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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Quando Tudo Dói

O diagnóstico é difícil. O tratamento Alivia, mas não cura. A sociedade desconfia do paciente que vive de lamúria em lamúria. Esse é o cenário da Fibromialgia, que ataca oito mulheres a cada homem atingido.

Uma dor crônica e difusa ataca músculos, articulação, ligamentos e tendões. A sensação é de peso, aperto, facada, fisgada ou queimação. Atingem as pernas, e outros momentos as costas ou a cabeça, roubando a vontade de viver. As suspeitas então, começam a transitar entre doenças degenerativas, distúrbios glandulares, inflamações, problemas ósseos.


São pelo menos sete anos de sofrimento até encontrar alívio, segundo pesquisas que estimaram o tempo entre os primeiros sintomas e o tratamento da fibromialgia. Segundo a última pesquisa divulgada em novembro pela Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Segundo a pesquisa do Harris Interactive,  após entrevistar 904 pessoas no Brasil, Mexico e Venezuela, o Fibromiálgico consulta, em média sete especialistas até chegar ao tratamento correto. O atraso é atribuído a falta de informação dos pacientes (70% nunca ouviram falar da síndrome) e dos médicos ( 84% reconheceram que ainda não estão familiarizados com ela).

O pico de incidência da doença é dos 30 aos 55 anos. Entre os sinais estão cansaço desproporcional ao esforço, sono não reparador, formigamento nos membros, sensação de inchaço, dores na cabeça, bruxismo, depressão, ansiedade. O diagnóstico é como um jogo de xadrez, por isso é preciso excluir doenças graves que provocam sintomas semelhantes, como hipotireoidismo, distúrbio em que a glândula tireoide opera em ritmo lento, e artrite reumatoide. Até falta de vitamina D pode causar um quadro semelhante.

Para o diagnóstico o Conselho Brasileiro de Fibromialgia estabeleceu que deve haver dor generalizada por mais de três meses, além de sensibilidade em 11 de 18 pontos pressionados, além de perguntas e questionário realizados na consulta. Dois medicamentos são indicados para o tratamento: o antidepressivo duloxetina e o neuromodulador pregabalina. O stress pode ser gatilho de crises e parar de fumar e fazer exercícios ajuda muito.

A Atividade física é vista como aliada, e em estudo na Universidade  Georgetown, seis semanas de exercícios aeróbios melhoram a dor e a memória de mulheres com o mal. Porem não deve passar da conta, é indicado exercícios aeróbios moderados como caminhada e natação. E deve sempre ser acompanhados por fisioterapeutas e professores de educação física.

Texto elaborado pelo professor Müller Oliveira.
Fonte: Editora Abril revista Claudia nº7 ano 51, julho de 2012.

2 comentários:

  1. Interessante e deveria ser mais divulgado. A comunidade medica, como um todo, nao parece estar preparada para o diagnostico e menos ainda para tratamentos. Uma pena.

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    1. Existem agora os médicos especialistas em dor Cristina. Eles explicam e estudam muito sobre a fibromialgia ...mas ainda são poucos,não é mesmo?
      Obrigada pelo comentário!Abraço!

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