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Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional

terça-feira, 25 de março de 2014

Whey, a proteína do soro do leite

Quem pensa que o suplemento whey protein é só um dos preferidos das academias, se engana. Ele poderá ser um aliado no tratamento do diabetes e alergias, e até na reconstrução muscular de idosos




Ficar com um pé atrás ao ouvir que whey protein pode fazer bem à saúde é perfeitamente aceitável. Afinal, ele é mais famoso por ser utilizado por fisioculturistas e em academias. Para entender melhor do que se trata, primeiro é preciso saber o que é essa substância. A tradução literal, para o português, é “proteína do soro”. Portanto, estamos falando do conjunto de proteínas extraídas do soro do leite. “Esta porção aquosa é retirada durante o processo de fabricação de queijos e coalhadas”, explica a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF). A novidade é que estudos preliminares realizados aqui no Brasil indicam que, na porção correta, a substância poderá ser favorável em tratamentos de patologias como diabetes, alergias, obesidade, assim como no cuidado com adultos maduros.

Suplemento em ação



O professor Jaime Amaya Farfán, da Faculdade de Engenharia de Alimentos, da Universidade de Campinas (Unicamp) explica que “as proteínas do leite foram naturalmente programadas para o crescimento dos mamíferos na fase inicial da vida. Por isso, uma de suas principais funções é promover as reações bioquímicas envolvidas no crescimento, como a síntese de proteínas do corpo”. Assim, inicialmente, sua recomendação se restringiria àqueles que praticam atividades físicas intensas. Afinal, sua principal função é a reposição muscular. Farfán dirigiu estudos na própria Unicamp que apontaram duas novas propriedades dessa proteína: efeito protetor contra o estresse e o estímulo à remoção de altas concentrações de glicose (açúcar) no sangue. Essa última é uma alternativa à insulina e proporciona aumento de reserva de energia nos músculos. “Temos esses dois benefícios testados em ratos e, parcialmente, em esportistas”, conta o pesquisador. “Isso foi constatado utilizando as proteínas de whey previamente hidrolisadas (digeridas) e comparando-as com as proteínas intactas. Quando hidrolizadas, possuem maior efeito”, acrescenta. Tais descobertas têm incentivado novas pesquisas para que o suplemento seja usado no tratamento do diabetes tipo 2. “Precisamos identificar se, no homem, as propriedades vistas nos rato são significativas”.

Adultos maduros mais resistentes



A whey protein pode ser indicada para idosos com o fim de auxiliar na reposição muscular. A partir dos 70 anos, homens e mulheres perdem de 20% a 40% da força muscular. E aproximadamente 30% das pessoas nessa fase da vida apresentam sarcopenia — doença caracterizada pela perda muscular. Graças à sua fácil e rápida digestão, o suplemento pode diminuir os efeitos dessas perdas. Porém, é necessário que o idoso passe por uma orientação nutricional antes de começar a suplementação.

Questão de peso 



A proteína tem ação emagrecedora. Isso porque ela promove a sensação de saciedade. A whey ainda aumenta a ação de hormônios inibidores do apetite, como colecistoquinina e glucagon. E ainda afeta de forma positiva a redução de gordura em função de seu teor de cálcio. Conclusão: adotada em dietas, auxilia no controle glicêmico e preserva a massa muscular.Por ora, seu consumo é indicado àqueles que precisam de suplementos proteicos. “Como sua absorção é mais rápida, pode ser usada em pessoas com problemas intestinais ou dificuldade de ingestão dessa substância”, afirma o nutrólogo Carlos Nogueira, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Farfán lembra que, por ter também uma função repositora, o whey tem sido indicado para pacientes aidéticos, com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e propensos a úlceras gastrointestinais. Some-se a isso os benefícios para os que apresentam alergia ao leite. Para estes, as proteínas são coadjuvantes do tratamento.

O lado escuro dos potes



Mas as advertências dos especialistas se justificam: abusar das doses de whey protein pode ser perigoso. “Os riscos partem da possibilidade de lesão renal, aumento de peso e interferência na absorção de determinados medicamentos”, alerta a nutricionista Marina Capella (RJ). O nutrólogo Nogueira acrescenta à lista uma eventual sobrecarga nas funções hepáticas. Por isso, antes de fazer uso desse suplemento, é aconselhável consultar um especialista. Só ele será capaz de indicar fórmula e porção ideal para você. Isso porque a dosagem é calculada a partir da dieta de cada pessoa. “Avaliamos a quantidade total de proteínas ingeridas por meio dos alimentos e outros suplementos, além do valor calórico total ingerido e a relação com os demais macronutrientes (carboidratos e lipídios)”, esclarece Marina. “A porção de proteína corresponderá de 15% a 20% em relação às calorias ingeridas”, conclui Nogueira.



quinta-feira, 20 de março de 2014

Quer perder peso? Trabalhe seu emocional

Quantas vezes você tentou fazer uma dieta e não deu certo? Segundo o psiquiatra Arthur Kaufman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), comer representa mais uma questão emocional do que apenas uma necessidade do organismo.



Quantas vezes você tentou fazer uma dieta e não deu certo? Segundo o psiquiatra Arthur Kaufman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), comer representa mais uma questão emocional do que apenas uma necessidade do organismo.
“Bebemos e comemos para comemorar, mas também recorremos à comida quando estamos tristes – sobretudo às mais calóricas”, observa Arthur. Para ele, portanto, perder peso é mais do que somente interferir na dieta. Devemos focar, em primeiro lugar, em nossos distúrbios emocionais, São deles, na maioria dos casos, que desencadeiam os distúrbios alimentares.
A compulsão alimentar surge do nosso desequilíbrio emocional. Carência, ansiedade, estresse, saudade, perda, tudo influencia para que busquemos satisfazer nossa falta de algo – emocionalmente falando – pelo prazer de comer algo que nos apetece.
Arthur acredita que muito destes problemas alimentares derivam da nossa criação. Nos acostumamos a associar as guloseimas da infância com momentos de carinho, festa e comemoração. Crescemos e esta ideia segue conosco subconscientemente. “Ao não se sentir preenchida com esse carinho, aquela guloseima ‘volta’ porque a faz lembrar dos pais. É como se a mãe viesse trazendo a comida”, explica o psiquiatra.
Portanto, simultaneamente ao agendar um nutricionista, marque também um psicólogo para fazer o tratamento completo tanto dos distúrbios alimentares quanto dos emocionais.
Fonte: F5

segunda-feira, 17 de março de 2014

Minichoques contra a dor

Versão compacta e sem fio do TENS, um dispositivo de eletroestimulação nervosa usado por clínicas de fisioterapia para aliviar dores musculares, o Tanyx, um aparelhinho a bateria vendido desde março pelas farmácias, é uma forma de amenizar essas dores sem ter de se deslocar até o consultório.


Como funciona: com duas placas de gel nas extremidades para conduzir as ondas elétricas, o aparelho com 15 centímetros de comprimento deve ser posto sobre o local da dor por cerca de vinte minutos. "Estudos científicos mostram que essa estimulação elétrica faz com que o corpo libere endorfina, capaz de aumentar o relaxamento muscular e diminuir a sensibilidade à dor", diz o fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan.

Quando traz alívio: o tens portátil é indicado para dores musculares, cólicas menstruais, tendinites e alguns tipos de artrose.

Preço: 60 reais. O aparelho funciona até que a bateria se esgote - o que leva cerca de seis horas, ou dezoito sessões, para acontecer.

terça-feira, 11 de março de 2014

Dor na lateral do joelho: Saiba como reconhecer, tratar e evitar a SABI

Comum entre praticantes de corrida, a síndrome do atrito da banda iliotibial é causa frequente de dores na região. Fatores biomecânicos podem gerar lesão. 

Extremamente comum entre praticantes de corrida de rua, a síndrome do atrito da banda iliotibial (SABI) é uma frequente de dor lateral do joelho, considerada como esforço repetitivo e, geralmente, tratada com sucesso com uma abordagem conservadora. 

Fatores biomecânicos individuais como as dismetrias (diferença de comprimento dos membros inferiores), pisadas excessivamente pronadas, que causam rotação interna da tíbia, genu varum, ou “joelhos de cowboys”, e encurtamento da fáscia lata (estrutura fibrosa que envolve a porção lateral da coxa), estão ligados à gênese da doença. As fraquezas dos abdutores da coxa e dos glúteos médio e mínimo do quadril parecem também contribuir para o desenvolvimento da SABI.


A frequência e intensidade do treino também influenciam. A SABI é, geralmente, observada em pessoas que exercem esportes vigorosamente. Tendo-se em mente o fato de que, toda vez que o indivíduo treina, ocorre lesão tecidual e que, no repouso, o organismo faz a reparação, sabe-se que o aumento de volume e intensidade do esporte, em geral, quando o indivíduo visa uma determinada prova, faz com que haja quebra do equilíbrio/reparo e a lesão se desenvolva.

Por que ocorre?
Durante a prática esportiva, quando o pé toca o solo, existe uma fase denominada pela biomecânica como “momento varo”, no qual a superfície articular do joelho tende a abrir-se lateralmente, sendo contida pela estrutura denominada banda iliotibial. Isso ocorre entre 20° e 30° de flexão do joelho (média de 21°). Em indivíduos predisponentes, o atrito desta estrutura contra uma proeminência óssea do fêmur, denominada epicôndilo lateral, causa irritação e lesão. Estudos têm mostrado que a banda iliotibial torna-se, então, espessada, cronificando a doença. 

Meu joelho dói! 
A principal queixa inicial em pacientes com SABI é dor difusa ao longo do aspecto lateral do joelho. Estes pacientes, frequentemente, são incapazes de indicar um ponto específico de dor, mas, caracteristicamente, tendem a usar a palma da mão para indicar a dor ao longo de toda a face lateral do joelho. Com o tempo e a continuação da atividade, os sintomas progridem para um desconforto mais doloroso e puntiforme. Normalmente, a dor começa após a conclusão de uma corrida ou durante uma prova. No entanto, como a banda iliotibial torna-se cada vez mais irritada, os sintomas geralmente começam mais cedo, logo no inicio de um treino, passando a ocorrer mesmo quando a pessoa está em repouso. Os pacientes costumam observar que a dor é agravada durante treinos prolongados, durante “sprints” ou quando o indivíduo permanece sentado por longos períodos.

Diagnóstico 
No exame físico, nota-se sensibilidade à palpação lateral do joelho a aproximadamente 2cm acima da linha articular. Frequentemente é pior quando o paciente está com o joelho flexionado a 30°. Pode haver inchaço e pontos-gatilho no vasto lateral, glúteo médio, e bíceps femoral. 

Se o diagnóstico não foi conclusivo ou se outra patologia comum é suspeita, a ressonância nuclear magnética (RNM) pode auxiliar, fornecendo informações adicionais. Na imagem ao lado, a seta branca mostra acúmulo de líquido no epicôndilo femoral. Nos pacientes com SABI, a RNM mostra uma banda iliotibial espessada sobre o epicôndilo lateral do fêmur e, muitas vezes, detecta líquido em planos musculares profundos.

Vou ter que abandonar o esporte?
De jeito nenhum! O tratamento da SABI requer modificação provisória da atividade física, alongamento e fortalecimento do membro afetado. O objetivo é minimizar o atrito da banda iliotibial sobre o côndilo femoral. O paciente deve ser sempre encaminhado para um fisioterapeuta capacitado.

A meta inicial do tratamento deve ser o alívio da inflamação através da crioterapia e com ajuda de medicação anti-inflamatória. Durante a fase inicial do tratamento, o paciente deve nadar para manter a performance cardiovascular. Se o inchaço ou dor persistirem por mais de três dias após o início do tratamento, uma injeção local corticosteroide deve ser considerada. 

Como a redução da inflamação, o paciente deve iniciar um regime de alongamento da banda iliotibial, bem como de rotadores do quadril e flexores do joelho e plantares do tornozelo. Assim que houver alívio da dor, um programa de reforço muscular deve ser iniciado. Treino da força deve ser uma parte integrante do tratamento de qualquer atleta. Especial ênfase deve ser colocada no músculo glúteo médio. Este fortalecimento, inicialmente realizado pelo fisioterapeuta, deve ter continuidade pelo treinador. Não só para o tratamento, mas também na prevenção da recidiva da lesão. 

A cirurgia raramente é indicada, mas o procedimento mais comum é a ressecção da porção posterior da banda iliotibial. Ou seja, retira-se uma pequena peça triangular ou elíptica da parte posterior da estrutura, cobrindo o epicôndilo lateral do fêmur.

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