Fonte: Revista Veja, 29 de agosto de 2012, pag. 51.
“Motivos que levam à crise podem ser diversos e vão desde falha no funcionamento do cérebro até hipoglicemia e abuso de drogas”
Na crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente, o corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias, a pessoa se debate, podendo ficar arroxeada, com lábios e dentes cerrados e com a perda de consciência.
Segundo dados da OMS, até 10% da população mundial tem, ao menos, uma convulsão durante toda a vida.
A orientação nesses casos é colocar a pessoa deitada no chão, virada de lado para que a língua não obstrua a passagem de ar e evitar o engasgo com a saliva, mantendo-a afastada dos objetos e móveis e se possível retirar colares e óculos e proteger a cabeça com algo macio.
As crises geralmente duram aproximadamente dois minutos, podendo se estender por até cinco minutos. Se o tempo for superior ou for a primeira crise, acione a emergência. Quando a convulsão termina, é normal haver sonolência, dor de cabeça e confusão mental. Esse estado pode durar de uma a duas horas, e é importante que a pessoa não ingira nada, pois os movimentos ainda estão descoordenados.
A convulsão se diferencia da epilepsia, pois nem toda crise convulsiva é sintoma de epilepsia. A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico, uma falha nos impulsos elétricos do cérebro que afeta pessoas de todas as idades, não há cura, mas com uso de medicação as convulsões deixam de ocorrer.
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