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quarta-feira, 26 de junho de 2013

É Hora de Acelerar o Crescimento?

* Hormônio do crescimento somente deve ser aplicado a crianças com deficiência na produção dessa substância.

O Crescimento normal reflete a boa saúde física e psíquica da criança ou adolescente. A alimentação equilibrada, sono adequado e a atividade física favorecem a qualidade de vida e contribuem para que a mesma chegue ao seu potencial genético de crescimento.



 Padrões estéticos, no entanto, podem ser diferentes daqueles que refletem saúde, e às vezes, proporcionam insatisfações, mesmo em quem está com o quadro clínico perfeito. Nesse cenário nasceu uma moda perigosa: crianças baixas e saudáveis muitas vezes recebem de maneira precoce o hormônio do crescimento, conhecido como GH (growth hormone), com intuito de torná-los adultos altos. Contudo, a terapia hormonal somente deve ser aplicada em crianças com deficiência na produção dessa substância pelo próprio organismo, pois a reposição é a melhor terapêutica para alterações hormonais.

 Em outros casos, o risco poderá não compensar o pequeno benefício, se ele existir. Isso porque os perigos de uso desnecessário do hormônio do crescimento incluem diabetes, escoliose (alterações na curvatura da coluna), hipertensão intracraniana benigna, problemas ósseos, dentre outros. Outro aspecto relevante a ser considerado quando o assunto é a definição pelo uso do GH é que algumas crianças podem crescer até em torno dos 19 anos, dependendo do ritmo de amadurecimento. Além disso, as características genéticas que influenciam a estrutura dos brasileiros são tão variáveis que filhos de mesmo casal podem ter estruturas completamente diferentes. Por isso, de acordo com os endocrinologistas pediátricos, a curva de crescimento precisa ser adaptada individualmente para mensurar se há alguma disfunção.

 Em 80 % dos casos a baixa estatura é resultado das características genéticas, sendo desnecessária a terapia hormonal, já os 20 % restantes vale ressaltar que doenças crônicas mal controladas (renais, hepáticas, pulmonares, cardíacas, hematológicas) são mais incidentes no comprometimento da curva do crescimento. 

Por isso é de suma importância, que a criança tenha uma avaliação fidedigna de seu médico, quanto às causas de sua baixa estatura para que seja apontado o tratamento mais adequado se for necessário. E fica o alerta: as marcas de lápis feitas na parede do quarto das crianças, não servem de parâmetros para terapia com hormônio do crescimento, tampouco a vontade de ser mais alto deve ser decisiva nessa opção.

Texto adaptado da revista Veja edição Especial "Nunca Mais" fevereiro 2013 texto Einstein Saúde pág. 33 (Everton Vieira)

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