por semana, estimula a produção de neurônios e favorece a aprendizagem. Em outras palavras: quem se exercita fica mais esperto.

Cientistas da Universidade Colúmbia e do Instituto de Pesquisas Salk, nos Estados Unidos, submeteram um grupo de voluntários a essa rotina de malhação durante três meses. Concluíram que a prática dobrou o fluxo de sangue no cérebro e provocou o nascimento de novas células no hipocampo, a área relacionada com a memória e com a capacidade de aprendizagem.
Para investigar esse fenômeno, os pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas decidiram analisar a cabeça dos judocas profissionais. O cérebro deles foi comparado com o de indivíduos sedentários pelo educador físico Wantuir Jancini, sob a orientação do neurologista Li Li Min. Imagens de ressonância magnética revelaram que os atletas possuíam maior quantidade de massa cinzenta em áreas ligadas ao desenvolvimento motor e à concentração.
O que os cientistas investigam em laboratório o judoca Flavio Canto, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Atenas (2004), observa no dia-a-dia de seus alunos. Ele é o criador do Instituto Reação, uma ONG que alia a prática esportiva e o estímulo à leitura. Na unidade da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, os 240 alunos recebem aulas de judô e de reforço escolar. Em dia de prova para avançar de nível no esporte – a aguardada troca de faixa –, cada jovem atleta tem de fazer uma redação. “Sempre digo a eles que um grande campeão é também um estudante acima da média”, diz.
O judoca observa que, com atividade física constante e estímulo intelectual, as crianças apresentam desempenho exemplar dentro e fora dos tatames. “O judô é como um jogo de xadrez: o atleta tem de criar uma estratégia e prever a reação do oponente. É um esporte que estimula o raciocínio e a concentração, características essenciais para ser bom aluno”, afirma Canto.
A relação entre atividade física e rendimento escolar também foi alvo de um estudo feito pelo neurologista Charles Hillman, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Foram reunidos 259 alunos do 3º e do 5º ano do ensino fundamental, em dois grupos: um de excelentes alunos, outro de estudantes abaixo da média. A equipe mediu o índice de massa corporal de cada um e os submeteu a um programa de alongamentos, corrida rápida, flexões e abdominais cronometrados. Aqueles que estavam mais em forma eram os que tinham melhores notas em Matemática e em interpretação de texto. “Com base nesse desempenho, concluímos que a atividade física ajuda a aumentar a capacidade cognitiva das crianças”, diz Hillman.
Ganhar neurônios não necessariamente significa um acréscimo de inteligência. O alargamento do hipocampo aumenta a capacidade de assimilar informações. Para que essa vantagem seja transformada em conhecimento intelectual, é preciso estudar. “O cérebro de quem se exercita é como um pedreiro saudável pronto para trabalhar. Se ele não receber os tijolos e o cimento, não vai construir nada”, diz o cardiologista Alfredo Fonseca, do Laboratório de Estudos do Movimento do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Até a musculação faz bem ao cérebro, segundo um novo estudo da Universidade Federal de São Paulo. O psicobiólogo Marco Túlio de Mello e o educador físico Ricardo Cassilhas submeteram um grupo de 62 homens sedentários com idades de 65 a 75 anos a um programa idêntico ao que os jovens fazem nas academias: dez minutos na esteira e 50 minutos em aparelhos de musculação. “Após seis meses, eles tiveram melhora na memória de longo e curto prazos e ficaram mais alertas”, diz Mello.
Como a atividade física muda o cérebro...
Quando novosneurônios surgem no cérebro, aparecem também novos vasos sanguíneosExercícios aumentam o volume sanguíneo na área do hipocampo relacionada à memória e à aprendizagemSegundo os cientistas, essa seria uma prova de que a atividade física ajuda a criar neurônios
...e como tirar o melhor proveito dela
Para trazer benefícios ao cérebro, a atividade física tem de ser freqüente. O ideal é praticar uma hora de exercícios, pelo menos três vezes por semanaEsportes que trabalham vários gruposmusculares e envolvem estratégia – como o judô – estimulam mais as habilidades cognitivasExercícios respiratórios, meditação, tai chi chuan e ioga melhoram a capacidade de concentração e memória
Fontes: Universidade de Colúmbia, Li Li Min, neurologista da Unicamp, e Alfredo Fonseca, cardiologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo

Mais que determinar quantos neurônios são produzidos numa aula de ginástica, o grande desafio dos especialistas é tornar a atividade física prazerosa. O nadador Gustavo Borges, quatro vezes medalhista olímpico, aprendeu que o aluno só se compromete com o esporte quando é desafiado. Ele desenvolveu um método de natação que é aplicado a 2 mil alunos de 83 academias de todo o país. Traçou um calendário de objetivos semanais, com uma série de metas. Conforme os nadadores avançam, mudam as cores da touca (algo parecido com a troca de faixa no judô). A busca da superação aumenta o interesse dos aprendizes, sejam crianças, sejam adultos. “Independentemente da idade, nadar melhora o apetite e tranqüiliza o sono. Bem alimentada e descansada, qualquer pessoa apresenta um salto de bem-estar”, diz Borges. E, segundo as novas pesquisas, pode ficar mais esperta também.
A atividade física também tem se mostrado uma forte aliada contra as perdas neuronais relacionadas ao envelhecimento. “Em diversos estudos, surgem evidências de que o hipocampo é a estrutura cerebral mais afetada pelos exercícios. A atividade física induz mais sinapses, aumenta o número de neurônios nessa região e ajuda a preservar os já existentes”, diz o neurologista Hillman.

As recentes descobertas na área da neurociência sugerem que, em qualquer fase da vida, malhar aumenta a eficiência cardíaca, metabólica e cerebral. Pessoas que se exercitam regularmente correm menos risco de desenvolver doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer. Além disso, a atividade física moderada protege as células do hipocampo, segundo uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Em caso de acidente vascular cerebral, os danos podem ser menores e a recuperação mais rápida”, diz Carlos Alexandre Netto, orientador do trabalho da pesquisadora Fernanda Cechetti.
A idéia de que o exercício deixa o cérebro afiado é muito atraente. Mas o ganho cognitivo só se verifica em quem se exercita regularmente. Atletas de fim de semana não atingem o mesmo resultado. Por outro lado, o estresse produzido pelo excesso de malhação pode anular os benefícios para o cérebro. Em experimentos com ratos, algumas séries de exercícios levaram ao aumento de uma substância identificada pela sigla BDNF. Ela induz o surgimento de neurônios. Quando o exercício era exagerado, porém, a substância não era produzida. Há dúvidas sobre os mecanismos envolvidos nesse processo.“O exercício influi na circulação cerebral e na sobrevivência das células neuronais, mas serão necessários anos de pesquisa para saber quais as moléculas envolvidas”, diz Netto.

Mais que determinar quantos neurônios são produzidos numa aula de ginástica, o grande desafio dos especialistas é tornar a atividade física prazerosa. O nadador Gustavo Borges, quatro vezes medalhista olímpico, aprendeu que o aluno só se compromete com o esporte quando é desafiado. Ele desenvolveu um método de natação que é aplicado a 2 mil alunos de 83 academias de todo o país. Traçou um calendário de objetivos semanais, com uma série de metas. Conforme os nadadores avançam, mudam as cores da touca (algo parecido com a troca de faixa no judô). A busca da superação aumenta o interesse dos aprendizes, sejam crianças, sejam adultos. “Independentemente da idade, nadar melhora o apetite e tranqüiliza o sono. Bem alimentada e descansada, qualquer pessoa apresenta um salto de bem-estar”, diz Borges. E, segundo as novas pesquisas, pode ficar mais esperta também.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Adaptação do corpo humano entre um estímulo e outro

Super compensação é o estado fisiológico e psicológico ideal para ocorrer antes do dia de treinamento de alta intensidade. No entanto, a super compensação só pode ser atingida se o trabalho e a regeneração são periodizados de forma correta.



Após cada sessão de treinamento, e entre duas sessões, existe uma fase de compensação em que os substratos bioquímicos de energia são repostos. O retorno do organismo para o estado de homeostase (equilíbrio químico) é lento e progressivo, indicando que a reposição dos estoques de energia leva várias horas/dias variando de pessoa para pessoa. Se o intervalo de recuperação entre duas sessões de alta intensidade é planejado corretamente, os substratos energéticos (principalmente glicogênio) são completamente repostos e o corpo ainda adquire mais algum combustível. Essa energia extra coloca o praticante de exercício físico em um estado de super compensação e dá a ele energia para treinar ainda mais intensamente. Isso é essencial para a adaptação ao treinamento e, conseqüentemente, para aumentar massa muscular, o tônus e a definição.

Se o tempo entre dois treinos é muito longo, a super compensação vai involuir, resultando em pouca ou nenhuma melhoria na capacidade de treinar. O período ótimo de recuperação para gerar um novo estímulo varia de acordo com o tipo e a intensidade do treinamento. Treinando dessa maneira, pode-se esperar que a super compensação ocorra a cada dois a quatro dias.

É vital para os praticantes de exercícios físicos estarem cientes de todos os fatores que contribuem para o processo de recuperação, porque é a combinação desses fatores que vai afetar o treinamento como um todo. Os principais fatores a considerar são:
- A idade do praticante influencia a velocidade de recuperação. Praticantes mais velhos geralmente precisam de períodos mais longos de recuperação que mais jovens.
- Quanto mais experiente no treinamento, o praticante necessita de menos tempo de recuperação. Isso se relaciona com adaptação fisiológica mais rápida frente ao estímulo.
- O sexo pode afetar a capacidade de recuperação. Praticantes femininas costumam ter nível mais lento de recuperação. A razão para isso dá-se pelas diferenças no sistema endócrino entre homens e mulheres.
- Fatores externos, como fuso horário, altitude e clima frio (ambientais) tendem a diminuir o efeito do processo de recuperação.
- A reposição de nutrientes a nível celular afeta o processo de recuperação.
(Tudor O. Bompa e Lorenzo J. Corcacchia)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Um só não basta

Depois de a abstinência de cafeína entrar para o manual de transtornos mentais, os médicos discutem se vale a pena curar a dependência


Dor de cabeça, fadiga. Irritabilidade, dificuldade de concentração, náusea e dores musculares. Quem costuma ingerir mais de 250 miligramas de cafeína por dia e apresenta ao menos três desses sintomas após 24 horas sem um único cafezinho ou refrigerante pode ser diagnosticado com abstinência de cafeína. Esses 250 miligramas equivalem a seis xícaras de café expresso ou cinco latas e meia de Coca-Cola. A dependência química da substância é conhecida desde a década de 90, mas somente neste ano a abstinência foi incluída no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), que está em sua quinta edição. O DSM, editado pela Associação Americana de Psiquiatria. é referência mundial no tratamento de doenças psiquiátricas.

Como acontece com outros tipos de dependência química, a da cafeína também se dá no cérebro. A cafeína tem o poder de bloquear os receptores de adenosina, substância liberada durante toda a atividade cerebral e que funciona como um calmante natural. Assim, uma mente em estado de cansaço e com níveis altos de adenosina vai experimentar alívio e excitação depois de algumas doses de cafeína. O processo funciona bem durante um tempo, até que o cérebro aciona suas defesas em busca de equilíbrio e passa a produzir mais receptores de adenosina. Então, a quantidade de cafeína necessária para produzir excitação passa a ser maior. Isso explica por que pessoas que consomem muita cafeína adquirem resistência e precisam aumentar as doses de café ou refrigerante para desfrutar o efeito energético.

A inclusão da abstinência em um manual de transtornos mentais é controversa. Diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo: “Os sintomas de abstinência de fato existem, a dúvida é se vale a pena transformá- los em uma doença”. Os especialistas que apoiam a iniciativa lembram que a cafeína é a droga psicotrópica mais popular do mundo. Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, o vício em cafeína e os sintomas de abstinência devem ser diagnosticados e remediados de maneira individualizada. “Cada organismo apresenta uma vulnerabilidade diferente. O que deve ser observado é se a dependência atrapalha a realização das tarefas diárias”, diz ele.

Felizmente, o tratamento é mais simples, quando comparado ao dispensado a viciados em outras drogas, e o sintomas da abstinência não costumam durar mais do que urna semana. A cafeína não é atípica porque não provoca danos no cérebro ou no organismo comparáveis aos dos entorpecentes”, diz Laranjeira. No consultório de Roland Grifflths, do departamento de psiquiatria e neurociência da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, os pacientes viciados em cafeína são orientados a reduzir gradualmente a ingestão da substância – 25% a menos a cada semana. Uma das táticas para alcançar essa redução é misturar café descafeinado à versão normal. Em um pomo os especialistas concordam: moderação é essencial para que a cafeína não amargue o dia a dia.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A importância do uso do Frequencímetro

O coração é o músculo mais importante do seu corpo. Ele ajuda a informar a intensidade dos seus exercícios, o estado emocional e a velocidade com que você está utilizando a sua energia. Estes sinais  que o coração emite são chamados de frequência cardíaca, e a sua importância para qualquer um que pratique exercícios é a razão pela qual os monitores de frequência cardíaca sem fio foram desenvolvidos.

A frequência cardíaca representa o número de batimentos cardíacos.

Treinar com um monitor é como possuir um treinador portátil e por tempo integral ligado ao seu corpo. Eles eliminam a incerteza da intensidade de treinamento e servem como excelentes guias para aqueles momentos em que você precisa avaliar precisamente sua performance e ajustar seu regime de treinamento.
Você conseguirá identificar reações que acontecem no seu corpo com a ajuda do monitor de frequência cardíaca, como o treinamento, velocidade, recuperação, fadiga, resistência. Relacionando a sua percepção com as situações de treinamento que o seu frequêncímetro está te dando você será capaz de seguir um programa de treinamento que fará sentido para o seu corpo.

Aqui vão algumas dicas que você precisa saber quando estiver usando o monitor de frequência cardíaca:
- Seu cinto torácico depende de uma certa quantidade de umidade para garantir a condutividade. Antes que você coloque o cinto em sua posição, umedeça o local onde os eletrodos estão em contato com a sua pele. Use água ou saliva.
- Se você estiver obtendo uma série de leituras erradas, verifique se o seu cinto está justo, o cinto frouxo pode ser a causa.


O Teste Ergoespirométrico é um procedimento que avalia o desempenho físico máximo do paciente e mede a resposta de seu sistema cardiovascular, muscular e pulmonar à situações de esforço. São informações importantes para serem usadas nos programas de treino.


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