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Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional

quarta-feira, 7 de março de 2012

Acelerere seu metabolismo com 10 maneiras seguras


Não faça dieta restritiva demais


Fazer dieta não é apenas comer menos, mas ingerir alimentos ricos nutricionalmente e com poucas calorias, fazendo com que você se sinta cheio durante todo o dia. Isso é importante, porque a restrição de alimentos geralmente faz com que seu organismo pense que está morrendo de fome. E o seu corpo responde diminuindo a queima metabólica, a fim de reter a energia já existente

Vá para cama mais cedo


Um estudo realizado na Finlândia pesquisou gêmeos e descobriu que o irmão que dormiu menos e estava sob mais efeito do estresse tinha mais gordura visceral.

Coma mais proteína


Seu corpo precisa de proteínas para manter a massa muscular magra. Um estudo realizado em 2006 no American Journal of Clinical Nutrition, os pesquisadores recomendavam no passado que a quantidade de proteína diária fosse de 0,36 g por quilo de peso corporal. Atualmente, os estudiosos indicam cerca de 0,8 g e 1 g por quilo de peso corporal


Prefira alimentos orgânicos


Pesquisadores canadenses afirmaram que a maioria dos pesticidas e poluentes encontrados em verduras e legumes ficam acumulados em células de gordura, apresentando uma queda no metabolismo. A explicação para isso é que os agrotóxicos dificultam o emagrecimento ou ainda podem provocar ganho de peso


Levante-se


Ficar muito tempo sentado prejudica o processo de emagrecimento. Pesquisadores descobriram em um estudo que a inatividade (por quatro horas ou mais) faz com que uma enzima que controla a gordura e colesterol deixe de funcionar. Para mantê-la ativada e ajudar na queima de gordura, acabe com longos períodos de inatividade. Fique em pé enquanto fala ao telefone, por exemplo


Beba água gelada


Pesquisadores alemães descobriram que beber seis copos de água gelada por dia pode aumentar o gasto de 50 calorias no período, mesmo quando o organismo está em repouso, o que seria suficiente para perder 5 kg em um ano. Isso pode acontecer pelo fato de o organismo ter de se aquecer mais para manter a temperatura do corpo


"Esquente" a alimentação


Coma mais pimenta. De acordo com um estudo publicado no Jornal de Ciência, Nutrição e Vitaminas, a capsaicina, presente nas pimentas, pode ajudar seu metabolismo a trabalhar mais. Coma cerca de 1 colher de sopa de pimenta-vermelha ou verde picada. Isso aumentará a produção de calor do seu corpo e da atividade do sistema nervoso. O resultado é um aumento temporário do metabolismo em aproximadamente 23%


Tome café da manhã


Tomar café da manhã faz com que seu organismo mantenha sua energia em alta. Não é por acaso que aqueles que pulam esta refeição têm mais chances de serem obesos. E quanto mais saudável for refeição for, melhor


Beba café ou chá


A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, assim ela aumenta o trabalho do metabolismo entre 5% a 8%, o que dá uma média de 98 a 174 calorias a menos por dia. Uma xícara de chá pode aumentar seu metabolismo em até 12%, de acordo com um estudo japonês. Os pesquisadores acreditam que a catequina presente no chá forneça esse impulso


Lute contra a gordura com as fibras


A ingestão de fibras pode acelerar a queima de gordura em até 30%. Estudos mostram que aqueles que comem mais fibras engordam menos ao longo do tempo. Coloque cerca de 25 g de fibras diariamente dividindo em três porções, misture-as com frutas ou verduras




Fonte:Terra 7/3/2012

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Você malha só para emagrecer? Saiba mais 9 razões para se exercitar

Apesar de não substituir as consultas regulares a um médico, descubra outros nove bons motivos para começar a malhar, que não seja somente diminuir os ponteiros da balança, de acordo com o site 'Huffpost Healthy Living'


Saúde do coração: o exercício faz o coração bombear sangue, já que o órgão nada mais é do um músculo. O resultado? Um coração mais forte e saudável. Aproveite, já que números do Ministério da Saúde mostram que em 2009 (último dado consolidado), o Brasil teve 319 mil óbitos causados por doenças cardiovasculares, o equivalente a 31% das mortes naquele ano.

Melhora da performance no trabalho: há vários estudos que fazem uma relação direta da prática de atividade física com o aumento da produtividade no trabalho. Alguns pesquisadores acreditam que o exercício possibilita a chance de limpar a mente, enquanto outros pensam que o principal motivo são as endorfinas liberadas, fazendo com que a pessoa se sinta mais preparada para assumir novas tarefas.

Ossos mais fortes: sua malhação inclui treinamento com peso? Se não, você deveria repensar o fato. Se quiser ter ossos fortes e saudáveis com o passar da idade o levantamento de peso pode ajudar na luta contra a osteoporose, além de agregar massa magra ao organismo.

Pele mais clara: é inevitável, malhar é sinônimo de suar. Mas vai além. A verdade é que, à medida que você lava o rosto com um produto que limpa a pele após o exercício, há um aumento de fluxo sanguíneo na sua face, fazendo com que haja uma liberação da sujeira após a transpiração. O resultado é uma redução da acne.

Mais energia: você pode até se sentir muito feliz por ter resistido a uma aula exercícios pesados sem sucumbir. Mas um dos maiores benefícios da atividade física é o aumento da energia que vem depois. Pessoas que malham regularmente relatam menos fadiga e um acréscimo geral de energia. E quem não quer isso.

Melhora do sono: o que mais o exercício pode fazer? Ao malhar de três a cinco vezes na semana há uma melhora da qualidade do sono de diversas maneiras. Primeiro, você respira com maior regularidade. Em segundo lugar, o seu corpo está mais cansado, então você dorme profundamente. Nem o vizinho mais bagunceiro conseguirá acordá-lo.

Menos dias doentes: sabe aquele colega de trabalho que raramente fica doente? A menos que a pessoa tenha uma genética fantástica, o segredo está na prática de atividade regular e moderada, fazendo com que seu corpo esteja mais preparado para combater o resfriado comum, gripe e outros problemas. Mas não exagere, malhação em excesso pode deixá-la doente.

TPM: os exercícios podem ajudar a aliviar os sintomas da TPM, como dores e as flutuações de humor.

Você mais feliz O fato é que, mesmo se você odeia se exercitar, provavelmente se sentirá muito bem depois de suar. Isso porque o cérebro libera endorfinas, proporcionando uma melhora do humor por horas e até dias. Além disso, à medida que você fica mais forte e saudável, torna-se confiante e com a autoestima lá em cima. Não perca tempo e já para a malhação

Fonte:Terra 22/2/2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Cilada dos Falsos Light

Por que pizza de massa grossa, nhoque de batata e pudim de leite engordam menos que certas saladinhas 

O casal chega ao restaurante, olha o cardápio e pergunta se um prato é suficiente para duas pessoas. O garçom dá a resposta clássica: “Depende do tamanho da fome”. Quando ouviu isso, Antonio Herbert Lancha Jr, professor de Nutrição Aplicada à Atividade Física na Universidade de São Paulo, enxergou mais uma razão para caprichar no livro que estava escrevendo.

Fuja das dietas aprendendo a comer: escolha isso, não aquilo, um lançamento da Editora Manole (202 páginas, R$ 68), deve muito aos cidadãos anônimos observados em restaurantes e praças de alimentação por Lancha Jr, a mulher dele (a nutricionista Luciana Oquendo Pereira Lancha) e outros colegas. 

O erro do garçom é também o da maioria dos clientes. “Precisamos pedir o prato de acordo com nossa necessidade de energia e de prazer – e não pelo tamanho da fome”, diz Lancha Jr. “Se a pessoa passou muitas horas sem comer nada (o que já é um erro), deve pedir uma torrada quando chegar ao restaurante”. Depois de aplacar a ansiedade e melhorar o humor, aí sim poderá fazer uma escolha mais saudável – sem restrições malucas e sem abrir mão do prazer. 

Os autores partiram de comportamentos corriqueiros e mitos sobre alimentação saudável divulgados à exaustão na internet para criar um livro útil e cheio de comparações surpreendentes. 

O primeiro deles: quem escolhe uma salada Caesar porque não quer engordar faria melhor negócio se pedisse um nhoque ao sugo. A salada de alface e frango grelhado leva também molho cremoso e porções generosas de queijo parmesão. Um prato costuma ter 329 kcal e 16 gramas de gordura. Quatro colheres de nhoque de batata com uma concha de molho (sem queijo ralado) contêm menos calorias (213 kcal) e gorduras (3 gramas). Bom saber disso, não é?

O livro, parecido com o guia americano Eat this, Not that!, de David Zinczenko, traz muito mais. Compara 106 pratos da cozinha internacional consumidos no Brasil, sobremesas e itens vendidos em cafeterias. Fica fácil identificar as melhores escolhas em qualquer ocasião e em qualquer tipo de restaurante (italiano, japonês, português, indiano etc).

Antecipo na coluna de algumas dessas comparações antes que o livro chegue às livrarias (leia o quadro abaixo).

Você sabia que uma fatia de pudim de leite é uma opção mais interessante que um naco de Romeu e Julieta?

“Quem acha que se alimenta bem e se preocupa com a saúde e a boa forma costuma errar em pequenos detalhes”, diz Lancha Jr. Um erro corriqueiro é escolher pizza de massa fina. O que torna a pizza engordativa é a grande quantidade de gordura presente no recheio. 

Ao escolher a massa fina precisamos de vários pedaços para nos sentir satisfeitos. Por causa disso, ingerimos mais gordura. Com a massa mais grossa, comemos menos fatias. Logo, vamos ingerir menos gordura.
Duas boas opções são as pizzas de atum ou caprese (mozarela de búfala, tomate e manjericão). Sempre de massa grossa. É claro que se você for um glutão do tipo que come seis pedaços, essa estratégia não funciona. Nesse caso, a espessura da massa será indiferente.

Outro mito é o do “grelhado com salada”. É uma opção rica em proteína, gordura, vitaminas e sais minerais – mas pobre em carboidatros. É por isso que em geral sentimos vontade de comer “um docinho” pouco tempo depois.
Os autores explicam que isso acontece porque o organismo sente falta do carboidrato. Ou melhor: sente que a glicemia (concentração de glicose no sangue) pouco se alterou após a refeição – diferentemente das concentrações de lipídios (provenientes da gordura), aminoácidos (provenientes da proteína), vitaminas e sais minerais. 

É preciso comer de tudo – com moderação e inteligência. Restringir a ingestão de determinado tipo de nutriente é bobagem. A ausência dele será sentida e diversos mecanismos de estímulo ao consumo serão disparados até que essa falta seja suprida. 

Quando sentimos fome também não adianta apelar para litros e litros de água ou para a monotonia de salada no almoço e no jantar durante vários dias. O corpo possui necessidades biológicas bem definidas – influenciadas por fatores sociais e emocionais. Quem pretende emagrecer precisa compreender e respeitar essas necessidades. As dietas falham justamente porque desprezam esses fatos. 

Passar muitas horas sem comer, adotar dietas malucas ou ficar em jejum são boas formas de engordar. Isso tudo estimula a produção de gordura pelo organismo – um processo chamado de lipogênese. Num primeiro momento, a pessoa perde peso porque perde músculo (a tal massa magra), mas o organismo passa a produzir mais gordura. E ainda armazena maiores quantidades de gordura encontradas nas refeições seguintes. 

Para emagrecer – e para ser feliz à mesa – é preciso perceber que os alimentos são muito mais que um amontoado de calorias. “A alimentação é um elemento fundamental do convívio social. A palavra comemorar vem do verbo comer. Nós COMEmoramos”, diz Lancha Jr.

Que as informações possam ajudar você a comer melhor e a comemorar mais!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

16º Corrida da Lua - 2012


Após o sucesso na edição de 2011, a Corrida da Lua volta em 2012 ainda melhor! Corra para garantir a sua presença!

DATA: 10/03/2012
LOCAL: Praça Arautos da Paz
HORÁRIO: 20:00

Inscrições até 03/03/2012



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Açúcar faz tão mal quanto álcool e cigarro, diz artigo médico na 'Nature'

Consumo de alimentos doces triplicou no mundo nos últimos 50 anos. Ingestão excessiva está ligada a diabetes, câncer e doenças cardíacas.



O consumo de açúcar pode ser tão prejudicial quanto o abuso de álcool e cigarro, segundo artigo publicado por médicos na revista científica “Nature” nesta quarta-feira (1º). Isso porque a ingestão excessiva de sacarose e frutose, que triplicou no mundo nos últimos 50 anos, está ligada ao surgimento de doenças crônicas não-contagiosas, como diabetes, câncer e problemas cardíacos.
Em setembro do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que, pela primeira vez na história, as doenças crônicas não-transmissíveis representam um ônus maior para a saúde pública mundial que as doenças infecciosas.
Esses males já são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas por ano, segundo as Nações Unidas – 80% em países pobres ou em desenvolvimento, onde refrigerantes são muitas vezes mais baratos que água potável ou leite.
Em geral, o álcool e o cigarro são regulados pelos governos como forma de proteger a saúde da população, mas não há controle sobre a alimentação. Segundo os autores do artigo, Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis, a regulação das autoridades deveria incluir o aumento de impostos sobre produtos industrializados acrescidos de açúcar (como refrigerantes, sucos, achocolatados e cereais), a limitação de vendas no horário escolar e em ambientes de trabalho e a imposição de limites de idade para a compra.
Mas essas regras são mais complicadas, de acordo com os pesquisadores, pois os alimentos são considerados bens essenciais, ao contrário do álcool e do tabaco.
Atualmente, há no planeta 30% mais indivíduos obesos que desnutridos, de acordo com os médicos. E a dieta ocidental, com muitos alimentos processados, tem contribuído para essas crescentes taxas. Apenas 20% dos obesos têm um metabolismo e uma vida normais – os demais sofrem com problemas como hipertensão, diabetes, apneia do sono, gordura no fígado e disfunções ortopédicas ou articulares.
As autoridades de saúde costumam considerar o açúcar como "calorias vazias", mas evidências científicas mostram que sacarose e frutose demais podem desengatilhar processos tóxicos no fígado ou reações capazes de causar uma série de doenças crônicas.
Controle do açúcar pelo mundo
Segundo os autores do artigo na "Nature", EUA e Europa ainda veem a gordura e o sal como os grandes vilões da alimentação, mas a atenção deve começar a se voltar para os produtos com adição de açúcar (moléculas de frutose acrecidas em comidas processadas).
Em outubro do ano passado, a Dinamarca optou por taxar alimentos ricos em gordura saturada, apesar de a maioria dos médicos não acreditar mais que essa substância seja a principal culpada pela obesidade. Agora, o país considera tributar os doces.
Outras nações europeias e o Canadá tentam impor pequenos impostos sobre alimentos adoçados. E os EUA já consideram taxar o refrigerante – um cidadão americano consome em média 216 litros por ano, dos quais 58% contêm açúcar.
A cidade de São Francisco, na Califórnia, proibiu recentemente a inclusão de brinquedos oferecidos em refeições fast-food. Outro limite possível para proteger as crianças seria proibir comerciais sobre produtos com adição de açúcar, destacaram os autores.
Matéria extraída de: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/02/acucar-faz-tao-mal-quanto-alcool-e-cigarro-defende-artigo-da-nature.html

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os segredos de mulheres saudáveis pelo mundo

Qual o segredo para uma vida longa e saudável em nossa sociedade? De acordo com pesquisadores da longevidade, o caminho talvez seja agir como se morasse em outro lugar.


A todo momento vemos novos “segredos” para viver bem e por muito tempo surgirem. Azeite para o coração, vinho para a saúde, tofu para viver até os 100 anos, felicidade com a alimentação da Noruega. 

Os locais do mundo em que geralmente somos estimulados a copiar são chamados de “Zonas Azuis”. Elas foram apontadas pelo explorador Dan Buettner e uma equipe de pesquisadores da longevidade, e descritas em seu livro “The Blue Zones: Lessons for Living Longer from the People Who’ve Lived the Longest” (As Zonas Azuis: Lições para ter uma vida longa, das pessoas que viveram o máximo”). Eles estiveram em regiões da Itália, Grécia, Califórnia e Costa Rica, onde as pessoas tradicionalmente se mantém saudáveis e alguns vivem até 100 anos ou mais. 

Similarmente, existem os “Pontos Frios”, identificados pela médica Daphne Miller, autora do livro “The Jungle Effect”. Os pontos são cinco áreas no México, Islândia, Grécia, Japão e Camarões, com baixos níveis de doenças “ocidentais”, como infarto, depressão e alguns cânceres. 

Todos querem viver uma vida boa e longa, mas não necessariamente ir até a floresta buscar plantas. É difícil para várias pessoas substituir completamente a manteiga por azeite de oliva e petiscos por castanhas. 

Mas David L. Katz, diretor do Centro de Pesquisa para Prevenção de Yale, afirma que é crucial tentar isso. “Existem projeções de que um em cada três americanos terão diabetes em 2050”. Mensagem desesperançosa. Então vamos olhar em alguns locais chave para entender como podemos viver melhor. 

Mulheres francesas se mantém magras comendo pequenas porções

De acordo com o best-seller “Mulheres Francesas não Engordam”, de Mireille Guiliano, o paradoxo de como as mulheres da França conseguem comer manteiga e gordura sem ganhar peso pode ser explicado em duas palavras: porções menores. Elas comem porções menores de comida fresca e de qualidade, em conjunto com um pouco de vinho rico em antioxidantes, distribuídos por várias refeições. 

Elas também têm tendência a andar ao invés de ficar tentando ir para a academia. “Na França, elas sobem escadas. Muitos prédios são antigos e não têm elevadores”, afirma Steven Jonas, coautor do livro “30 Secrets of the World’s Healthiest Cuisines” (30 Segredos das Cozinhas mais Saudáveis do Mundo). E ainda, o preço do combustível é muito caro, o que motiva as pessoas a caminharem. Tudo isso gera um índice feminino de doenças cardíacas e obesidade baixo (12%, comparado a 36% dos EUA). 

Se você não tem tempo para comer várias vezes ao longo do dia, Jonas dá a solução: “Mesmo que rápida, uma refeição em casa com ingredientes integrais é melhor do que ir a um restaurante com porções grandes e calorias vazias”. 

Escandinávia: da fazenda para a mesa

A tradição culinária do norte europeu é comer o que você – ou alguém próximo – plantou ou produziu. As palavras chave são local e frescor. Os nórdicos comem peixe rico em Omega-3, assim como alces e aves selvagens, que tendem a ser mais magras do que as de criação. 

O estilo de vida dessas pessoas produz um nível de obesidade baixo, menor do que 8% em alguns países. 

Apesar da falta de luminosidade, as pessoas da Islândia e a Escandinávia sofrem menos depressão do que os americanos, provavelmente por causa do estilo de vida. 

Na Escandinávia, existe também exercício físico na produção de comida. “Eles gastam energia produzindo e colhendo”, explica o cientista nutricional Amy Lanou. “Mas isso não é viável em muitas regiões da América”. 

Se ter uma plantação própria no quintal não é possível para você, uma simples viagem para uma fazenda ou campo pode conectá-lo com a comida e o exercício. 

As conexões japonesas de valor familiar

A região japonesa de Okinawa é conhecida por ter a maior concentração de pessoas centenárias do mundo. Comparada com os EUA, eles têm 80% a menos de casos de morte por câncer de mama e menos da metade por câncer de ovário e cólon. As taxas de demência e doença cardíaca também são menores. 

Como eles fazem isso? Em Okinawa, as pessoas praticam hara hachi bu – comer até estar 80% cheio. Um estilo de vida espiritual, que inclui meditação e orações, parece reduzir o stress – o que também parece reduzir as doenças relacionadas. Os baixos índices de câncer são creditados a uma dieta rica em fibras, arroz, soja, vegetais, frutas, peixe rico em Omega-3, e uma pequena porção de laticínios e carne. 

Também fundamental é o senso de conexão e comunidade. “Nas Zonas Azuis como Okinawa, há um forte apoio social, laços familiares, e um valor agregado em continuar a estar ativo na sociedade com 80, 90 e 100 anos”, explica Buettner. “A ideia de comunhão é importante para reduzir o stress, o risco de doenças e para a longevidade”. 

Gorduras boas levam a vidas longas no Mediterrâneo

A tão falada dieta mediterrânea já foi relacionada a uma vida mais longa e menor risco de doença cardíaca, diabetes, obesidade, câncer, Parkinson e Alzheimer. A dieta inclui gorduras boas (azeite de oliva, castanhas, peixe), proteínas magras, frutas ricas em antioxidantes e vegetais, e uma pequena quantidade de vinho. 

Claro, tudo funciona quando se diz “basta”. “Comer como um italiano não significa mergulhar em um prato infinito de massa”, adiciona Buettner. “Em Zonas Azuis como a ilha de Ikaria, na Grécia, você vai encontrar famílias grandes que cozinham sua própria comida. E tem mais, exercício é parte da vida diária – não algo a ser sofrido durante a academia”. 

7 coisas para começar a fazer hoje

Buettner está viajando de ônibus, na esperança de transformar as cidades americanas em Zonas Azuis. “Mais de 40% dos americanos fumavam nos anos 60, e apenas 20% fumam hoje”, aponta. “Nós podemos modificar nossa dieta e estilo de vida, também”. 

“Em todas as Zonas Azuis eles comem menos do que nós, pelo menos 20%”, afirma Buettner. 

1. Uma dica para diminuir as porções: “Ao invés de colocar travessas grandes de comida no centro da mesa, preencha travessas secundárias”. 

2. E sempre se lembre das plantas. As dietas ricas em vegetais não são apenas ricas em antioxidantes e outros nutrientes importantes, mas também interessantes para a sua aparência. “Um prato de comida em Okinawa tem um quinto da densidade calórica de uma refeição tipicamente americana. Você pode cortar para uma fração das calorias”, afirma Buettner. Ele também sugere que se veja a carne como um extra, ao invés de principal, e adicionar grãos, legumes e castanhas. 

3. Aprenda a amar a comida que te ama. Uma dieta de comida crua, vegetais e tofu parece bem estranha para nós, mas o gosto pode ser treinado. “Os americanos adoram gordura, sal e açúcar porque estamos acostumados com isso”, comenta Katz. “Mas estudos mostram que se você come mais alimentos integrais você aprende a preferir eles”. 
Uma boa maneira de começar: procure pelos açúcares dissimulados, encontrados em muita comida pré-pronta. “Uma vez que você se livra disso, você vai preferir comidas menos açucaradas”, afirma Katz. 

4. Sente-se e relaxe. Talvez seja pedir demais que você cozinhe todas as refeições. Mas você ainda pode comer como os franceses: alongue suas refeições em pelo menos 20 minutos. Você vai acabar comendo menos e aproveitando mais. 

5. Levante-se. “As pessoas que vivem bastante não encaram o exercício físico como um sofrimento”, comenta Buettner. Pelo contrário, um pouco de movimento é uma parte constante na vida diária. Faça uma caminhada após a janta. Use menos o carro e o elevador. 

6. Saia e divirta-se. Toda Zona Azul é conhecida pela vida social e familiar forte. Passe tempo com a família e se cerce de amigos com estilo de vida saudável – hábitos bons são contagiosos. Buettner também sugere que você se envolva com a comunidade, seja uma igreja, um grupo de arte ou organização voluntária; essas conexões podem adicionar anos para sua vida. 

7. Fique tranquilo. Mesmo as pessoas mais saudáveis ficam estressadas algumas vezes. Mas o que elas têm, comenta Buettner, são estratégias diárias pare reduzir o stress. Medite, vá correr, jante com seu melhor amigo. 

Não tem problema aproveitar um hambúrguer ocasional. O que importa é um padrão de vida cumulativo de aproveitar comida saudável, conexão com outros e se manter em movimento. E assim você pode planejar chegar aos 100 anos na Zona Azul brasileira.

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