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terça-feira, 11 de março de 2014

Dor na lateral do joelho: Saiba como reconhecer, tratar e evitar a SABI

Comum entre praticantes de corrida, a síndrome do atrito da banda iliotibial é causa frequente de dores na região. Fatores biomecânicos podem gerar lesão. 

Extremamente comum entre praticantes de corrida de rua, a síndrome do atrito da banda iliotibial (SABI) é uma frequente de dor lateral do joelho, considerada como esforço repetitivo e, geralmente, tratada com sucesso com uma abordagem conservadora. 

Fatores biomecânicos individuais como as dismetrias (diferença de comprimento dos membros inferiores), pisadas excessivamente pronadas, que causam rotação interna da tíbia, genu varum, ou “joelhos de cowboys”, e encurtamento da fáscia lata (estrutura fibrosa que envolve a porção lateral da coxa), estão ligados à gênese da doença. As fraquezas dos abdutores da coxa e dos glúteos médio e mínimo do quadril parecem também contribuir para o desenvolvimento da SABI.


A frequência e intensidade do treino também influenciam. A SABI é, geralmente, observada em pessoas que exercem esportes vigorosamente. Tendo-se em mente o fato de que, toda vez que o indivíduo treina, ocorre lesão tecidual e que, no repouso, o organismo faz a reparação, sabe-se que o aumento de volume e intensidade do esporte, em geral, quando o indivíduo visa uma determinada prova, faz com que haja quebra do equilíbrio/reparo e a lesão se desenvolva.

Por que ocorre?
Durante a prática esportiva, quando o pé toca o solo, existe uma fase denominada pela biomecânica como “momento varo”, no qual a superfície articular do joelho tende a abrir-se lateralmente, sendo contida pela estrutura denominada banda iliotibial. Isso ocorre entre 20° e 30° de flexão do joelho (média de 21°). Em indivíduos predisponentes, o atrito desta estrutura contra uma proeminência óssea do fêmur, denominada epicôndilo lateral, causa irritação e lesão. Estudos têm mostrado que a banda iliotibial torna-se, então, espessada, cronificando a doença. 

Meu joelho dói! 
A principal queixa inicial em pacientes com SABI é dor difusa ao longo do aspecto lateral do joelho. Estes pacientes, frequentemente, são incapazes de indicar um ponto específico de dor, mas, caracteristicamente, tendem a usar a palma da mão para indicar a dor ao longo de toda a face lateral do joelho. Com o tempo e a continuação da atividade, os sintomas progridem para um desconforto mais doloroso e puntiforme. Normalmente, a dor começa após a conclusão de uma corrida ou durante uma prova. No entanto, como a banda iliotibial torna-se cada vez mais irritada, os sintomas geralmente começam mais cedo, logo no inicio de um treino, passando a ocorrer mesmo quando a pessoa está em repouso. Os pacientes costumam observar que a dor é agravada durante treinos prolongados, durante “sprints” ou quando o indivíduo permanece sentado por longos períodos.

Diagnóstico 
No exame físico, nota-se sensibilidade à palpação lateral do joelho a aproximadamente 2cm acima da linha articular. Frequentemente é pior quando o paciente está com o joelho flexionado a 30°. Pode haver inchaço e pontos-gatilho no vasto lateral, glúteo médio, e bíceps femoral. 

Se o diagnóstico não foi conclusivo ou se outra patologia comum é suspeita, a ressonância nuclear magnética (RNM) pode auxiliar, fornecendo informações adicionais. Na imagem ao lado, a seta branca mostra acúmulo de líquido no epicôndilo femoral. Nos pacientes com SABI, a RNM mostra uma banda iliotibial espessada sobre o epicôndilo lateral do fêmur e, muitas vezes, detecta líquido em planos musculares profundos.

Vou ter que abandonar o esporte?
De jeito nenhum! O tratamento da SABI requer modificação provisória da atividade física, alongamento e fortalecimento do membro afetado. O objetivo é minimizar o atrito da banda iliotibial sobre o côndilo femoral. O paciente deve ser sempre encaminhado para um fisioterapeuta capacitado.

A meta inicial do tratamento deve ser o alívio da inflamação através da crioterapia e com ajuda de medicação anti-inflamatória. Durante a fase inicial do tratamento, o paciente deve nadar para manter a performance cardiovascular. Se o inchaço ou dor persistirem por mais de três dias após o início do tratamento, uma injeção local corticosteroide deve ser considerada. 

Como a redução da inflamação, o paciente deve iniciar um regime de alongamento da banda iliotibial, bem como de rotadores do quadril e flexores do joelho e plantares do tornozelo. Assim que houver alívio da dor, um programa de reforço muscular deve ser iniciado. Treino da força deve ser uma parte integrante do tratamento de qualquer atleta. Especial ênfase deve ser colocada no músculo glúteo médio. Este fortalecimento, inicialmente realizado pelo fisioterapeuta, deve ter continuidade pelo treinador. Não só para o tratamento, mas também na prevenção da recidiva da lesão. 

A cirurgia raramente é indicada, mas o procedimento mais comum é a ressecção da porção posterior da banda iliotibial. Ou seja, retira-se uma pequena peça triangular ou elíptica da parte posterior da estrutura, cobrindo o epicôndilo lateral do fêmur.

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