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Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Acessibilidade em academias: muito além do limite físico



Atividade física é um auxílio ao portador de deficiência, podendo melhorar sua mobilidade, autoestima e promover socialização.

A prática de atividades físicas e esportivas deve ser um direito de todos. O discurso é bem humano, mas, na prática, isso nem sempre acontece. Muitas vezes, o acesso às academias, estúdios e clubes não têm condições que facilitam a acessibilidade e mobilidade de portadores de deficiência. Segundo a advogada Joana Doin, sócia do escritório Joana Doin Consultoria Jurídica e especializada no segmento fitness, “as academias devem dispor de condições para atender pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida”. 

Lei nº. 10.098/2000 estabelece regras de acessibilidade nos edifícios de uso coletivo

A regra é clara. As normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), conforme NBR9050/04, não trata apenas do deficiente motor, mas também do auditivo e visual. Por isso, proprietários devem estabelecer critérios e parâmetros técnicos desde o projeto, construção, instalação e adaptação de seus espaços às condições de acessibilidade. 

Acessibilidade x fiscalização

No entanto, Patricia Totaro, arquiteta titular da Patricia Totaro I Arquitetura de Resultados, afirma que grande parte dos profissionais de Educação Física se preocupa em adaptar seus espaços quando são visitados pela fiscalização. “É uma coisa que eu não entendo, pois já que estamos em um mercado ligado à saúde e ao bem estar, deveríamos ter uma maior preocupação com todos os seres humanos”, diz Patricia, afirmando que “asacademias que são acessíveis a todos, e divulgam isso, ganham até pontos com os clientes, que se sentem mais conectados com a academia, pois se identificam com a iniciativa”. 

Quando um projeto novo é concebido totalmente acessível, as soluções já estão integradas ao ambiente

Por isso fica muito mais barato do que uma reforma completa do local. “Essas intervenções podem ser muito simples ou muito complexas, dependendo da situação existente, então não é possível ter uma média do valor de uma obra, mas existem ferramentas básicas que melhoram o ambiente para esse público”, explica Patricia. 

O mínimo para a acessibilidade 

“Muitos clientes me perguntam por que devem se adaptar se não atendem cadeirantes. Porém, quando questionamos os fiscais e os órgãos reguladores neste sentido, a resposta é que mesmo não atendendo a deficientes, se é um lugar aberto ao público, todos devem conseguir circular”, explica Patricia. Segundo ela, não existe área mínima de academia ou tipo de estabelecimento que não esteja sujeito a ser adaptado. 

O ideal é existir um vestiário masculino e um feminino, com chuveiros, vasos sanitários e pias adaptadas. Os itens podem ser colocados dentro dos vestiários comuns ou construídos a parte. Para o deficiente, é mais confortável estar em um banheiro exclusivo, por conta da movimentação limitada. Porém, quando instalações adaptadas fazem parte do vestiário comum, elas podem ser usadas por não deficientes. Ao contrário das vagas de estacionamento, as instalações sanitárias não são de uso exclusivo do deficiente. Elas podem ser usadas por qualquer um, o deficiente somente tem preferência. Vale lembrar também que a circulação tem dimensões mínimas. Não adianta fazer um vestiário adaptado se o cadeirante não consegue ir até ele. Para andar em linha reta, a passagem mínima para a cadeira de rodas é de 90cm, sendo que para fazer uma curva de 90 graus, é necessário um espaço de 1,20m, e para uma curva de 180 graus, é necessário no mínimo 1,50m.

Já no caso da rampa de acesso, há uma tabela de inclinação versus desnível a ser vencida. Essa inclinação varia de 5% a 8,33%, sendo aceita em casos que eles chamam de excepcionais, se comprovado que não há outra solução. Rampas com inclinação de 10% são para desníveis de no máximo 20 cm. Para desníveis grandes, em geral, é inviável colocar uma rampa, pela área que a mesma ocupa. Nesse caso, parte-se para plataforma para desníveis até 4 m de altura, e por fim, para o elevador. Não é obrigatório deixar o elevador livre para o uso de todos, sendo sujeito somente para pessoas com dificuldade de locomoção. 

Aos espaços com piscinas, exige-se que o piso no entorno das mesmas não tenham superfície escorregadia ou excessivamente abrasiva, além das bordas e degraus de acesso à água que devem ter acabamento arredondado. Qualquer acesso à água deve ser garantido através de degraus, rampas submersas, bancos ou equipamentos de transferência.

Os balcões de atendimento também devem ser adaptados, e devem ter uma parte mais baixa, com espaço para as pernas do cadeirante. Além disso, deve ser prevista uma porta ou portinhola de acesso, pois a catraca é impeditiva. No caso da vaga de estacionamento, deve haver alguma destinada exclusivamente ao deficiente. Já para deficientes visuais, indicações em braile e piso tátil são fundamentais.

O profissional de Educação Física e o aluno deficiente físico

Além dos equipamentos, que devem ser mais práticos e funcionais para possibilitar o fácil acesso com segurança e aumentar a motivação da pessoa com deficiência, o profissional de Educação Física deve estar preparado para lidar com esse público. A atividade física melhora as capacidades físicas, postura, mobilidade e independência da pessoa com deficiência física, porém com um bom atendimento é possível melhorar autoestima, autonomia e qualidade de vida desse aluno. 

Uma pesquisa realizada pela ONG - Deficiente Saudável, afirma que em algum momento da vida 10% da população terá algum tipo de deficiência, seja permanente ou provisória (o aluno da academia pode quebrar a perna e continuar a praticar exercícios para os membros superiores, por exemplo). A pessoa que sofre um acidente e perde permanentemente o movimento, tende a sofrer depressão, o que atrapalha o processo de fisioterapia e de volta às atividades de trabalho ou estudo. “A atividade física é um aliado incrível para melhorar a autoestima destas pessoas e consequentemente a saúde como um todo. Vamos tentar quebrar esse preconceito de não atender aos deficientes”, incentiva Patricia.

A prática da atividade deve ser realizada com acompanhamento adequado e com o auxílio de profissionais habilitados

“Nesses casos, além da estrutura, deve-se observar com mais cuidado a exigência de exame médico e acompanhamento do profissional de Educação Física. Deve-se exigir autorização médica para os exercícios, que indicará ao professor os cuidados a serem tomados e quais exercícios devem ser evitados”, explica Joana, acrescentando que “é importante frisar ao aluno que essa atividade não substitui a fisioterapia, quando haja indicação médica para tal. Há casos que é recomendável o contato entre o professor e fisioterapeuta do aluno, para que estes consigam realizar um trabalho complementar”.

Para Artur Hashimoto, treinador consultor do Core 360º, algumas universidades conseguem preparar o profissional para atender esse público, porém, é necessário sempre estar atualizado para um melhor desempenho com esses alunos. “No meu caso, para algumas deficiências como, deficiência visual e Síndrome de Down, eu tive o preparo adequado na minha graduação. Todo professor de educação física deveria doar dois dias da semana (1h hora por dia) para treinar pelo menos uma pessoa com deficiência”, opina Artur. “Para mim, o maior retorno é saber que com algumas ações simples, podemos entregar ao cadeirante mais autonomia”, conta. Este é um nicho que já é explorado por certas academias no país, as quais ampliaram o número de possíveis usuários, e assim, aumentaram as possibilidades de trabalho dos profissionais de Educação Física.

POR JORNALISMO PORTAL EF

terça-feira, 14 de julho de 2015

Alimentos ricos em cromo diminuem a gordura e vontade de comer doces

A principal função do cromo no nosso organismo é tornar mais eficaz o efeito da insulina, ou seja, reduzir os níveis de gordura corporal, aumento da saciedade e menor vontade por ingerir doces.

Existem fontes desta substância como: brócolis, nozes, fígado, ameixa, maçã com a casca, levedo de cerveja, cereais integrais, queijos, cogumelos, espinafre e vinho.

É possível não burlar a sua dieta mesmo quando bate aquela vontade de um brigadeiro ou uma barra de chocolate. Existem estudos bem recentes comprovando os reais benefícios do picolinato de cromo como um aliado em dietas para emagrecimento, inibindo a vontade de comer doces.

A principal função do cromo no nosso organismo é tornar mais eficaz o efeito da insulina, ou seja, reduzir os níveis de gordura corporal, aumento da saciedade e menor vontade por ingerir doces. O picolinato de cromo consegue diminuir a vontade por carboidratos de uma forma geral, onde o mineral cromo tem sua melhor forma de absorção desta forma, ou seja, como picolinato de cromo.

Essa substância vai atuar diretamente no metabolismo energético, regulando os níveis de glicose na corrente sanguínea. A glicemia se mantendo constante, têm-se uma redução do apetite e uma menor necessidade de ingerir alimentos ricos em carboidratos. No entanto, é importante saber que o excesso deste mineral pode causar dores de cabeça, insônia, diarreia e vômitos. Casos mais graves podem levar a uma insuficiência hepática, insuficiência renal e a uma anemia profunda.

O uso desta substância deve ser sempre acompanhada por um profissional, antes de adquirir um simples potinho de picolinato de cromo na prateleira da farmácia. Existem alimentos fontes de cromo tais como: brócolis, nozes, fígado, ameixa, maçã com a casca, levedo de cerveja, cereais integrais, queijos, cogumelos, espinafre e até mesmo o vinho. 

Ainda existem estudos a respeito da quantidade ideal a ser consumida, porém o ideal é que não ultrapasse 200 mcg.

A deficiência do mineral cromo é muito rara, pois conseguimos atingir sua recomendação com facilidade diariamente. Faça uma prática de exercícios regulares e mantenha uma educação alimentar, estes são os pilares fundamentais para se obter uma perda de peso. Utilizar apenas um suplemento nutricional isolado não vai garantir o emagrecimento.

Por Natalia de Oliveira
Matéria publicada no site Eu Atleta

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A mentira sobre o gasto calórico: nenhuma aula queima 900kcal/h

É muito comum encontrarmos textos de divulgação e apelos chamativos para algumas modalidades valorizando o quanto certa atividade seria capaz de promover em termos de gasto de calorias. Este raciocínio parte de um pressuposto errado de que quanto mais calorias a atividade exigir, mais calorias serão gastas na sua execução.


Propagandas de academias e equipamentos de ginástica consideram uma intensidade que só seria possível a atletas profissionais, nunca amadores.É muito comum encontrarmos textos de divulgação e apelos chamativos para algumas modalidades valorizando o quanto certa atividade seria capaz de promover em termos de gasto de calorias. Este raciocínio parte de um pressuposto errado de que quanto mais calorias a atividade exigir, mais calorias serão gastas na sua execução.

É muito comum o apelo de uma aula de uma atividade que esteja em moda promover o gasto de por exemplo 900kcal. Este valor está muito acima do que um indivíduo, que não seja atleta altamente treinado, poderia gastar em uma aula ou um treino.

O raciocínio correto a este respeito tem como ponto de partida a aptidão física de cada indivíduo. Em outras palavras, o gasto de calorias que pode ser despendido em uma sessão de atividade física, depende da competência do “motor metabólico” de cada um.

O gasto de energia ou produção calórica de uma atividade física está na razão direta do consumo de oxigênio para combustão dos substratos energéticos. Este consumo de 
oxigênio é limitado pela capacidade cardiorrespiratória ou seja, pela aptidão aeróbica.

Um indivíduo comum, com o perfil de um jovem iniciante em um programa de exercícios, nunca teria aptidão física para manter uma atividade com um consumo de oxigênio acima de 1,8 litros por minuto por mais de 30 minutos. Cada litro de oxigênio consumido produz cerca de 5kcal, portanto o gasto de calorias tolerado por este indivíduo seria de até 9kcal por minuto. Se ele tiver determinação de tolerar 40 minutos ininterruptos de atividade vai conseguir um gasto calórico de 360kcal!

Para gastar 900kcal em uma hora de atividade ele teria que ter a capacidade de manter um consumo de oxigênio de 3 litros por minuto. Isto significa que ele teria que aumentar em 66% sua aptidão aeróbica. Os apelos de modalidades, ou mesmo de aparelhos de ginástica que tentam seduzir principalmente os iniciantes em programas de exercícios com propostas capazes de queimar centenas de calorias são, na grande maioria das vezes, absolutamente enganosos.

Não seria impossível montar uma hora de atividade com o efeito potencial de queimar 800 ou 1000kcal. Também não seria impossível utilizar um aparelho de ginástica que promova tamanho gasto calórico. Bastaria, por exemplo fazer o indivíduo correr numa esteira a 15 Km/h – o que dá um pace de 4min/km- continuamente durante 60 minutos. O impossível será um indivíduo comum ter tolerância e aptidão física para tolerar tamanha demanda metabólica.


Por Turíbio Barros
Matéria publicada no site Eu Atleta

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