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Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A obesidade e psicologia

A boa forma e a imagem corporal , tem sido elementos de pleno destaque e preocupação nos dias de hoje, o que facilita a identificação de incômodos com o excesso de peso, independente dos graus de obesidade.
Nossos padrões culturais fazem com que até indivíduos com peso dentro dos parâmetros de normalidade sintam-se com peso acima do desejado. É necessário observar a importância da participação de vários fatores como causa genética e orgânica, falta de atividade física, bem como fatores educacionais e psicológicos.


Compreendendo a obesidade
A obesidade é uma condição que tem merecido atenção e estudos de diversas áreas de especialidades, particularmente da psiquiatria e da psicologia. Os problemas emocionais são geralmente percebidos como conseqüências da obesidade, embora conflitos e dificuldades psicológicas possam preceder o desenvolvimento dessa condição.

A obesidade, embora não deva ser classificada como transtorno alimentar (pelo DSM-IV e CID-10), é incluída didaticamente por alguns autores nesta categoria. Isso se deve pelo fato de apresentar aspectos de funcionamento semelhante aos demais transtornos dessa categoria e por apresentar perturbações no comportamento alimentar, o que pode gerar problemas psicológicos e emocionais graves merecedores de intervenções psiquiátricas e/ou psicológica.

A definição geral de obesidade pode ser a de “acúmulo excessivo de tecido adiposo (gordura) no organismo” (Nunes, 1998). A grande dificuldade deste conceito básico é como medir esse tecido adiposo e como estabelecer o limiar a partir do qual um determinado indivíduo será rotulado como obeso. Criou-se, então, o Índice de Massa Corporal (IMC), método mais utilizado atualmente e que define que a obesidade seria classificada a partir de um IMC superior a 30 kg/m². Outra definição que se refere igualmente ao excesso de peso é a de que “uma pessoa obesa é definida, convencionalmente, como aquela que pesa 20% a mais do que o peso-padrão especificado com relação ao sexo, altura e estrutura corporal.” (Flarherty, 1995).

No aspecto clínico, relacionado a padrões de alimentação dos obesos, integram conteúdos como desconhecimento de mecanismos exatos controladores da saciedade e apetite e ainda, em alguns, com visão negativa do corpo, preocupados com a forma como responsável pelo acesso, aceitação, sucesso social e felicidade.

Os problemas emocionais são geralmente percebidos como conseqüências da obesidade, embora conflitos e problemas psicológicos de autoimagem possam preceder o desenvolvimento da obesidade. A depressão e a ansiedade são os sintomas comuns; depressão grave pode ser freqüente nos obesos. Além do que pacientes obesos emocionalmente instáveis podem experimentar aumento na ansiedade e depressão quando fazem dietas. Portanto, o obeso apresenta aspectos emocionais e psicológicos identificados como causadores ou conseqüências ou retroalimentadores da sua condição de obeso, concomitante a uma condição clínica e educacional alterada.

Aspectos psicológicos do tratamento da obesidade
No tratamento psicoterápico, a terapia cognitiva comportamental (TCC) parece apresentar eficácia. Ela trabalha a partir da estrutura operante do paciente com objetivo de organizar as contingências para mudanças de peso e comportamentos, em princípio, relacionados ao autocontrole de comportamentos alimentares, e contexto situacional amplo, aprofundando para todo o desconforto.

A TCC sempre visa a avaliação e correção dos pensamentos inadequados, que costumam contribuir tanto para a causa quanto na manutenção da obesidade. São procedimentos disparadores e freqüentes no processo psicoterapêutico para a modificação comportamental. A reestruturação cognitiva, que tem como base imagens orientadas, o treinamento da auto-instrução, a determinação de objetivos, o estímulo ao auto-reforço e resolução de problemas são alguns procedimentos inter-relacionados, de base cognitiva, incorporados a outros programas comportamentais.

A orientação cognitivo-comportamental tem como base a identificação da crença central e da crença intermediária (regras, atitudes, suposições) que leva a um pensamento e influencia uma situação, e vice-versa, desencadeando igualmente reações emocionais, comportamentais e fisiológicas. Com base nesta orientação, os sistemas de crenças de indivíduos obesos determinam sentimentos e comportamentos desencadeados por pensamentos distorcidos acerca do peso, da alimentação e do valor pessoal; por exemplo, a crença de que ser magro está associada a autocontrole, competência e superioridade interfere diretamente na constituição da auto-estima da pessoa, ou mesmo, a crença de que ser magro é fundamental para a solução de problemas da vida e que, portanto, pessoas obesas seriam infelizes e malsucedidas, são pensamentos que também são encontradas neste grupo.

Estes conjuntos de crenças provocam, no obeso, tendências distorcidas de raciocínio levando-o a desenvolver pensamentos dicotômicos – pensamentos em termos absolutos e extremos do tipo “se não estou completamente com o controle, significa que perdi todo o controle, que está tudo perdido.” Considerando-se o sistema de crenças, identificamos os aspectos psicológicos da obesidade, aspectos envolvidos no controle da alimentação, ou seja: as correlações, interdependências e interações que existem entre o ambiente, pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Portanto, o desafio da TCC é compreender como diversos fatores interagem entre si em cada caso ou situação e, associada e integrada a outras terapias, favorecer a melhora no manejo do sintoma para que o paciente possa dispor de um repertório qualitativamente mais amplo para responder às demandas e problemas da vida.

Na obesidade, nem sempre o tratamento farmacológico é a primeira opção de tratamento; este deve, antes, compor o tratamento que deve ser pautado numa abordagem multidisciplinar. Mostra-se necessário o acompanhamento por nutricionistas ou nutrólogos oferecendo a dietoterapia associada à psicoterapia, e por serem modalidades não-invasivas, devem ser sempre priorizadas. No entanto, quando transtornos psiquiátricos como os transtornos fóbico-ansiosos, depressão grave, síndrome do comer noturno e/ou transtorno da compulsão alimentar periódica estão presentes contribuindo para o ganho de peso, devemos considerar a farmacoterapia administradas e acompanhadas por especialistas na área.

Concluindo.
A psicoterapia realizada por profissionais especializados, ajuda a identificar os fatores desencadeadores do todo o processo que envolve a obesidade, contribuindo para a orientação do paciente e de seus familiares. Entretanto, quando a obesidade coloca em risco a condição clínica do paciente e o sofrimento psíquico é significativo, faz-se necessária a intervenção medicamentosa sob orientação de médicos especialistas, e preferencialmente acompanhados por psicólogos e por nutricionistas/nutrólogos.

Desta forma, é sempre válido lembrar que qualquer problema de saúde mental deve ser sempre acompanhado por profissionais especialistas na área como médicos psiquiatras e psicólogos, para que se obtenha uma visão global do indivíduo acerca de seu problema.

Taktos - Medicina Esportiva - Obesidade - 22/09/2008
Daniela Arroyo Esquivel é psicóloga especialista em saúde mental

terça-feira, 21 de maio de 2013

Escolher exercício certo ajuda a tratar

Fazer exercícios, em geral, não é contraindicado no caso de doenças. Pelo contrário: os estudos apontam que a qualidade de vida e os parâmetros dos distúrbios melhoram", diz Benjamin Apter, ortopedista do Departamento de Geriatria da USP (Universidade de São Paulo) e diretor da academia B-Active, em São Paulo.

Mas a regra não é tão clara. Enquanto alguns exercícios podem ser ruins para certas doenças, outros beneficiam o paciente. Embora o exercício não seja remédio, bem direcionado ele faz parte do tratamento.

"A atividade física regular deve estar incluída no cuidado de doenças de homens e mulheres de todas as idades", diz Cesar Jardim, supervisor do check-up do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo.


Para isso, além das condições individuais, deve-se avaliar o estado do distúrbio e as variáveis de cada atividade física. Em certos casos de artrose ou lombalgia, por exemplo, o risco de lesão pode superar o benefício genérico de combater o sedentarismo, também considerado doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Já se a ideia é controlar a osteoporose, atividades sem impacto são benéficas para várias questões, mas não contribuem para a densidade óssea.

Para saber qual atividade pode trazer mais benefícios e menos riscos para certas condições de saúde, a Folha entrevistou dez especialistas e selecionou os exercícios especialmente indicados em cada caso.

ASMA
Inflamação crônica das vias respiratórias, a asma geralmente é uma resposta alérgica a determinados estímulos. A inflamação dificulta a passagem de ar nos pulmões, diminuindo a capacidade pulmonar e encurtando os músculos envolvidos na respiração. O exercício não atua especificamente na inflamação ou na alergia, mas fortalece os músculos respiratórios e reeduca a respiração. "O fortalecimento da musculatura respiratória promovido pela natação aumenta a capacidade de reagir às crises asmáticas. Para nadar, também é necessário respirar da forma correta, o que aumenta a capacidade de oxigenação dos pulmões", diz William Urizzi de Lima, supervisor da metodologia Gustavo Borges de natação formativa. O meio úmido também é indicado: "Realizar exercícios quando o ar está muito seco pode induzir a crise [de asma]", afirma Lazzoli, da SBME.

Natação

Precauções
Evitar locais com pouca ventilação, onde a concentração de gases produzidos pelo cloro pode desencadear alergias respiratórias. A intensidade do exercício deve ser controlada para diminuir o risco de broncoespasmo (contração reversível da musculatura dos brônquios) induzido por exercício. Não realizar a atividade durante inflamação aguda das vias respiratórias

Modo de usar
Como em outras atividades aeróbicas, o iniciante deve começar com um treinamento de baixa intensidade e ir aumentando progressivamente essa intensidade de acordo com o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Os exercícios específicos de respiração (como treinar a expiração debaixo d'água) são essenciais, mas não devem ser feitos seguidamente por períodos longos

Opções de atividades
Corrida, que também aumenta a capacidade pulmonar; ioga, com ênfase nos exercícios respiratórios ("pranayamas"), que reeducam a respiração

ARTROSE

O processo degenerativo de desgaste da cartilagem da artrose está relacionado principalmente ao envelhecimento, a problemas congênitos ou a traumatismos e sobrecarga nas articulações. Essa degeneração do tecido provoca dor, limitação de movimentos e, em estágio avançado, deformação do osso, e afeta especialmente articulações como os joelhos. A atividade física adequada, embora não atue nas causas hereditárias ou evite a ação do envelhecimento, pode reduzir danos e adiar a progressão da doença, além de evitar a sobrecarga articular. "Todos os estudos mais recentes apontam para o fortalecimento muscular, que estabiliza as articulações", afirma o ortopedista Benjamin Apter. É importante que a atividade não cause impacto nem sobrecarga na articulação. "Dependendo do grau de acometimento das articulações afetadas, iniciamos [o programa de exercícios] com isométricos [contração do músculo sem movimento da articulação] suaves e intervalados, para depois introduzir os exercícios isotônicos, com carga adequada", diz.

Musculação em aparelhos

Precauções
A atividade não deve buscar a hipertrofia (aumento da massa muscular), mas sim a tonificação dos músculos. Mesmo com cargas baixas, a repetição frequente do movimento pode causar adaptações musculoesqueléticas indesejáveis se a execução não for feita de forma correta, por isso é preciso orientação e supervisão individualizada de um profissional capacitado

Modo de usar
Os aparelhos de musculação devem estar perfeitamente ajustados a condições individuais como altura, peso e limites de flexibilidade e força de quem vai utilizá-los. As cargas começam baixas e chegam até o limite chamado submáximo (70% da capacidade máxima de força do indivíduo). São feitos intervalos de um a dois minutos entre cada série

Opções de atividades
Ciclismo em terreno plano com regulagem adequada do selim (mais elevado e um pouco mais para a frente), de forma a não forçar a articulação do joelho e causar dor

CÂNCER

O tratamento quimioterápico para o câncer diminui as massas muscular e óssea e a capacidade cardiorrespiratória, entre outros efeitos. Ao minimizar essa perda, a atividade física contribui para o aumento da qualidade de vida do paciente oncológico. Por causa das limitações causadas pela doença e pelo tratamento, só deve ser feita com um orientador que esteja em contato com o médico responsável. Segundo o preparador físico Rodrigo Ferraz, que oferece treinamento para pacientes com câncer na Academia Vita, em São Paulo, o ideal é um programa que alterne o trabalho de força, o de flexibilidade e o aeróbico em baixa intensidade. A atividade em grupo é indicada, pois oferece apoio social ao paciente, mas esse deve ser pequeno, para que sejam observados os limites individuais. O grupo e o treinador são importantes para estimular a atividade física em quadros de fadiga (efeito comum do tratamento), garantindo a aderência ao programa de exercícios.

Aeróbica + musculação + alongamento

Precauções
O treinador, o paciente e o médico devem ficar sempre em contato, trocando informações para garantir a segurança e a eficácia da atividade. É preciso levar em conta a fadiga causada pelo tratamento para adequar o tempo de execução de cada atividade. Em caso de lesões cirúrgicas, é preciso limitar o trabalho na região afetada. Em todos os casos, a carga usada no trabalho muscular deve ser baixa, para evitar lesões musculares ou articulares em tecidos enfraquecidos pelo tratamento. O impacto também deve ser minimizado. Pacientes em tratamento quimioterápico devem fazer o controle constante do nível de hemoglobina no sangue -se estiver muito baixo, a atividade deve ser suspensa

Modo de usar
As atividades aeróbicas, de musculação e flexibilidade são alternadas, na mesma aula, por períodos curtos (entre 15 e 20 minutos cada). O trabalho aeróbico é introduzido aos poucos: no início, é preciso ganhar massa muscular e óssea para poder realizá-lo. É feito em equipamentos como esteira, bicicleta ergométrica ou aparelhos elípticos (como o "transfer"), que reproduzem os movimentos da caminhada sem o impacto da pisada.

Opções de atividades
Caminhada ou bicicleta ergométrica, com acompanhamento de treinador capacitado e em contato com o médico

LOMBALGIAS

A lombalgia não é uma doença, mas um sintoma: é a dor na região inferior da coluna, que pode ter como causa de desvios posturais a hérnias de disco. Dependendo da causa da lombalgia, pode ser necessária a intervenção cirúrgica. A atividade física proporciona um equilíbrio musculoesquelético que diminui a pressão sobre a coluna lombar. "É preciso criar uma força que possibilite distribuir o peso do tronco e da cabeça e reagir à ação de gravidade sem sobrecarregar a parte de baixo do corpo", diz o fisioterapeuta Marcelo Semiatzh. Segundo Flavia Lèbre, fisioterapeuta e osteopata do Centro de Pilates da Reebok Sports Club, fortalecer os músculos estabilizadores da coluna é a melhor forma de garantir esse equilíbrio postural.

Pilates

Precauções
As causas das dores na região lombar devem ser investigadas previamente, para que o programa de exercícios seja montado de acordo com as necessidades e limitações de cada pessoa e para verificar se há ou não indicação cirúrgica

Modo de usar
Os iniciantes devem optar pelas aulas de pilates em estúdio, com aparelhos e orientação de profissional capacitado, preferencialmente com formação em fisioterapia. Os exercícios trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo, com poucas repetições de cada movimento. São enfatizadas a concentração e a respiração correta durante a execução dos exercícios, a consciência corporal e a contração da musculatura abdominal

Opções de atividades
Alongamentos; reeducação da marcha ou do movimento (técnicas orientadas para reorganizar o alinhamento ósseo e distribuir a força muscular em situações dinâmicas, ou seja, na execução de diferentes movimentos)

FIBROMIALGIA

A fibromialgia é uma desordem ainda pouco compreendida, que causa dor muscular e fadiga. Mas é justamente o cansaço moderado e a estimulação muscular proporcionados por exercícios que ajudam a controlar o distúrbio. "Medicamentos podem ou não ser indicados, mas não há melhora terapêutica sem a prática de atividade física", diz José Carlos Szajubok, presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia. De acordo com o médico, uma das funções do exercício é melhorar a qualidade do sono, fundamental para o controle da fibromialgia. Atividades na água possibilitam a tonificação dos músculos sem excesso de carga, permitindo maior controle da dor. O meio também tem efeito relaxante, benéfico para um distúrbio associado a fatores emocionais.

Hidroginástica

Precauções
A intensidade deve ser programada para que o cansaço não se aproxime da exaustão. O horário para praticar a atividade deve ser programado de acordo com a reação individual à atividade: após o período de adaptação, a prática não deve causar sonolência excessiva durante o dia

Modo de usar
Os exercícios de fortalecimento devem trabalhar os diferentes grupos musculares, em séries seguidas, até o corpo sentir um certo cansaço. A temperatura da água deve ser morna, para promover sensação de conforto e, nos intervalos de repouso, auxiliar no relaxamento muscular e diminuir a sensação de dor

Opções de atividades
Musculação com carga baixa, aulas de danças rítmicas ou de salão

HIPERTENSÃO

O aumento contínuo da pressão danifica as artérias e traz riscos de problemas como infarto e derrame. Segundo Cesar Jardim, do HCor, a doença afeta 60% da população acima de 65 anos. Entre os fatores de risco, estão hereditariedade, envelhecimento e hábitos de vida. No tratamento, remédios podem ser necessários, mas mudar a alimentação (especialmente controlar a ingestão de sal) e praticar exercícios é fundamental. "As atividades aeróbicos e de força têm efeito direto sobre a normalização da pressão, e esse benefício pode ser estender por até 24 horas", diz o cardiologista José Lazzoli, presidente da SBME (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). O controle do estresse, que também tem efeito direto sobre a pressão arterial, é outro fator fundamental.

Caminhada ou corrida + exercícios isotônicos + ioga

Precauções
A atividade só deve ser iniciada após a realização de todos os exames pedidos pelo médico e com sua autorização. A pressão arterial deve ser monitorada constantemente

Modo de usar
Sedentários devem começar com um programa de fortalecimento muscular com exercícios isotônicos (contração e relaxamento dos músculos alternadas ritmicamente) três meses antes de iniciar o programa de caminhada. No início, o trabalho aeróbico (corrida ou caminhada) é intervalado, com breves aumentos de intensidade seguidos de repouso. Conforme melhorar a capacidade de recuperação (tempo necessário para normalizar a frequência cardíaca), o exercício aeróbico passa a ser contínuo (entre 30 e 40 minutos). Na ioga, a ênfase são os exercícios respiratórios e de focalização (manter a concentração em determinado "objeto", como uma imagem visualizada mentalmente). Essas práticas levam a um estado meditativo, que reduz o estresse, relaxa os músculos periféricos, desacelera os batimentos cardíacos e diminui a pressão arterial. A atividade aeróbica e a musculação são feitas em dias alternados. A técnica de relaxamento é praticada diariamente

Opções de atividades
Natação, que combina o trabalho aeróbico com um bom fortalecimento muscular, bicicleta estacionária (para facilitar o controle da frequência cardíaca), relaxamento progressivo (técnica em que os vários grupos musculares são tensionados e relaxados sequencialmente)

OSTEOPENIA

Uma atividade como a dança flamenca, que busca o impacto, contribui para manter e aumentar a massa óssea em casos de osteopenia. "Quando a perda [de massa óssea] ainda é pequena, o impacto de bater o pé no chão ajuda a aumentar a densidade óssea. Porém, na osteoporose, com o maior risco de fraturas, esse tipo de atividade pode ser contraindicado", diz Betty Gervitz, fisioterapeuta e professora de dança. Nesses casos, indica-se a musculação: "Exercícios de resistência muscular, especialmente com sobrecarga, são eficientes para quadros de osteoporose, pois a força muscular exercida sobre os ossos estimula a produção de massa óssea", afirma Cristiane Alexandre, educadora física e gerente técnica da academia Reebok Sports Club, de São Paulo.

Dança flamenca ou musculação

Precauções
A dança flamenca só é indicada em casos de osteopenia (quando a massa óssea é de 10% a 25% menor do que a considerada normal) ou osteoporose em estágios muito iniciais. Quando a osteoporose já está instalada, aumenta o risco de fraturas provocada pelo impacto da atividade nos ossos fragilizados

Modo de usar
A prática de dança deve ser muito bem orientada, respeitando os limites individuais. Se surgirem sintomas como dores nas articulações dos pés, joelhos ou quadris, o médico deve ser consultado para avaliar a continuidade ou não da atividade. A musculação pode ser feita em aparelhos ou com pesos livres -nesse caso, é preciso ter controle postural e orientação adequada, já que a realização incorreta e a carga excessiva podem gerar lesões nos músculos e articulações

Opções de atividades
Caminhada ao ar livre (que combina produção de impacto com exposição à luz solar, importante para ajudar a fixar cálcio nos ossos).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Controle melhor seu Diabetes

Atividade física com orientação é recomendação de praxe para todo mundo em busca de melhor qualidade de vida e boa saúde. É indispensável não só para os que lutam com a balança. É de grande auxílio e, pode-se dizer, essencial no tratamento do diabetes. E vejam só, diabéticos não insulinodependentes costumam ter melhor resposta à prática de exercícios físicos do que os que dependem de insulina, porque não apresentam as mesmas flutuações de glicemia. A opinião é da educadora física Luísa Meirelles, que há 16 anos coordena programas de condicionamento físico para portadores de diabetes e doenças cardiovasculares no Hospital Universitário Pedro Ernesto, ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).


Em função dessas características, a adaptação do diabético tipo 1 ao ritmo de atividades tem de ser gradativa. No início das atividades, ele precisa medir a glicemia antes, durante e depois dos exercícios e fazer os ajustes nas doses de insulina, sob orientação médica.

Para o diabético tipo 2, o exercício auxilia no controle da glicemia e de outros fatores de risco que ele pode apresentar, como a hipertensão arterial, colesterol elevado, obesidade e sedentarismo. “Em alguns casos, ele consegue reduzir o uso de medicamentos para controle da glicemia porque tem sua sensibilidade à insulina aumentada em função dos exercícios”, informa Luísa. Segundo Luísa, as atividades mais indicadas tanto para os diabéticos tipo 1 como para os tipo 2 são as aeróbias, como caminhadas, natação, bicicleta etc. É importante acrescentar exercícios de força com o objetivo de manutenção da massa muscular e massa óssea que diminuem com o sedentarismo, porém eles só devem ser realizados quando a resposta da pressão arterial ao exercício for adequada.

Antes de começar qualquer programa de condicionamento físico, a educadora recomenda uma avaliação médica detalhada e teste de esforço para o cálculo da intensidade do treinamento em relação a frequência cardíaca e pressão arterial. Os testes de glicemia são outro referencial: se o resultado fica acima de 300 mg/dl, a recomendação é de não realizar exercícios; se ficar abaixo de 100 mg/dl em insulinodependentes, ela recomenda maior absorção de carboidratos para que a taxa seja normalizada. Outros cuidados são evitar o exercício durante o período de ação máxima da insulina e aplicar a insulina num grupo muscular que não for exercitado.

Luísa também verifica a existência de complicações diabéticas para inserir o paciente num programa adequado. Pacientes com avançada retinopatia, por exemplo, não devem realizar atividades que causem excessivo aumento na pressão arterial. Já os indivíduos portadores de neuropatia periférica podem apresentar dor, comprometimento do equilíbrio e fraqueza, podendo bloquear sinais oriundos dos pés e levar à ocorrência de lesões graves antes que elas sejam percebidas.

Os benefícios das atividades físicas podem ser observados já nos primeiros três meses, com melhora da glicemia, perda de peso e redução da hipertensão. A educadora adverte que esses resultados só chegam se a pessoa fizer as atividades regularmente, no mínimo três vezes por semana, com sessões de 30 a 60 minutos cada, para que haja efeito no sistema cardiovascular, ou de cinco vezes por semana se o objetivo for perder peso. Ela lembra também que a prática de atividades físicas requer uma dieta alimentar conveniente, com correta ingestão de carboidratos.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Chegou o RC3 GPS! O monitor cardíaco com GPS integrado!

O RC3 possui, além do sensor cardíaco, uma série de informações durante e depois do treinamento, chamado de “smart coaching” onde no final de cada sessão de treinamento o “coach” diz quanto tempo você precisa para se recuperar do último treino, avaliando o desempenho e ajudando o corredor a treinar na intensidade adequada e nas zonas ideais.


Design slim com 13,7 milímetros de profundidade. O GPS RC3 também é ultraleve, pesando apenas 58 gramas. Ele controla a sua velocidade, distância e rota, e dura até 12 horas com uma única carga de bateria, possui compatibilidade com sensor de cadência e ritmo. Único com gama de recursos de treinamento inteligentes.

Principais Características:
- Duração da bateria: 12 horas GPS, 120 horas Frequência Cardíaca e 1700 horas no modo hora;
- Fitness Test, aferição do VO2 Máx em Repouso;
- Bateria recarregável cabo USB;
- Transferência de dados cabo USB;
- Altimetria;
- Recurso Voltar ao início, guiará o usuário de volta ao ponto de partida da sessão de treino, a direção será dada através de uma seta - Rolamento (coordenadas de direção) para o ponto de partida;
- A função Training Benefit lhe dá um Feedback instantâneo após sua sessão de treinamento;
- Faça sua rota, velocidade e distância usando o GPS embutido;
- A função Running Index classifica seu desempenho;
- Permite que você compartilhe seu treinamento com os seus amigos;
- Velocidade/Ritmo – Atual Médio e Máximo;
- Distância – treino volta e total;
- Rota no Google Maps
- Preço R$ 1.399,00

Site: www.proximus.com.br

Parceiros MAP

Agradecemos as Parcerias: Trilha Verão Brazil Dream Tour Drogaria Boa Vista
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