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terça-feira, 17 de junho de 2014

Suplementos para ganho de massa muscular: Quem realmente precisa?



É tentadora a ideia de ingerir cápsulas, barrinhas e shakes como forma de potencializar os efeitos do exercício físico sobre o ganho de massa muscular.

Tanto é que os suplementos nutricionais são febre nas academias e cada vez mais usados até pelos praticantes menos assíduos de atividade física.

O mercado dos suplementos está aquecido no Brasil. Ele começou a crescer em meados de 2008 e explodiu em 2012, catapultado, segundo especialistas, pelo crescimento das redes sociais. “Nos últimos anos, a venda de suplementos para atletas tem registrado um crescimento anual de cerca de 30%”, afirma Gustavo Hohendorff, gerente de vendas da importadora de suplementos Carduz.

O número de usuários de suplementação não se elevou nessa proporção — quem engordou a cifra foram pessoas que malham duas ou três horas semanais e são seduzidas pela possibilidade de ingerir um alimento que potencialize a musculação. "Nossos consumidores já não são mais apenas fisiculturistas. Hoje, adolescentes e idosos tomam suplementos", diz Paulo Araújo, diretor geral da Probiótica, empresa líder do setor.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), há cerca de 10.000 pontos de venda de suplementos esportivos no país — em 2012, havia 6.000. Isso quer dizer que, para comprar um pote de whey protein (suplemento mais popular, à base de proteína, responsável por 60% das vendas) não é mais preciso entrar numa loja especializada, ponto de encontro de fisioculturistas. O produto chegou à gôndola de qualquer farmácia popular.
Veto ao whey protein
A disseminação dos suplementos atraiu a atenção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que, nos últimos dois meses, proibiu a comercialização de mais de vinte marcas de whey protein. A punição foi aplicada depois de testes revelarem incompatibilidade entre as informações nutricionais do rótulo e a real composição dos produtos. De acordo com a agência, a legislação tolera uma diferença de 20% entre o que é declarado na embalagem e o que há dentro do pote. Dos 26 lotes analisados, 19 excederam esse limite, a maioria por apresentar uma quantidade de carboidrato muito maior do que a declarada. Houve diferença de até 1.104%.

Suplementos importados não estão isentos de apresentar alteração em sua composição, segundo Stuart Phillips, especialista em nutrição esportiva do Grupo de Pesquisa em Metabolismo do Exercício da Universidade McMaster, no Canadá, e autor de uma série de estudos sobre o tema. "Existem produtos que claramente não fornecem os ingredientes informados no rótulo e alguns fabricantes deliberadamente alteram os ingredientes", diz, sobre os produtos fabricados no Canadá, Estados Unidos e Europa.
Médicos divididos
A controvérsia sobre a ingestão de suplementos não para por aí. Médicos e profissionais da área de nutrição ainda não chegaram a um consenso sobre os efeitos dos suplementos e se, de fato, todas as pessoas que usam esses produtos precisam deles. Para alguns, as substâncias podem promover benefícios como o ganho de massa muscular sem grandes prejuízos à saúde. Outra corrente defende que, quase sempre, os nutrientes necessários ao organismo sejam obtidos pela alimentação.

Na opinião desses especialistas, os suplementos são um gasto desnecessário de dinheiro e, se usados em excesso, um potencial risco à saúde — distúrbios renais, ganho de gordura, aumento dos níveis de glicose no sangue e arritmia cardíaca estão entre os efeitos adversos do consumo não supervisionado.

Os produtos usados para auxiliar no ganho de massa muscular têm ações variadas. Aqueles à base de proteína, como o whey protein e a albumina, atuam diretamente na síntese proteica do tecido muscular, essencial para que um exercício de força resulte em músculos. Aminoácidos como o BCAA ajudam na recuperação do músculo após uma atividade física, o que pode melhorar o desempenho do atleta no treino seguinte. Já substâncias como a maltodextrina fornecem grandes quantidades de carboidrato e dão energia para exercícios extremamente intensos.

"Os suplementos regulamentados e registrados nada mais são do que nutrientes isolados de um alimento. O de creatina, por exemplo, oferece um nutriente que já tem na carne, mas de uma forma isolada", diz Turíbio Leite de Barros, ex-coordenador do curso de Medicina Esportiva da Unifesp.

"Todos funcionam, desde que usados adequadamente. Muitos, porém, são administrados de forma errada e, além de não oferecem benefícios, podem prejudicar a saúde se houver exagero."

Na teoria, suplementos nutricionais são indicados quando a alimentação não é suficiente para oferecer todos os nutrientes que uma pessoa precisa para se manter saudável. No caso de quem utiliza os produtos para ajudar no ganho de massa muscular, essa lógica é um pouco diferente.

Mesmo a comida tendo os nutrientes necessários para promover o ganho da massa muscular, alguns especialistas defendem que os suplementos são uma forma mais prática de obtê-los de uma só vez. Além disso, certos produtos oferecem proteínas e carboidratos que são absorvidos rapidamente pelo corpo, o que, segundo eles, pode acelerar os efeitos positivos da nutrição.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Brasil é único país entre emergentes com queda em número de fumantes

Celebrado no dia 31 de maio, o ‘Dia Mundial Sem Tabaco’ de 2014 foi marcado por eventos realizados em diversos estados do Brasil. A programação, organizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), contou com exposições e palestras sobre o tema para instruir e alertar o público. 


De acordo com o Ministério da Saúde, o número de brasileiros maiores de idade que fumam caiu 28% nos últimos oito anos. A conscientização da população e as restrições ao tabaco são apontadas como os principais motivos. A quantidade de fumantes passivos em domicílio reduziu de 12,7% para 10,2% de 2009 a 2013, e no trabalho passou de 12,1% a 9,8%.

- Em qualquer idade, é válido deixar o cigarro. Se as pessoas deixassem de fumar hoje, diminuiríamos em 80% os casos de câncer de pulmão e três entre dez casos de câncer de qualquer tipo também deixariam de existir, destaca o cirurgião oncologista Jefferson Luiz Gross.

No entanto, a realidade de outros países emergentes é diferente. Segundo uma pesquisa recente feita pela Universidade de Washington em 187 países, o número de fumantes subiu de 721 milhões em 1980 para 967 milhões em 2012, e a quantidade de cigarros consumidos por ano aumentou 26%. 

Entre os principais fatores responsáveis pelo aumento de pessoas que fumam estariam o crescimento populacional e a banalização do consumo do tabaco. China, Índia, Rússia, Indonésia e Bangladesh são os grandes responsáveis pelo quadro alarmante, juntos contribuem com mais de 136 milhões de fumantes às estatísticas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cinco milhões de pessoas morrem anualmente por fatores atribuídos ao tabaco. A estimativa é que o número aumente para oito milhões em duas décadas. De acordo com a OMS, o cigarro mata mais do que a Tuberculose, Aids e Malária juntas. 

Além de câncer, infecções respiratórias, úlcera, hipertensão arterial, aneurismas, trombose vascular e osteoporose, o vício em cigarro pode causar muitas doenças bucais e oculares. A combustão do tabaco resulta em quase cinco mil substâncias químicas que são transportadas até os pulmões. A boca é um dos órgãos que mais sofre com os malefícios do cigarro.

- O fumo está associado a diversas patologias bucais, como o comprometimento das gengivas, manchas nos dentes, xerostomia (sensação de boca seca), a candidíase (sapinho), a halitose e, a mais grave de todas, o câncer bucal - alerta o cirurgião dentista José Henrique de Oliveira. 

O tabagismo também pode causar cataratas, descoloração dos dedos, perda progressiva da audição, deformação de espermatozoides e impotência sexual.

Atualmente, há mais de 23 mil equipes de saúde em 4.375 municípios brasileiros capacitadas a oferecer tratamento para aqueles que desejam parar de fumar através do Sistema Único de Saúde (SUS). São programa conta com consultas individuais ou em grupo de apoio e medicamentos em forma de adesivos e gomas de mascar com nicotina. 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Estudo diz que adoçante pode estimular a obesidade

Um estudo recente da Universidade de Purdue, Indiana (EUA) e divulgado na revista “Trends in Endocrinology & Metabolism”, descobriu que o adoçante pode estar diretamente ligado a casos de obesidade.


De acordo com a pesquisa, ao ingerir altas doses deste produto, o cérebro entende que há doce entrando no organismo e, o fato de os produtos adoçados não provocarem queima de calorias, faz o corpo ativar o mecanismo de conservação de energia - o que influencia no ganho de peso. Sacarina, aspartarme e sucralose presentes no produto também podem ter efeitos nocivos.

Açúcar x Adoçantes 
Segundo a nutricionista Marina Favalli Branco, docente da disciplina de Terapia Nutricional da UnG, isto ainda não torna o açúcar a melhor opção, já que há estudos fundamentados que relacionam o seu consumo com o desencadeamento de obesidade, resistência insulínica e diabetes.

Em contrapartida, outros estudos indicam os benefícios do uso de adoçantes no controle do peso, o que faz com que a pesquisa deva ser vista com cautela, uma vez que ainda não foi reproduzida em humanos e seus dados são inconsistentes para se aplicar à população.

Ação do adoçante no nosso corpo 
Marina Favalli explica que uma das hipóteses da pesquisa aponta para a falta de estimulação da fase cefálica da digestão, antes do alimento chegar ao estômago, sendo um fator de risco para a obesidade.
Outro fator seria o de que os adoçantes diminuem a sensibilidade a insulina e ainda favorecem o depósito de gordura no corpo, dificultando a quebra do mesmo.

Além disso, eles teriam menor poder de saciedade, aumentando o consumo energético. Segundo o nutricionista Danilo Balu (USP) ratos alimentados com bebidas adocicadas artificialmente começam a comer mais por ingerir menos calorias.

Qual a melhor opção para adoçar as bebidas? 
“A melhor alternativa seria não utilizar nem o açúcar e nem o adoçante, o que é bem difícil, já que o nosso paladar dificilmente se adapta a falta do sabor doce, pelo próprio hábito criado desde a infância”, explica Marina.

Açúcar mascavo
Por não passar pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Mas não se engane: de acordo com Danilo Balu, o açúcar mascavo não é uma boa opção, pois “ao contrário do divulgado, a quantidade de vitaminas é muito baixa para ser levada em consideração”.

Mel
Segundo Marina, o mel é uma boa opção. "Porém apresenta um poder edulcorante menor, então para adoçar uma bebida é necessário usá-lo em maior quantidade, representando um alto consumo calórico".

Reduzir a quantidade de açúcar ou adoçante aos poucos é uma boa alternativa para quem deseja parar de consumir estas substâncias.
Enquanto isso, “a melhor opção é sempre o bom senso, tanto no uso de adoçante, quanto no de açúcar, já que o excesso de qualquer um deles pode ser prejudicial”, finaliza Marina Favalli.

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