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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Descalço, com o calcanhar ou a parte da frente dos pés? Estudos determinam a melhor maneira





Eis um tema de debate interminável entre os corredores: existe uma melhor maneira de correr, de forma que você gaste menos energia e corra mais rápido? E correr descalço ou com calçados minimalistas ajuda na corrida?

A maior parte das pesquisas científicas é simplesmente inadequada para responder a essas perguntas, diz Iain Hunter, pesquisador de biomecânica da Universidade Brigham Young. Alguns estudos têm indicado que os corredores mais rápidos de distância média - aqueles que correm entre meia milha e uma milha - aterrissam com a parte média ou dianteira do pé. Mas para esses corredores, a economia - utilizar a menor quantidade de energia - não é problema, porque a corrida é muito curta.

Quando as pessoas correm em sprint ou correm muito rápido em curtas distâncias, elas naturalmente mudam a passada, aterrissando com a parte mais dianteira do pé. Mas isso não significa que esse é o melhor caminho para distâncias mais longas.

No primeiro semestre deste ano, Hunter viu uma oportunidade de obter alguns dados com corredores de elite de longa distância para determinar se existe um estilo particular que os favorece. Será que eles aterrissam no chão com o calcanhar, com a parte média ou com o antepé?

Por trabalhar com a USA Track & Field, Hunter foi capaz de realizar sua pesquisa durante os treinos olímpicos de 10.000 metros. Ele fotografou os pés dos corredores com uma câmera que registra 240 imagens por segundo. Esses eram os corredores de longa distância mais rápidos do país; se existe um segredo para o seu sucesso, ele esperava que a câmera pudesse registrar isso.

Cada um com seu estilo

Os resultados para os atletas masculinos e femininos variaram amplamente. Alguns aterrissavam com o calcanhar. Alguns aterrissavam com a parte mediana do pé. Poucos aterrissavam com o antepé. Alguns viravam os pés para dentro quando atingiam o chão, enquanto outros mantinham os pés em linha reta.

"Nada disso estava ligado ao desempenho, nem à economia de corrida", afirma Hunter. De certa forma, essa é uma boa notícia, porque os estudos têm mostrado repetidamente que, quando as pessoas tentam mudar seu estilo natural de corrida, tendem a usar mais energia para correr uma mesma distância.

Outro pesquisador de biomecânica, Rodger Kram, da Universidade do Colorado, recentemente abordou uma segunda questão que perturba os corredores. E quanto a correr descalço ou com calçados minimalistas?

A maioria dos que correm por recreação aterrissa no chão com o calcanhar - por mais que muitos deles acreditem aterrissar com a parte média do pé. Mas aterrissar com o calcanhar é muito desconfortável quando as pessoas correm descalças e, assim, elas passam a aterrissar com a parte média do pé.

Os defensores dizem que correr descalço é mais natural - os seres humanos evoluíram para correr sem calçados - e econômico. Quando você levanta um pé calçado, tem que levantar o peso desse calçado, e isso requer energia. Além desse esforço, há o amortecimento dos calçados, que absorve a energia que deveria ser usada para impulsionar o atleta para frente.

Se você deve usar um calçado, prossegue o argumento, outro aspecto positivo dos que costumam correr descalços é que eles atingem o chão com a parte central do pé, e não com o calcanhar.

Mas o argumento de que a corrida com a parte média do pé ou com o antepé é mais eficiente para corredores amadores não se manteve, disse Kram.

"Aqueles que defendem essa teoria ignoram três estudos que mostram que isso não é mais eficiente", disse ele.

Esses estudos mostraram que a aterrissagem com a parte mediana do pé ou com o antepé não é melhor nem pior do que aterrissar com o calcanhar.

E agora o estudo de Hunter descobriu que a maioria dos corredores mais rápidos de longa distância aterrissa com o calcanhar.

Isso ainda deixa dúvidas sobre a importância do peso dos calçados de um corredor e seu amortecimento. Em um estudo publicado este ano, Kram e seus alunos descobriram que os corredores que usavam calçados muito leves eram mais eficientes do que os que corriam descalços. (Os corredores descalços usaram pesos nos pés para imitar o peso dos calçados, para que isso não interferisse nos resultados.)

Fonte:Boa Forma 14/11/2012

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A noite é do carboidrato

Sabe aquele papo de que comer massas, pães, arroz e outros itens ricos em carboidrato após anoitecer seria quase um sacrilégio? Pois um estudo israelense não só enterra esse mito como sugere o contrário: o consumo do nutriente nesse horário aplaca a fome durante o dia, facilitando a perda de peso.

Todos os anos, no nono mês do calendário islâmico, os muçulmanos dão início ao Ramadã. O período sagrado, com duração de 30 dias, celebra a revelação do Corão a Maomé e é marcado por determinadas restrições. Uma delas é jejuar desde o amanhecer até o sol se pôr. Só depois, com o cair da noite, é que as refeições estão, finalmente, liberadas. Esse baita chacoalhão nos hábitos alimentares acabou por despertar o interesse da ciência. Estudos mostraram, por exemplo, uma alteração nos padrões de liberação da leptina, hormônio que sinaliza para o cérebro que é hora de soltar o garfo.


Inspirados por esse dado, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, decidiram investigar o que acontece com a saciedade e a saúde de quem espera o jantar para comer carboidratos. Na pesquisa, vale frisar, foi observado o sobe e desce não só da leptina mas de outros dois importantes hormônios: a grelina e a adiponectina. "A primeira desencadeia a fome, e a segunda, entre várias funções, facilita a ação da insulina", resume o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso.

Emagrecer sem sentir fome é um dos grandes segredos para não sabotar a dieta. A experiência israelense contou com a participação de 78 policiais gordinhos. Eles seguiram uma dieta de aproximadamente 1 500 calorias, composta de 20% de proteínas, de 30 a 35% de gorduras e de 45 a 50% de carboidratos - ou seja, equilibrada e digna de quem deseja caber em uma calça dois números menor. A diferença crucial é que, enquanto uma parte dos voluntários podia distribuir o consumo dos carboidratos no decorrer do dia, a outra foi orientada a concentrar a ingestão desse macronutriente no mítico período noturno.

Depois de seis meses, todo mundo eliminou, em média, 10 quilos. Porém, o que realmente surpreendeu foi a mudança no padrão de secreção hormonal daqueles que esperaram o sol se despedir para levar o carboidrato à mesa. "A leptina, substância que diminui o apetite, subiu durante o dia, momento em que não houve pico de grelina, o hormônio da fome", descreve a nutricionista Rávila Graziany, da Universidade Federal de Goiás. "Esse padrão provavelmente explica o fato de esse grupo ter apresentado índices bem maiores de saciedade", conclui.

No dia a dia, o resultado representaria grande vantagem para quem trava uma batalha contra o ponteiro da balança. "Se a pessoa emagrece e, ao mesmo tempo, sente menos vontade de comer, há mais chances de ela se manter fiel à dieta", calcula o nutricionista e farmacêutico bioquímico Gabriel de Carvalho, membro do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul.

Mas não é só por isso que a análise da Universidade Hebraica gera grande interesse e - por que não? - alegria. "Ela quebra aquele paradigma de que não se deve comer carboidratos à noite", avalia o endocrinologista Amélio Godoy Matos, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Sbem. Paradigma, diga-se de passagem, que nunca teve comprovação científica. "Os verdadeiros responsáveis pelo ganho de peso são a ingestão exagerada de calorias, a alimentação desequilibrada e o sedentarismo", enumera a nutricionista Joyce Gouveia, da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Outro argumento que advoga em favor do macarrão no jantar é que o hormônio adiponectina apareceu em níveis bem mais elevados entre aqueles que apostaram na dieta, digamos, inusitada sugerida pelos estudiosos. "Essa substância é considerada protetora, uma vez que favorece a ação da insulina e, consequentemente, o aproveitamento da glicose pelas células", aponta o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "Dessa forma, o risco de desenvolver diabete despenca."

Reduzir a gordura abdominal afasta um monte de doenças
A adiponectina igualmente exerce um efeito anti-inflamatório e, por isso, ter uma boa quantidade desse hormônio passeando pelo corpo é capaz de beneficiar cérebro, coração, fígado... Enfim, todos os órgãos que sofrem com a inflamação decorrente da obesidade. Aqui, devemos ser justos: não foi só a adiponectina que tornou o quadro menos desastroso. A turma que comeu carboidrato à noite também viu a proteína C-reativa - um indicador do estado inflamatório - sofrer uma queda vertiginosa, de quase 28%. No outro grupo, a redução foi de apenas 5,8%. "Atualmente, esse é um dos principais marcadores associados a doenças cardiovasculares", informa o nutricionista Gabriel de Carvalho.

Ou seja, sofrer um infarto ou derrame se tornou uma realidade mais distante para esse pessoal, já que, de quebra, eles viram as taxas de colesterol HDL subir. A versão é aclamada porque faz uma faxina na circulação, varrendo o colesterol que seu parente de má índole, o LDL, deixa para trás. Esse tipo traiçoeiro, só para constar, deu as caras em menores quantidades em todos os voluntários, assim como os triglicerídeos. "A melhora desses parâmetros foi surpreendente e é muito bem-vinda para a saúde geral do indivíduo", avalia o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo.

Um dos principais patrocinadores de todas essas benesses nos participantes foi a perda de gordura estocada na cintura, região na qual é produzida uma série de hormônios. Apesar de os pesquisadores não terem se debruçado sobre esse aspecto, sabe-se que as dobrinhas na área têm relação até com o câncer. "Quando a circunferência abdominal é avantajada, há maior produção de insulina. E esse hormônio impulsiona uma molécula chamada IGS1, que está por trás de tumores no intestino grosso, esôfago, ovário, entre outros", esmiúça.

Pedrinola
Mas nada disso é motivo para lotar o prato de carboidratos em todas as refeições. Em excesso, o macronutriente induz exatamente o oposto de todas as benfeitorias descritas ao longo da reportagem, começando pela disparada do peso corporal. O que muda na história é que agora ninguém precisa dispensar um saboroso jantar - com arroz ou batata - para se manter magro e saudável.

Sabotadores da saciedade
Certos medicamentos, como algumas classes de antidepressivos, podem atuar no centro de fome e saciedade. "Daí o risco de engordar", observa Amélio Godoy Matos, da Sbem. Para a mulher, outro fator que mexe no apetite é a TPM. "Com a baixa de serotonina, ela tende a procurar mais carboidratos", justifica Paulo Rosenbaum, do Hospital Israelita Albert Einstein.

A dança dos hormônios
Conheça melhor as moléculas estudadas pelos cientistas israelenses.

Leptina
O nome vem do grego leptos, que significa magro. E o motivo é justo: ao alcançar o cérebro por meio da corrente sanguínea, esse hormônio se liga a determinados receptores no hipotálamo, desencadeando a sensação de barriga cheia. A leptina é produzida no tecido adiposo e, por isso, até está aumentada nos mais cheinhos. Só que eles são resistentes à sua ação. O pico de produção costuma acontecer à noite e nas primeiras horas do dia. No estudo, entretanto, quem comeu carboidratos depois do pôr do sol apresentou mais leptina durante a tarde, o que resultou em uma maior saciedade.

Grelina
A alcunha se origina do proto-indo-europeu ghre, correspondente, em inglês, a grow, que quer dizer crescer. Isso porque uma de suas principais funções é justamente estimular a liberação do GH, hormônio que, entre outras coisas, faz as crianças espicharem. Talvez para facilitar essa tarefa, a grelina também promoveria o apetite. Sua concentração costuma ser alta durante o jejum ou em períodos que antecedem as refeições, caindo logo após nos alimentarmos. No grupo da dieta experimental, o pico de liberação desse hormônio se desviou para a noite, o que pode ter culminado em maior controle da fome.

AdiponectinaPossui propriedades antiaterogênicas - ou seja, evita o depósito de gorduras nas artérias - e anti-inflamatórias. Além disso, dá uma força à ação da insulina, reduzindo o risco de diabate. Assim como a leptina, é fabricada pelo tecido adiposo. Mas curiosamente as taxas de adiponectina caem à medida que a massa gorda aumenta. É que, ao ganhar volume, a célula de gordura passa a secretar outras substâncias - estas pró-inflamatórias - de forma intensa. Na pesquisa israelense, houve um salto nos níveis de adiponectina quando a ingestão de carboidratos ocorreu ao escurecer.

Carboidratos simplesSão aqueles compostos de moléculas menores, os dissacarídeos. Como consequência, levam pouco tempo - em média, 15 minutos - para alcançar a corrente sanguínea. Para quem precisa de energia imediata, são boas pedidas. "Contudo, eles contribuem para picos glicêmicos, o que pode ocasionar o ganho de peso e prejudicar quem tem diabete", informa a nutricionista Joyce Gouveia, do Hospital das Clínicas. Os doces e o açúcar das frutas estão nesse time.

Carboidratos complexosFormados por polissacarídeos, eles demandam um tempo de digestão de até duas horas. "Nesse grupo estão os cereais, a exemplo do arroz, da aveia e do trigo, e seus derivados, como pães, massas e farinhas, além de tubérculos e raízes", lista Joyce. As opções integrais são as mais vantajosas, porque reúnem boas doses de fibras e, assim, dão saciedade extra e têm menor impacto glicêmico - isso significa que mandam glicose para o sangue gradualmente.

A tal carga glicêmicaAntes de julgar um alimento tomando como base apenas a velocidade com que ele dispara a glicose no sangue, é bom saber que algumas combinações podem ser favoráveis por causa da carga glicêmica final. Um exemplo: não tem problema se entregar a uns quadradinhos de chocolate ao final de uma refeição, desde que essa tenha sido fonte de carboidratos complexos, preferencialmente os integrais. O mesmo raciocínio serve para as frutas. Se consumi-las com casca ou bagaço, dá para escapar dos picos de glicemia.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pesquisas indicam que a academia faz bem para os adolescentes

A musculação deixou de ser vista como inimiga da saúde dos jovens para se tornar uma aliada do crescimento. Ela protege até contra o diabete e outros males.

Dois paradigmas com relação aos adolescentes foram quebrados. O primeiro é o de que problemas como diabete tipo 2, colesterol alto e hipertensão quase nunca atormentariam meninos e meninas. O segundo é o de que essa população não deveria nem pensar em levantar peso. "Hoje, muitos jovens obesos e sedentários chegam ao consultório com sinais dessas doenças", diz Maurício de Souza Lima, hebiatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Uma das alternativas para evitá-las ou ao menos controlá-las é justamente os enviar à academia", sentencia.



Um estudo da Universidade de Granada, na Espanha, confirma o efeito benéfico dos exercícios de força na prevenção do diabete. Após avaliar 1 053 voluntários entre 12 e 18 anos, os cientistas descobriram que músculos bem condicionados facilitam o trabalho da insulina, a responsável por tirar açúcar da circulação e colocá-lo dentro das células. Já braços e pernas fracos não raro vêm acompanhados de certo grau de resistência ao hormônio, indicativo de que a enfermidade está à espreita. "A massa muscular consome bastante combustível. Isso, fora diminuir as taxas de glicose, melhora a ação da insulina", explica o educador físico David Jiménez Pavón, autor do artigo.

Em outro levantamento, o mesmo especialista revelou que bíceps, tríceps e companhia em forma estão associados a um bom funcionamento da leptina no corpo da garotada. "Essa substância regula o apetite. Portanto, ao menos em teoria, os treinos de força podem ajudar adolescentes a não comer além da conta", arremata Jiménez Pavón. Uma vantagem muito bem-vinda, principalmente quando se considera que, segundo a mais recente pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, 47% dos brasileiros entre os 12 e os 18 anos sofrem com sobrepeso.

A malhação já foi acusada de deixar a molecada baixinha. E isso até acontece, mas não por causa dos movimentos em si, e sim devido a uma intensidade elevada demais. "O excesso de carga, não importa o tipo de atividade, causa microtraumas nos ossos, o que pode interromper o crescimento ou provocar deformações", avisa Vinícius de Mathias Martins, ortopedista do Hospital São Luiz, na capital paulista. "Sem contar que um corpo ainda imaturo fica especialmente sujeito a lesões se submetido a atividades pesadas", completa Isabel Salles, fisiatra e coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Quando supervisionada por educadores físicos qualificados, a musculação ajuda no desenvolvimento saudável dessa turma. Tanto que a Academia Americana de Pediatria atesta que inclusive pré-adolescentes - se gostarem da modalidade, estiverem amadurecendo sem problemas e forem avaliados por um médico - podem frequentar as salas de ginástica. "Isso não quer dizer que eles precisem levantar peso. O importante é não ficarem parados. Vale pular corda, jogar bola, escalar árvore...", ressalta Maurício de Souza Lima.

Os exercícios resistidos, na medida ideal, acarretam benesses para o esqueleto que se estendem à vida adulta. "Essas atividades aumentam a densidade óssea, diminuindo o risco de, no futuro, o indivíduo ter osteoporose", ensina Christiano Bertoldo Urtado, fisiologista da Unicamp. Isso sem falar que deixam a musculatura equilibrada, trazendo uma melhor coordenação e afastando as contusões. Só fique de olho se o adolescente vai à academia pelas razões certas - ou seja, pelo bem-estar e por se divertir com outras pessoas. Dar muita atenção à estética, nessa fase, costuma terminar em exageros que, como você viu, não fazem nada bem. E, de quebra, contribui para disseminar o conceito errado de que a musculação sabota o desenvolvimento. Muito pelo contrário.

Recomendações para a garotada:
• Nunca realizar exercícios de hipertrofia (poucas repetições e muita carga)
• Fazer os movimentos sem peso até dominar a técnica de cada um deles
• Treinar no máximo três vezes por semana
• Ajustar os equipamentos para o tamanho do jovem
• Incluir atividades aeróbicas, como a corrida

Atenção: atividades intensas em geral comprometem o processo de alongamento dos ossos, o que provoca deformidades e problemas de crescimento

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A Vitamina da Magreza

Um menu rico em vitamina D melhora o humor, despacha quilos extras e fortalece os ossos. Ainda assim, a maioria das mulheres consome apenas uma parte do que deveria. Aprenda a obter a sua dose diária.


Quando o botão da calça jeans não fecha, você amaldiçoa a pizza, o brigadeiro e a coxinha. Mas é possível que a causa da gordura na sua barriga seja o que você não come. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), 77% da população da Grande São Paulo tem taxas deficitárias de vitamina D, substância que desempenha um papel crucial no fortalecimento de ossos, no combate à depressão e na eficiência do sistema imune. Novas descobertas apontaram que a letrinha também é fundamental para determinar o número da balança.

Mais D, menos kg

À diferença da maioria das vitaminas, a D pode ser produzida pelo corpo - seu combustível é o sol. O problema é que o protetor solar, essencial para prevenir rugas, manchas e, evidentemente, câncer, reduz em 90 a 99% achance de o organismo sintetizar o nutriente. A poluição do ar também filtra uma parte dos raios UVB, reduzindo a quantidade que chega à sua pele.

Tem mais: mesmo que você não passe protetor solar, é difícil se expor aos raios certos, já que o sol que você provavelmente toma no dia a dia - o da manhãzinha e o do fim da tarde - é fraco para produzir a taxa necessária do nutriente (400 a 600 unidades internacionais por dia para uma mulher adulta). "A idade e a cor da pele determinam a cota necessária", afirma a nutricionista Lívia Yokomizo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. A quantidade aumenta quanto mais escura a tez e avançados os anos. Lívia recomenda no mínimo 15 minutos com braços e pernas inteiros expostos ao sol no período entre as 10 e as 16 horas para ativar a vitamina D no organismo.

Para saber se você se enquadra na estatística das mulheres que estão em falta com o composto, é preciso fazer um exame de sangue com dosagem de 25 (OH)D. Índices abaixo de 20 nmol/l são insuficientes.

Vitamina no prato

Uma maneira mais garantida e saudável de obter sua cota de vitamina D é por meio da dieta. À medida que você aumenta o consumo, sua cintura pode começar a diminuir. Isso porque cada célula do corpo - incluindo as temidas células de gordura - tem receptores da substância. Eles, por sua vez, interferem nos comandos do metabolismo de acordo com o recebimento ou não do nutriente. No caso das células de gordura, duas ações podem ser disparadas: na falta de vitamina D, o corpo recebe a ordem de estocar gordura. Já se o nutriente chega aos receptores, é acionada a queima dessas células, estimulando o metabolismo a mandar a gordura embora.

Enquanto isso, receptores no seu cérebro precisam da letrinha para controlar a fome, assim como para elevar o nível de serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar (isso é bom, sobretudo porque dietas costumam causar mau humor). Ela ainda ajuda o organismo a absorver nutrientes essenciais para a perda de peso, como o cálcio. Falta de cálcio aumenta em cinco vezes a síntese de ácido graxo, uma enzima que converte caloria em gordura.

Num estudo de 2009 publicado no British Journal of Nutrition, obesas que encararam uma dieta de 15 semanas em que ingeriram 1 200 mg de cálcio diariamente perderam seis vezes mais peso do que as mulheres que só fizeram regime, sem tomar cálcio. Ao abastecer seu corpo com uma alimentação rica em vitamina D, você aumenta o potencial de emagrecimento em até 70%.

Para garantir a cota diária, insira o nutriente em todas as refeições. Vale trocar o leite, o suco e o iogurte por versões enriquecidas com a substância, acrescentar peixes como anchova, arenque, atum, cavala e sardinha ao cardápio e aumentar a ingestão de ovos. Além disso, aposte nos snacks. As opções a seguir ajudam a preservar a massa muscular e incinerar gordura.
 
Lanches vitaminados
 
A dose recomendada de vitamina D para mulheres adultas é de 400 a 600 unidades internacionais (UI) por dia. As opções de lanche a seguir aajudarão e chegar lá.

10 amêndoas sem sal + 200 ml de vitamina de frutas com aveia Sollys, Nestlé (R$ 3,49, tel. 0800 7702459) (38 UI)
1 omelete de dois ovos (56 UI)
1 sanduíche de pão integral com 1 colher (sobremesa) rasa de margarina light e 30 g de atum ralado light (conservado em água) (149 UI)
2 fatias de pão de fôrma integral + 50 g de salmão defumado + 1 colher (sopa) de cream cheese (205 UI)
1 copo (200 ml) de Ades Shake de Morango (R$ 4,40, tel. 0800 7070044) (80 UI)
1 iogurte Densia (100 g), Danone (R$ 3,64, tel. 0800 7017561), + 1 Diet Shake Barra de Cereais de Frutas Vermelhas (25 g), Nutrilatina (R$ 1,69, tel. 0800 412423) (190 UI)

Parceiros MAP

Agradecemos as Parcerias: Trilha Verão Brazil Dream Tour Drogaria Boa Vista
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