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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Lesão do joelho de atleta


Tratar a condição é essencial para evitar problemas futuros e garantir a retomada da atividade física

O pé está fixo no solo e o corpo gira repentinamente. Com o movimento brusco, o joelho estala. A sensação, afirmam aqueles que já sofreram uma lesão do ligamento cruzado anterior, é de que alguma coisa se rompeu depois de ser estirada até o limite. E é realmente isso que acontece com o ligamento localizado no joelho. “O joelho não foi projetado para rodar. Quando é submetido a um movimento de rotação, em geral associado à flexão, o ligamento se rompe”, explica o Dr. Moisés Cohen, ortopedista do Einstein.


lesão do joelho de atleta

O ligamento cruzado anterior é uma estrutura que une o fêmur e a tíbia e é um dos principais responsáveis pela estabilidade anterior do joelho, constituído de osso sobre osso, sem o encaixe entre ambos. Ele também restringe o movimento exagerado de rotação da articulação. Por conta disso, esse tipo de lesão costuma ser mais comum entre os esportistas e ser conhecida como lesão do joelho de atleta. Em nosso meio, futebol, basquete e vôlei são as três modalidades em que essa situação é mais frequente.

A lesão também é comum entre os chamados atletas de fim de semana e, nesses casos, pode ser ainda mais preocupante. “Se não tem o treinamento devido, o risco é maior. Estar mais preparado é condição importante para poder evitar esse tipo de problema”, recomenda o Dr. Moisés.

Os sintomas mais imediatos da lesão do ligamento são a dor e o inchaço, que podem sumir depois de semanas. Em um segundo momento é possível perceber certa instabilidade durante o movimento, como se o joelho falhasse durante a caminhada, ao rodar o corpo ou ao caminhar em um terreno irregular. Essa é a principal queixa entre os pacientes e o que costuma levá-los aos consultórios médicos. O diagnóstico é clínico, mas o especialista pode pedir a realização de uma ressonância magnética se sentir necessidade.

Cirurgia e fisioterapia

O tratamento mais eficaz é a cirurgia, que deve ser precedida e seguida de fisioterapia. O ligamento lesionado é retirado e substituído, já que as pontas dessa estrutura, depois de rompidas, não podem ser unidas novamente. O médico pode utilizar tendões retirados da parte posterior da coxa ou o tendão patelar do próprio paciente. Há, ainda, a opção de buscar essa estrutura em um banco de tecidos. A escolha levará em conta fatores como o típico físico e o esporte que costuma ser praticado.

Durante a cirurgia, essas composições são utilizadas para fazer um novo ligamento. “As cirurgias hoje são bem menos agressivas, realizadas de forma minimamente invasiva, por via artroscópica. A articulação não é aberta, o que permite uma recuperação precoce”, explica Dr. Moisés.

Feita a cirurgia, o joelho não é imobilizado, mas durante uma ou duas semanas é necessário o uso de muletas para evitar forçar a região. A fisioterapia deve ter início já no primeiro dia do pós-operatório, ainda dentro do hospital.

O tratamento fisioterápico, nestes casos, é composto de várias fases. Inicialmente, o objetivo é reduzir a dor e, na sequência, ganhar amplitude de movimento. Um mês após a cirurgia, o paciente já consegue caminhar normalmente e, em muitos casos, consegue até pedalar. Depois, nos meses seguintes, é trabalhada a manutenção da força e a resistência muscular e a propriocepção (percepção do próprio corpo e dos próprios movimentos). Cinco meses depois é possível realizar algumas atividades físicas sob orientação médica, mas somente a partir do sexto mês, em geral, o paciente está liberado para voltar às atividades esportivas.

E é essencial que esse tempo seja respeitado. “Muitas vezes, os pacientes ficam bons mais rápido do que o joelho. Ele se sente bem e forte, mas os ligamentos ainda estão fracos. Três ou quatro meses depois da cirurgia a amplitude já está boa, a resistência muscular também, mas o ligamento ainda não, ele ainda está fraco”, esclarece Paulo Szego, fisioterapeuta do Einstein.

Os especialistas são unânimes ao ressaltar a importância do tratamento, mesmo que algumas semanas depois os sintomas tenham desaparecido. Se não tratada, a lesão do ligamento pode comprometer o joelho, o indivíduo pode apresentar movimentos rotatórios anormais (como se o joelho estivesse frouxo), sentirá insegurança ao caminhar ou pode precisar de força para levantar ou sentar-se. Além disso, terá mais predisposição para a artrose precoce, lesões do menisco e problemas com a cartilagem do joelho.

A reabilitação é essencial para que não haja deficit muscular, instabilidade, comprometimento futuro do joelho e, principalmente, risco de uma nova lesão. “A pessoa pode retomar todas as atividades normalmente, até mesmo aquelas de alto impacto, sem sequelas”, enfatiza Paulo. Por isso, se os sintomas da lesão de ligamento cruzado anterior soarem familiares, não deixe de buscar aconselhamento médico.

Fonte: Dr. Moisés Cohen,ortopedista do Einstein e Paulo Szego, fisioterapeuta do Einstein.​

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