Realizado dia 17 de Março de 2013, no Shopping Iguatemi Campinas
Quem sou eu

- MAP ATIVIDADE FÍSICA
- Campinas, São Paulo, Brazil
- Desenvolver potencialidades individuais, por meio da prática de atividades físicas, como corrida, caminhada, musculação, circuitos funcionais, ginástica, coach em atividade física, é a nossa Missão. O incentivo constante do Personal Trainer, contribui para que o aluno pratique suas atividades físicas de forma motivada e possa alcançar níveis elevados de qualidade de vida, além de aprimorar o condicionamento físico e aparência, conquistando auto-estima, disposição e energia. Conheça a MAP e fique com quem realmente sabe o que faz e pode contribuir com excelência para seu desenvolvimento pessoal por meio da atividade física. Interesses Atividade Física geral, qualidade de vida, esportes, dança, treinamento funcional
segunda-feira, 18 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
A Busca do "Corpo Perfeito"
Busca do corpo perfeito, beleza a qualquer custo, culto a estética, termos em alta no meio das academias e dos praticantes de atividade física. Mas é aí que mora o perigo. O problema não é focar nesses objetivos e sim como alcançá-los. Quando se fala em saúde, os meios não justificam os fins.
Todos querem um corpo legal com saúde, e isso pode ser conseguido. Praticando exercícios com acompanhamento de um profissional qualificado e controlando a alimentação pode-se alcançar os efeitos desejados. Os grandes problemas são o excesso e a impaciência, ou seja, muitos querem chegar ao “corpo perfeito” muito rápido.
Cada pessoa tem um ritmo e uma velocidade para atingir o desenvolvimento físico do corpo. Existem limitações físicas, fisiológicas e genéticas. Não adianta pensar que o que serviu para A servirá para B e vice-versa. O treino deve ser individualizado.
A orientação e a condução dos treinamentos por um profissional capacitado é fundamental para o desenvolvimento harmonioso do corpo e sem risco à saúde. Muitos profissionais estão se especializando nessa área para oferecer o melhor serviço. O aluno tem o direito e o dever de exigir que o professor possua conhecimento teórico e prático, inclusive com o devido registro profissional no CREF (Conselho Regional de Educação Física).
Quando se fala em culto ao corpo perfeito, logo o que vem a cabeça são os anabolizantes. Essa é uma palavra que está muito associada a academia, a jovens buscando um corpo perfeito, a vaidade pessoal. Infelizmente muitas pessoas ainda utilizam esses artifícios para um ganho rápido de massa muscular e/ou perda de gordura corporal. Para alguns casos de problemas de saúde, pode ser recomendado o uso de esteroides anabolizantes, mas sempre com controle e prescrição médica.
O uso dos anabolizantes trará benefícios estéticos a curto prazo, mas poderá ocasionar problemas graves e irreversíveis à saúde ao longo do tempo. Só para citar alguns desses efeitos colaterais: aumento da pressão arterial; hipertrofia da próstata que pode ocasionar impotência; insônia; cefaleia (dor de cabeça); ginecomastia (excessivo aumento dos mamilos em homens); câncer; limitação do crescimento; aumento do colesterol; arritmia cardíaca; hepatoxidade (problemas ou lesões no fígado) e morte súbita. Alguns problemas são reversíveis e outros não.
Mesmo com esses efeitos nocivos as pessoas se arriscam por uma vaidade pessoal. É o perfil do mundo globalizado do século XXI. A falta de tempo é uma desculpa muito usada pelos praticantes de atividade física. A verdade é que as pessoas não têm paciência para uma melhora gradual, por meio de um treinamento planificado e uma dieta balanceada.
Quando se pensa primeiro na saúde e depois na estética, você acaba atingindo os dois objetivos, tem uma vida mais confortável e equilibrada e, em consequência, terá um corpo bonito.
Não tende imitar ou se basear em atletas profissionais. O treinamento para o esporte de competição, para o esporte de resultado não é sinônimo de saúde. Nem sempre atletas profissionais tem saúde, pelo contrário, muitas modalidades podem abreviar a vida do indivíduo.
Portanto, o problema não é pensar na estética ou buscar um corpo bonito, o problema é como atingi-los e em quanto tempo. Lembre-se, quando se fala em saúde, a pressa e o exagero são inimigos da perfeição, aliás... Nem sei se existe perfeição.
Fabio Aires da Cunha, 2007
Todos querem um corpo legal com saúde, e isso pode ser conseguido. Praticando exercícios com acompanhamento de um profissional qualificado e controlando a alimentação pode-se alcançar os efeitos desejados. Os grandes problemas são o excesso e a impaciência, ou seja, muitos querem chegar ao “corpo perfeito” muito rápido.
A orientação e a condução dos treinamentos por um profissional capacitado é fundamental para o desenvolvimento harmonioso do corpo e sem risco à saúde. Muitos profissionais estão se especializando nessa área para oferecer o melhor serviço. O aluno tem o direito e o dever de exigir que o professor possua conhecimento teórico e prático, inclusive com o devido registro profissional no CREF (Conselho Regional de Educação Física).
Quando se fala em culto ao corpo perfeito, logo o que vem a cabeça são os anabolizantes. Essa é uma palavra que está muito associada a academia, a jovens buscando um corpo perfeito, a vaidade pessoal. Infelizmente muitas pessoas ainda utilizam esses artifícios para um ganho rápido de massa muscular e/ou perda de gordura corporal. Para alguns casos de problemas de saúde, pode ser recomendado o uso de esteroides anabolizantes, mas sempre com controle e prescrição médica.
O uso dos anabolizantes trará benefícios estéticos a curto prazo, mas poderá ocasionar problemas graves e irreversíveis à saúde ao longo do tempo. Só para citar alguns desses efeitos colaterais: aumento da pressão arterial; hipertrofia da próstata que pode ocasionar impotência; insônia; cefaleia (dor de cabeça); ginecomastia (excessivo aumento dos mamilos em homens); câncer; limitação do crescimento; aumento do colesterol; arritmia cardíaca; hepatoxidade (problemas ou lesões no fígado) e morte súbita. Alguns problemas são reversíveis e outros não.
Mesmo com esses efeitos nocivos as pessoas se arriscam por uma vaidade pessoal. É o perfil do mundo globalizado do século XXI. A falta de tempo é uma desculpa muito usada pelos praticantes de atividade física. A verdade é que as pessoas não têm paciência para uma melhora gradual, por meio de um treinamento planificado e uma dieta balanceada.
Quando se pensa primeiro na saúde e depois na estética, você acaba atingindo os dois objetivos, tem uma vida mais confortável e equilibrada e, em consequência, terá um corpo bonito.
Não tende imitar ou se basear em atletas profissionais. O treinamento para o esporte de competição, para o esporte de resultado não é sinônimo de saúde. Nem sempre atletas profissionais tem saúde, pelo contrário, muitas modalidades podem abreviar a vida do indivíduo.
Portanto, o problema não é pensar na estética ou buscar um corpo bonito, o problema é como atingi-los e em quanto tempo. Lembre-se, quando se fala em saúde, a pressa e o exagero são inimigos da perfeição, aliás... Nem sei se existe perfeição.
Fabio Aires da Cunha, 2007
segunda-feira, 4 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Dor pós treino
Você sabe por que ficamos doloridos depois de um treino pesado?
Quando treinamos, carboidratos são usados como fonte de energia e com isso, é produzido ácido lático, mas o ácido lático não é o causador da dor pós treino. O ácido lático tem sido apontado o grande culpado por dores musculares, mas isso não é verdade. O processo é o seguinte, enquanto treinamos as fibras musculares são esticadas e rasgadas, o que acaba causando inflamação. A inflamação que causa a dor nos músculos, e dura aproximadamente 24-48 horas depois do exercício.
Apesar de a palavra inflamação parecer algo prejudicial ao seu corpo, na verdade o dano causado nos músculos é o ciclo de reparação, o qual vai fazer seus músculos crescerem e ficarem mais fortes. Mas como é algo que incomoda, aqui estão algumas dicas para diminuir a famosa dor pós-treino:
AQUECIMENTO - Irá preparar seus músculos e articulações, aumentando a circulação. Exemplo : andar na esteira durante 5 minutos. Alongar e fazer alguns movimentos de soltura, como balançar os braços para frente, trás, círculos, também excelentes.
HIDRATAÇÃO - É muito importante antes e durante os exercícios. Muita água e minerais são perdidos enquanto você está malhando, portanto a hidratação adequada é necessária.
MASSAGEM - É uma ótima forma de aliviar a dor. Você encontra na academia um rolo de espuma que com o peso do seu próprio corpo, você alonga e relaxa os seus tendões e tecidos.Isso também ajudará no fluxo de sangue.
Fonte: baseado no texto do blog Nutricionário, de Isabella Ivanov Russo.
Quando treinamos, carboidratos são usados como fonte de energia e com isso, é produzido ácido lático, mas o ácido lático não é o causador da dor pós treino. O ácido lático tem sido apontado o grande culpado por dores musculares, mas isso não é verdade. O processo é o seguinte, enquanto treinamos as fibras musculares são esticadas e rasgadas, o que acaba causando inflamação. A inflamação que causa a dor nos músculos, e dura aproximadamente 24-48 horas depois do exercício.
Apesar de a palavra inflamação parecer algo prejudicial ao seu corpo, na verdade o dano causado nos músculos é o ciclo de reparação, o qual vai fazer seus músculos crescerem e ficarem mais fortes. Mas como é algo que incomoda, aqui estão algumas dicas para diminuir a famosa dor pós-treino:
AQUECIMENTO - Irá preparar seus músculos e articulações, aumentando a circulação. Exemplo : andar na esteira durante 5 minutos. Alongar e fazer alguns movimentos de soltura, como balançar os braços para frente, trás, círculos, também excelentes.
HIDRATAÇÃO - É muito importante antes e durante os exercícios. Muita água e minerais são perdidos enquanto você está malhando, portanto a hidratação adequada é necessária.
MASSAGEM - É uma ótima forma de aliviar a dor. Você encontra na academia um rolo de espuma que com o peso do seu próprio corpo, você alonga e relaxa os seus tendões e tecidos.Isso também ajudará no fluxo de sangue.
Fonte: baseado no texto do blog Nutricionário, de Isabella Ivanov Russo.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Ginástica Laboral: Trabalho com equipe multidisciplinar leva melhoria da qualidade de vida dentro das empresas
Transmitir informações precisas também é fundamental para a adesão dos funcionários. Uma pausa no expediente é essencial em todas as profissões. Afinal, esse “respiro” no meio do dia pode contribuir com a melhora da produtividade. Se ela vier acompanhada de alguns exercícios leves, então, o incremento na qualidade de vida, na saúde, no humor e na produtividade são imensuráveis e podem ser alcançadas por meio da ginástica laboral.
André Nessi, profissional de educação física, professor da Universidade Anhembi Morumbi e diretor do Instituto Nessi (www.institutonessi.com.br), conta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a prática de 30 minutos de atividades físicas por dia e as empresas têm buscado incluir ao menos 15 minutos diários de exercícios físicos e recreativos que estimulam o corpo, as emoções e a conexão entre pessoas de departamentos distintos. “No mundo corporativo há promoções para que sejam consideradas as melhores empresas do setor e, dentre os itens avaliados estão os benefícios aos funcionários, que incluem a ginástica laboral. Por isso acreditamos que este é um setor em franca expansão”, defende.
O que é Ginástica Laboral?
Dentro de muitas empresas ainda há quem se questione sobre o que é a ginástica laboral. De acordo com o fisioterapeuta, mestre em reabilitação do equilíbrio corporal e coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Vitória da Conquista (BA), Vinícius de Moraes, “a ginástica laboral é a execução de exercícios e atividades específicas junto ao ambiente de trabalho com o intuito de promover a saúde do trabalhador, prevenir o aparecimento de lesões por esforço repetitivo (LER/DORT) e melhorar o relacionamento, a interação entre os indivíduos”.
Vários profissionais podem aplicar a Ginástica Laboral
Se dentro das empresas a pergunta sobre o que é a ginástica laboral figura entre os funcionários, dentre os profissionais da área da saúde surge o questionamento sobre quem é que deve aplicar essas atividades dentro das empresas e a resposta surpreende: ginástica laboral é um trabalho multidisciplinar que pode envolver fisioterapeutas, profissionais de educação física, nutricionistas e psicólogos, tudo para promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida no ambiente corporativo.
“O papel de execução das aulas é prioridade do profissional de educação física, mas o fisioterapeuta interage com os programas de ergonomia, postural, de qualidade física e, inclusive, de reabilitação e reinserção de trabalhadores afastados. Trabalhamos juntos para desenvolver assuntos específicos e essa simbiose é muito importante hoje em dia. Um complementa o trabalho do outro”, conta Moraes.
Nessi afirma que a Educação Física tem o papel de preparar o corpo para a atuação na vida, de modo a prevenir lesões, enquanto a fisioterapia tem um enfoque mais voltado á reabilitação e reinserção às atividades corriqueiras. “Elas são distintas, mas quando integradas na manutenção do dia a dia da estrutura do profissional atuam em perfeita harmonia”, diz. A necessidade de capacitação profissional também é destacada pelo professor universitário, que lembra que apenas há cursos de pós-graduação e especialização em ginástica laboral e indica a Associação Brasileira de Ginástica Laboral e o Portal da Educação Física como fontes de informação a respeito de tais cursos.
Sem contraindicações absolutas, o departamento médico das empresas também deve participar da liberação dos funcionários para a prática da ginástica laboral sempre que houver queixas de dor ou problemas específicos. “Quem trabalha com atividade física costuma separar as pessoas por grupos. Assim, ao implantar um programa de qualidade de vida numa empresa, fazemos um levantamento das pessoas com indicações e contraindicações à atividade física, separando aquelas que usam marcapasso, têm labirintite, as gestantes e os idosos para podermos fazer grupos de comprometimento. Todos farão a atividade laboral, mas cada grupo com as suas demandas específicas a serem atendidas”, explica Nessi.
Ginástica Laboral vai ser obrigatória
Ainda tramita em votação o projeto de lei 6083/09, que foi aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público em 2010 para obrigar as empresas com cerca de 100 ou mais funcionários a terem um programa de ginástica laboral. Segundo Moraes, elas ainda não têm essa obrigação, mas muitas o fazem por notar os benefícios que esse tipo de atividade física trazem para os empregados e para o negócio em si. O fisioterapeuta lembra que há países que incentivam a prática da ginástica laboral, o que é ótimo para a saúde física e emocional dos empregados.
“Na realidade, a obrigatoriedade da participação do funcionário pode configurar assédio moral, por isso precisamos tomar muito cuidado. Tentamos convencer com informações e palestras, mas a empresa pode controlar a adesão deles por meio de relatórios”, alerta Moraes.
Além disso, a grande vantagem da ginástica laboral é que o clima empresarial muda, já que este é um momento lúdico, de redução do estresse. Estudos indicam que a repercussão é satisfatória na produção, na redução da abstenção e até mesmo na redução de processos jurídicos movidos contra a empresa que oferece ginástica laboral aos funcionários. “Sofremos inclusive pressão das empresas porque impactamos na produção”, diz o fisioterapeuta.
De acordo com André Nessi, as vantagens para os funcionários são variadas também, como tirar a tensão excessiva voltada ao trabalho, melhorias psicológicas e fisiológicas, melhor percepção corporal prevenindo acidentes ao melhorar a atenção, os reflexos, a agilidade e a execução correta de força e movimento ao pegar e transportar materiais, entre outras.
Ginástica Laboral promove produtividade
Por não saber o que é a ginástica laboral, muitos gestores acabam confundindo-a com uma mera distração durante o período produtivo, o que é equivocado. A ginástica laboral é algo bastante estudado e analisado para garantir melhores resultados até mesmo na produtividade das empresas e informar os funcionários sobre seus benefícios é também uma atividade conjunta entre o departamento de recursos humanos e os profissionais envolvidos na aplicação dos exercícios.
Cada função demanda uma especificidade na prática de exercícios e o fisioterapeuta conta que antes de dar início a um programa de atividade laboral é preciso conhecer a rotina da empresa para fazer uma avaliação cinesiológica na qual se verifica o perfil postural e as necessidades dos funcionários nas principais atividades. Com essas informações, cria-se uma série de exercícios básicos que podem ser prescritos a todos os funcionários, de uma maneira geral, e outros mais específicos, destinados a setores que têm necessidades próprias de postura, força e flexibilidade de acordo com a função desenvolvida. “Dividimos as aulas em setores administrativo e de produção, o famoso chão de fábrica. No primeiro, onde as pessoas ficam muito tempo estáticas, trabalhamos membros inferiores e quadril e o relaxamento dos membros superiores. No segundo, analisamos quais as regiões do corpo mais usadas para trabalharmos alongamento e fortalecimento, sempre incluindo atividades respiratórias e recreativas para lidar com todos os aspectos do ser humano”, completa Nessi.
“A quantidade de horas e dias destinados à ginástica laboral é bastante variável, porque o que acontece é que a empresa contrata o serviço para mostrar que tem, mas poucas fornecem grandes programas. Hoje, a atividade varia de duas a três vezes por semana com duração de sete a 15 minutos cada aula. Melhora a força, flexibilidade e a percepção da qualidade de vida, mas estudiosos como o Dr. Hudson Couto e outros pregam que o ideal para a ergonomia seria, para cada hora trabalhada, que houvesse uma pausa de 10 minutos incrementada com atividade física”, conta Vinícius de Moraes.
A preocupação com a responsabilidade social e com a qualidade de vida, que impactam diretamente na imagem da empresa perante seu público e a sociedade tem levado ao aumento na procura pela ginástica laboral na última década, sendo um ótimo nicho de mercado para quem está à procura de uma oportunidade profissional. Empresas grandes e pequenas já perceberam o quanto esse benefício pode fazer bem para o ambiente corporativo e como os funcionários passam a valorizar e “vestir a camisa” ao notarem que a companhia também se preocupa com eles.
Por Jornalismo Portal EF
André Nessi, profissional de educação física, professor da Universidade Anhembi Morumbi e diretor do Instituto Nessi (www.institutonessi.com.br), conta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a prática de 30 minutos de atividades físicas por dia e as empresas têm buscado incluir ao menos 15 minutos diários de exercícios físicos e recreativos que estimulam o corpo, as emoções e a conexão entre pessoas de departamentos distintos. “No mundo corporativo há promoções para que sejam consideradas as melhores empresas do setor e, dentre os itens avaliados estão os benefícios aos funcionários, que incluem a ginástica laboral. Por isso acreditamos que este é um setor em franca expansão”, defende.
O que é Ginástica Laboral?
Dentro de muitas empresas ainda há quem se questione sobre o que é a ginástica laboral. De acordo com o fisioterapeuta, mestre em reabilitação do equilíbrio corporal e coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Vitória da Conquista (BA), Vinícius de Moraes, “a ginástica laboral é a execução de exercícios e atividades específicas junto ao ambiente de trabalho com o intuito de promover a saúde do trabalhador, prevenir o aparecimento de lesões por esforço repetitivo (LER/DORT) e melhorar o relacionamento, a interação entre os indivíduos”.
Vários profissionais podem aplicar a Ginástica Laboral
Se dentro das empresas a pergunta sobre o que é a ginástica laboral figura entre os funcionários, dentre os profissionais da área da saúde surge o questionamento sobre quem é que deve aplicar essas atividades dentro das empresas e a resposta surpreende: ginástica laboral é um trabalho multidisciplinar que pode envolver fisioterapeutas, profissionais de educação física, nutricionistas e psicólogos, tudo para promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida no ambiente corporativo.
“O papel de execução das aulas é prioridade do profissional de educação física, mas o fisioterapeuta interage com os programas de ergonomia, postural, de qualidade física e, inclusive, de reabilitação e reinserção de trabalhadores afastados. Trabalhamos juntos para desenvolver assuntos específicos e essa simbiose é muito importante hoje em dia. Um complementa o trabalho do outro”, conta Moraes.
Nessi afirma que a Educação Física tem o papel de preparar o corpo para a atuação na vida, de modo a prevenir lesões, enquanto a fisioterapia tem um enfoque mais voltado á reabilitação e reinserção às atividades corriqueiras. “Elas são distintas, mas quando integradas na manutenção do dia a dia da estrutura do profissional atuam em perfeita harmonia”, diz. A necessidade de capacitação profissional também é destacada pelo professor universitário, que lembra que apenas há cursos de pós-graduação e especialização em ginástica laboral e indica a Associação Brasileira de Ginástica Laboral e o Portal da Educação Física como fontes de informação a respeito de tais cursos.
Sem contraindicações absolutas, o departamento médico das empresas também deve participar da liberação dos funcionários para a prática da ginástica laboral sempre que houver queixas de dor ou problemas específicos. “Quem trabalha com atividade física costuma separar as pessoas por grupos. Assim, ao implantar um programa de qualidade de vida numa empresa, fazemos um levantamento das pessoas com indicações e contraindicações à atividade física, separando aquelas que usam marcapasso, têm labirintite, as gestantes e os idosos para podermos fazer grupos de comprometimento. Todos farão a atividade laboral, mas cada grupo com as suas demandas específicas a serem atendidas”, explica Nessi.
Ginástica Laboral vai ser obrigatória
Ainda tramita em votação o projeto de lei 6083/09, que foi aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público em 2010 para obrigar as empresas com cerca de 100 ou mais funcionários a terem um programa de ginástica laboral. Segundo Moraes, elas ainda não têm essa obrigação, mas muitas o fazem por notar os benefícios que esse tipo de atividade física trazem para os empregados e para o negócio em si. O fisioterapeuta lembra que há países que incentivam a prática da ginástica laboral, o que é ótimo para a saúde física e emocional dos empregados.
“Na realidade, a obrigatoriedade da participação do funcionário pode configurar assédio moral, por isso precisamos tomar muito cuidado. Tentamos convencer com informações e palestras, mas a empresa pode controlar a adesão deles por meio de relatórios”, alerta Moraes.
Além disso, a grande vantagem da ginástica laboral é que o clima empresarial muda, já que este é um momento lúdico, de redução do estresse. Estudos indicam que a repercussão é satisfatória na produção, na redução da abstenção e até mesmo na redução de processos jurídicos movidos contra a empresa que oferece ginástica laboral aos funcionários. “Sofremos inclusive pressão das empresas porque impactamos na produção”, diz o fisioterapeuta.
De acordo com André Nessi, as vantagens para os funcionários são variadas também, como tirar a tensão excessiva voltada ao trabalho, melhorias psicológicas e fisiológicas, melhor percepção corporal prevenindo acidentes ao melhorar a atenção, os reflexos, a agilidade e a execução correta de força e movimento ao pegar e transportar materiais, entre outras.
Ginástica Laboral promove produtividade
Por não saber o que é a ginástica laboral, muitos gestores acabam confundindo-a com uma mera distração durante o período produtivo, o que é equivocado. A ginástica laboral é algo bastante estudado e analisado para garantir melhores resultados até mesmo na produtividade das empresas e informar os funcionários sobre seus benefícios é também uma atividade conjunta entre o departamento de recursos humanos e os profissionais envolvidos na aplicação dos exercícios.
Cada função demanda uma especificidade na prática de exercícios e o fisioterapeuta conta que antes de dar início a um programa de atividade laboral é preciso conhecer a rotina da empresa para fazer uma avaliação cinesiológica na qual se verifica o perfil postural e as necessidades dos funcionários nas principais atividades. Com essas informações, cria-se uma série de exercícios básicos que podem ser prescritos a todos os funcionários, de uma maneira geral, e outros mais específicos, destinados a setores que têm necessidades próprias de postura, força e flexibilidade de acordo com a função desenvolvida. “Dividimos as aulas em setores administrativo e de produção, o famoso chão de fábrica. No primeiro, onde as pessoas ficam muito tempo estáticas, trabalhamos membros inferiores e quadril e o relaxamento dos membros superiores. No segundo, analisamos quais as regiões do corpo mais usadas para trabalharmos alongamento e fortalecimento, sempre incluindo atividades respiratórias e recreativas para lidar com todos os aspectos do ser humano”, completa Nessi.
“A quantidade de horas e dias destinados à ginástica laboral é bastante variável, porque o que acontece é que a empresa contrata o serviço para mostrar que tem, mas poucas fornecem grandes programas. Hoje, a atividade varia de duas a três vezes por semana com duração de sete a 15 minutos cada aula. Melhora a força, flexibilidade e a percepção da qualidade de vida, mas estudiosos como o Dr. Hudson Couto e outros pregam que o ideal para a ergonomia seria, para cada hora trabalhada, que houvesse uma pausa de 10 minutos incrementada com atividade física”, conta Vinícius de Moraes.
A preocupação com a responsabilidade social e com a qualidade de vida, que impactam diretamente na imagem da empresa perante seu público e a sociedade tem levado ao aumento na procura pela ginástica laboral na última década, sendo um ótimo nicho de mercado para quem está à procura de uma oportunidade profissional. Empresas grandes e pequenas já perceberam o quanto esse benefício pode fazer bem para o ambiente corporativo e como os funcionários passam a valorizar e “vestir a camisa” ao notarem que a companhia também se preocupa com eles.
Por Jornalismo Portal EF
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
O mito da zona de queima de gordura
Até agora, vimos como o corpo usa gordura como combustível. Agora vamos examinar o mito da "zona de queima de gordura". Durante os anos 80, a noção disseminada era que para queimar gordura você deveria exercitar-se em baixa intensidade. Infelizmente, isso é um engano da literatura científica que ainda é bastante difundido. Muitos instrutores fazem seus clientes exercitarem bem leve para ficarem na "zona de queima de gordura". Até mesmo alguns corredores correm devagar na crença que o exercício de baixa intensidade é mais eficiente para reduzir o nível de gordura corporal.
O mito desenvolveu-se do fato já discutido que quando exercita-se mais forte é usada relativamente menos gordura em mais carboidrato. Isso levou à crença que para perder gordura é preciso exercitar-se de leve. Usando essa lógica, já que aproximadamente 80% das calorias que usa quando está sentado vem de gordura (ver tabela abaixo), então os sedentários deveriam ter baixo níveis de gordura. O ingrediente faltando é que a perda de gordura é determinada pelo equilíbrio entre as calorias consumidas e as queimadas pelo período de tempo. A fonte de calorias queimadas durante um exercício específico não é tão importante quanto a quantidade total de calorias queimadas.
Calorias e gordura queimada
Atividade
|
Calorias usadas por minuto
|
% Calorias de gordura
|
Calorias de gordura usadas por minuto
|
Total de calorias usadas em 30 minutos
|
Ficar
sentado
|
1,5
|
80
|
1.2
|
45
|
Caminhar
|
5
|
60
|
3
|
150
|
Correr
devagar
|
12
|
35
|
4,2
|
360
|
Correr
no limiar de lactato
|
18
|
15
|
2,7
|
540
|
Exercício de alta intensidade é melhor para perder gordura porque usa mais calorias por minuto. Com uma corrida leve de 30 minutos você pode usar 360 calorias, enquanto ao passar o mesmo tempo correndo num ritmo mais rápido pode queimar 540 calorias. Se você queimar mais calorias perderá mais gordura do que se queimar menos calorias. Desta forma, exercício de baixa intensidade só é melhor para queimar gordura se for longo o suficiente para queimar mais calorias totais que um exercício mais intenso de menor duração. Então, a chave para perder gordura é encontrar o equilíbrio entre intensidade e duração.
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