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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Cresce o uso de drogas para epilepsia e diabete no tratamento da obesidade

Texto elaborado pela Professora Fernanda Zanchetta.
Fonte: O Estado de São Paulo, Domingo, 5 de Agosto 2012 pág A20.

O aumento do consumo de drogas utilizadas no tratamento da epilepsia e diabete cresceram em menos de um ano após a proibição da venda de remédios derivados de anfetamina usados no tratamento da obesidade pela Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária). No entanto, esses medicamentos (topiramato, liraglutina, bupropiona e metformina) não foram aprovados e nem amplamente testados no combate a obesidade, não sendo totalmente seguros e eficazes para estes casos, embora façam perder peso. Por isso têm sido indicados para quem não consegue emagrecer tomando sibutramina ou orlistase, as duas opções oficiais restantes.

A falta de opção de remédios para emagrecer fez com que aumentasse a prescrição por parte dos médicos de remédios como o anticonvulsivante topiramato, que cresceu 64% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. Entre os principais efeitos colaterais estão lentidão cognitiva, diminuição de raciocínio, esquecimento de palavras em um discurso e malformação fetal (risco de lábio leporino).

O Victoza (liraglutida) indicado para o tratamento do Diabetes teve uma explosão de vendas após reportagem em uma revista que apontou como a droga “milagrosa” na perda de peso.
Segundo depoimento da professora de inglês Sônia Aparecida Moreira do Nascimento, que chegou a consumir o Victoza, suspendeu o tratamento por não suportar os efeitos adversos, além de não perder peso, decidindo por fazer a cirurgia de redução do estômago.

Outro medicamento que teve seu consumo aumentado foi o uso de antidepressivos no combate a obesidade.

De acordo com Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para Estudos da Obesidade, muitos médicos prescrevem esses medicamentos para quem quer perder 3 ou 4 kilos, sendo inaceitável. São remédios não aprovados para tratar a obesidade, e nesses casos, os riscos são maiores que os benefícios.

Para Lembrar: Nos EUA foram aprovados novos remédios para combater a obesidade, sendo eles o Belviq (lorcaserina) e Qsymia (mistura de fentermina, derivada de anfetamina e topiramato indicado para tratar epilepsia e tratar enxaquecas). Ambos são indicados para adultos com IMC igual ou superior a 30 ou para adultos com IMC maior que 27, desde que tenham ao menos uma comorbidade associada, como hipertensão, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e ou colesterol alto.

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